sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Goela abaixo

O jornal o Estado do Maranhão, na edição de sexta-feira passada, publicou a coluna Panorama Político do Ilimar Franco, que inicia com uma nota reveladora do medo que Sarney e Roseana Sarney sentem com respeito à candidatura de Flávio ao governo do estado.

A íntegra da nota (Goela Abaixo) é a seguinte: “Em almoço da ministra Dilma Rousseff com o PCdoB, anteontem, o presidente do PT, José Eduardo Dutra pediu que o partido retire a pré-candidatura do deputado Flávio Dino ao governo do Maranhão e apóie a reeleição da governadora Roseana Sarney (PMDB). O presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP), já havia feito o pedido ao presidente Lula em café da manhã no mês passado”.

Com a publicação no jornal dos Sarney, agora é oficial: o esperto senador deseja obstinadamente afastar Flávio Dino da disputa com sua filha pelo governo do estado. Eles têm pavor do que Dino representa: um político inatacável, que se destaca pelo brilhantismo de sua atuação na Câmara Federal e que hoje é ponto de referência em qualquer assunto que envolva os interesses maiores do Maranhão. Todos o procuram porque confiam nele.

Além disso, os Sarney sabem, por meio das pesquisas que mandam fazer, que 65% dos maranhenses querem renovar a política do Maranhão e querem um nome novo para governador. Daí o pavor. Daí terem tentado primeiro cooptá-lo, e agora, como não deu certo, querem impedir a sua candidatura.

José Eduardo Dutra foi ao PCdoB atender ao pedido de Sarney, pois é firme a convicção de que a direção nacional não intervirá no Maranhão a favor de Roseana contra Dino. Dutra cumpriu protocolarmente a sua missão se dirigindo ao PCdoB, que na verdade nada fará contra um dos seus mais importantes filiados e apoiará sua candidatura ao governo do estado. Os Sarney esperaram ardentemente que uma diretriz da Convenção Nacional do PT escolhesse Roseana como candidata a ser apoiada pelo partido no Maranhão. Como não veio, bateu o desespero.

Vão sofrer muito tentando ganhar do Flávio...

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Só em um governo de Roseana

O governo de Roseana Sarney começou mal. Sua origem é um golpe de estado jurídico, como denunciou o ex-Ministro Resek. Golpe esse consolidado após o julgamento em que Jackson Lago perdeu o cargo por quatro votos a três, seguido do inusitado, pois decidiram rasgar a Constituição Brasileira e entregar o governo a quem havia perdido a eleição de governador.

Ilegítimo que é, o governo de Roseana parece nau sem rumo, cujo exercício da falta de direção e poder desviado cabe aos secretários de estado, que deveriam tão somente cumprir ordens. Tudo sob a batuta e regência(ou ausência dela) do Secretário de Saúde, que deveria abrir os olhos, arregaçar as mangas e tratar de cuidar de um setor que hoje é o campeão de reclamações do povo maranhense.

O estado está tão acéfalo e em situação tão descontrolada que obrigou o deputado Joaquim Haickel, um dos mais antigos e leais integrantes do bloco oligárquico, a proferir discurso na Assembléia Legislativa, em que, manifestando indignação, proferiu, entre outras coisas: “Os secretários estão usando a maquina pública para minar as bases políticas e seduzir eleitores. Isso é admissível apenas na selva. Não é preciso que um deputado que esteja no cargo de secretário faça uma coisa dessas.” E disse mais: “Vão ter que me engolir!” Essa indignação já foi precedida por mais deputados da base, como Alberto Franco e outros.

Sem controle, o governo virou a tal selva da qual nos fala Haickel e cada um procura crescer por cima de tudo e de todos. Um “salve-se quem puder”.

Não obstante, Roseana Sarney faz ouvidos moucos, como se não fosse com ela. E não deve ser mesmo... Talvez o seja, sim, com algum outro que efetivamente dê as cartas no governo. Talvez ela pense que tem razão em agir assim e queira também apenas se salvar na confusão.

E tudo isso se justifica pela falta de legitimidade, de projetos e de programas de governo. Gastaram no carnaval mais do que Pernambuco e Bahia, enquanto para o interior do estado não existe dinheiro nem para o abastecimento de água.

Acabaram com programas como o Saúde na Escola, programa muito bem avaliado pela população, pois dentro da escola os alunos e familiares tratavam os dentes, recebiam noções de saúde e higiene, acesso a exames laboratoriais, etc. Tudo isso dentro das próprias instituições de ensino, mais de cem no estado, um trabalho admirável de um grupo de profissionais abnegados e dedicados a dar sua parte por um Maranhão melhor. Hoje estão sem ter o que fazer. Uma pena!

Em contrapartida, aparece-nos suspeitíssimo programa, repudiado por muitos, para fazer testes de AIDS compulsoriamente em alunos da rede pública. Uma inovação no mundo, um atentado ao direito privado dos alunos, mas certamente um grande negócio para alguns. Os mesmos de sempre, por óbvio.

E é nesta esfera, a da Saúde, que as coisas seguem cada vez mais complicadas. Desde a falta de remédios controlados para idosos e a brutal intervenção no SUS, que permitiu ao governo estadual controlar, pela primeira vez, para o bem e para o mal - principalmente este último - os recursos e as decisões sobre o sistema. Isso inaugurou um viés político que é altamente prejudicial à população. Some-se a isso a compra nebulosa de hospitais no interior; a troca das empresas administradoras dos hospitais, utilizando obscuras dispensas de licitações; a privatização dos exames laboratoriais, com o conseqüente abandono dos bem montados laboratórios do estado e de experientes profissionais. Isso para citar apenas alguns dos tantos atos desconexos que somente concorrem para piorar ainda mais a sofrível oferta de saúde pública no Maranhão.

Ainda sobre os hospitais, o jornal O Imparcial publicou excelente matéria dos jornalistas Kássia Brito e Francisco Junior que mostra a terrível bagunça e irresponsabilidade que é esse programa de construção de 65 hospitais no estado. Além da denúncia do CREA de que era impossível fazer licitações como as realizadas pela Secretaria de Saúde para contratar as obras (não havia projetos, sondagens e nem mesmo terrenos para que as empresas interessadas pudessem orçar os prédios), depois soube-se da estranha desistência de certas empresas (que precisam de obras para se manter) em participar, abrindo espaço para dispensas de licitação igualmente estranhas. Ou seja, foram dispensados do procedimento três lotes de hospitais (essa história de “lotes” nenhum engenheiro que se preze entende...) com valor de R$ 57,8 milhões, atribuindo-se aos “escolhidos” a justificativa de “notória especialização”, o que mostra a que ponto chegou o vale tudo das dispensas na secretaria.

Não bastasse isso, percebe-se claramente a ilegalidade dessas condutas na Saúde, já que a construção dos hospitais não foi tema de decisão do Conselho Estadual de Saúde, o que seria obrigatório.

O padre João Maria, que está no Conselho desde 1993, diz que “esses hospitais foram colocados sem nenhum critério” e destaca a necessidade de estudos prévios detalhados de um perfil epidemiológico e populacional para então definir onde construir polos de atendimento. O religioso mostra que existem pequenos municípios que já possuem hospital e estão recebendo um outro, loucura completa e desperdício e conclui que não é assim que se vai melhorar a saúde no estado.
Já os Presidentes dos Conselhos Regionais de Farmácia e de Enfermagem levantam fundamentais indagações sobre a questão de recursos humanos para o pacote de hospitais prometido pela Secretaria. Precisa falar mais? E assim, vão-se pelo ralo 300 milhões de reais...
É muito dinheiro sendo jogado fora.

Só para manter na memória a ganância de Roseana Sarney: foram mais de R$ 600 milhões tomados das prefeituras conveniadas no governo Jackson Lago, depois tomou mais de R$ 1 bilhão emprestados sem saber em que iria usar, sem projeto, sem nada.

Como estamos vendo agora, o dinheiro se esvai. Decerto rumo ao bolso dos empreiteiros amigos. A conta? Essa fica para o povo pagar, como sempre...

E mais uma: não sei se já repararam que colocaram a refinaria eleitoral quase em frente da célebre Fabrica de Rosário, aquela que só funcionou no dia da inauguração na presença do desprevenido presidente Fernando Henrique Cardoso. Será coincidência, incompetência ou escárnio? São uns brincalhões...

Que simbolismo!

E para terminar: é impressionante o descaso com que o governo federal trata o Maranhão. A estrada mais importante do estado, no trecho entre São Luis e Peritoró, ficou semidestruída no rigoroso inverno passado. Passou o ano e nada fizeram para recuperá-la, além de um tosco tapa-buracos. Agora, mesmo com as poucas chuvas deste período, a estrada está péssima e no Campo de Perizes o asfalto está saindo em camadas. À noite, com chuvas, o perigo é total por falta de sinalização horizontal da pista. É um convite ao desastre.

Eles não respeitam o Maranhão, que também não se faz respeitar!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Para entender...

Embora a fala de Lula sobre os perigos dos palanques duplos tenha incluído bronca leve no PT de Minas, dividido entre dois pré-candidatos enquanto um peemedebista lidera as pesquisas, o PMDB interpretou as palavras do presidente como um recado aos seus postulantes e sobretudo ao ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), que pretende enfrentar na Bahia Jaques Wagner, um governador não apenas petista como próximo do presidente.

Escaldado, o PMDB enxergou mensagem subliminar também na ameaça de Lula de não ir aonde houver encrenca. Aí, o destinatário seria o queixoso Sérgio Cabral. Mas o governador do Rio não quer exclusividade? Sim, mas neste caso é o Planalto que investe no segundo palanque, de Anthony Garotinho (PR).

RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br

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PT deve dizer "não" a PMDB, afirma Singer

Num momento em que a simples menção ao PMDB no documento petista sobre políticas de alianças provocou intenso debate no congresso do partido que terminou ontem --e que resolveu não citar a sigla como principal aliada na campanha--, o cientista político André Singer vai além: defende que o PT tenha coragem de dizer "não" ao PMDB.

Singer, que foi secretário de Imprensa e porta-voz da Presidência no primeiro mandato de Lula, afirma que o "baixo teor programático do PMDB é danoso para o sistema partidário brasileiro" e que o PT ganharia mais se desse preferência a uma aliança com o PSB.
FOLHA - O PT ainda é um partido de massas e de trabalhadores?

ANDRÉ SINGER - Continua sendo, mas já com as mudanças que eram previsíveis, de acordo com a trajetória dos grandes partidos socialistas das democracias ocidentais. O PT teve uma trajetória de sucesso eleitoral relativamente rápida. Isso faz com que o peso no partido dos que têm mandato comece a crescer. Essa trajetória faz com que o grau de participação, a chamada militância, vá diminuindo ao longo do tempo. Não é mais a militância da primeira década.
FOLHA - O que fez a influência de Lula crescer tanto no partido?

SINGER - O principal fator é o que eu tenho chamado de lulismo. É um fenômeno novo. Não é o resultado, ao meu ver, de um realinhamento eleitoral. A base social que elegeu Lula em 2006 é diferente da que o elegeu em 2002. Essa nova base social são os eleitores de baixíssima renda, foram o resultado de políticas de governo do primeiro mandato. Esse primeiro mandato significou uma mudança tão importante na estrutura eleitoral do país que deu ao presidente uma base que é relativamente autônoma do partido.

FOLHA - É uma base diferente daquela que sustenta o PT?

SINGER - O PT tem uma base eleitoral ampla, mas é uma base historicamente de classe média. O lulismo trouxe essa novidade de estar ancorado nessa base de baixo. Isso faz com que a adesão seja mais a uma figura que tem grande visibilidade do que a uma instituição, a um partido. Eu acho que é possível que haja uma convergência entre essa base social e o PT.

FOLHA - Se essa adesão ao projeto se confirmar, garantiria, então, a eleição da escolhida do presidente?

SINGER - É a minha percepção. É mais uma adesão de projeto do que carismática.

FOLHA - Quais os efeitos, para o PT, de uma aliança com o PMDB?

SINGER - O PMDB tem se caracterizado por ser um partido de baixo teor programático, o que é danoso para o sistema partidário brasileiro. Faz com que a política fique parecendo algo que diz respeito aos interesses dos políticos.

FOLHA - Então é ruim para o PT?

SINGER - A opção preferencial pelo PMDB fortalece esse aspecto negativo. Ela é compreensível do ponto de vista pragmático. Na minha opinião, o PT deveria arcar com um certo risco de procurar primeiro os partidos que estão mais próximos a ele no campo de esquerda e de centro-esquerda. No caso, o PSB, que tem como pré-candidato Ciro Gomes. O PSB ainda é um partido ideologicamente mais próximo do PT. Eu também poderia me referir ao PDT, ao PC do B. O PT deveria retomar uma prática de que suas alianças fossem orientadas pelo programa.

FOLHA - O PT decidiu não correr o risco por ter uma candidata eleitoralmente fraca?

SINGER - Eu acho que o problema é de outra natureza. Acho que o pragmatismo é uma força extraordinária em partidos eleitorais. Todo partido tende a ser fortemente pragmático.

FOLHA - Mas se o candidato fosse alguém mais conhecido do eleitor, seria diferente?

SINGER - Eu não sei. Uma vez estabelecidos os critérios pragmáticos, como o tempo na TV e essa relativa capilaridade eleitoral [do PMDB], sempre será um elemento fortemente levado em consideração. O que está em jogo é pragmatismo versus opção programática.

FOLHA - O fato de Lula ter escolhido a candidata enfraquece o PT?

SINGER - Essa é uma condição que está relacionada com a grande influência de uma liderança carismática, que tem os votos. Sem dúvida, ela significa que o partido é fortemente influenciado por essa liderança.

FOLHA - O lulismo pode engolir o PT?

SINGER - A questão se vai haver essa convergência ou não vai depender de em que medida esses eleitores que a meu ver aderiram ao lulismo irão pouco a pouco votar no PT. Nas eleições de 2006 os estudos mostram que isso não aconteceu. A base social do PT continua sendo a base social tradicional, mais forte no Sudeste e no Sul do que no interior do Norte e Nordeste. Dá para ver essa diferença entre lulismo e petismo.

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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Pobre Sarney

José Sarney dedica hoje a sua coluna semanal na Folha de S.Paulo a fazer um rosário de lamentações em torno da dificuldade de se financiar as campanhas políticas. É, no mínimo, irônico. Eleito pela primeira vez deputado federal em 1954, dono do Maranhão desde a década de 60 quando se elegeu governador, Sarney conhece como poucos os caminhos para se eleger. Escreveu Sarney:

- Se o dinheiro não sai de um financiamento público e não sai de particular, e se uma equipe de marqueteiro e sua parafernália eletrônica não custam menos de 10 milhões de reais, de onde virá o dinheiro? (…) Assim, a democracia, que é barata, fica cara, porque a solução será a porta escusa do caixa dois e seus custos inconfessáveis.

Por Lauro Jardim

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Imortal ou Imoral?

Que vergonha o Sarney fez os maranhenses passarem!!! Viram o primeiro dia de desfile das escolas de samba de São Paulo, na noite de sexta-feira, transmitido ao vivo pela Rede Globo de Televisão para todo o Brasil e mais de 110 países, direto da Passarela do Anhembi???!!! Pois é..., a terceira escola a se apresentar foi a Acadêmicos do Tucuruvi, que entrou na avenida, depois da meia-noite, homenageando a nossa Ilha do Amor com o tema "São Luís: um universo de encantos e magias"!!! Meu amigo, lá pelas tantas, o apresentador Kleber Machado começou a lembrar maranhenses ilustres, como Gonçalves Dias, Aluísio Azevedo, Arthur Azevedo... Aí, um dos comentaristas interveio e incluiu na lista o escritor Ferreira Gullar, poeta e imortal!!! E como no samba-de-enredo havia um trecho falando de "terra de imortais", o jornalista da Globo "pegou pesado", mandando essa: "ALÉM DE FERREIRA GULLAR, IMPORTANTE ESCRITOR DO NOSSO PAÍS, FALAR DE SÃO LUÍS NOS REMETE A OUTRO IMORTAL, OU MELHOR, IMORAL, CUJO NOME PREFIRO NEM MENCIONAR"!!! Nem precisava mesmo!!!

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Cúpula do PT defende aliança formal com PMDB após excluir partido de resolução

Sem incluir a aliança com o PMDB na resolução que estabelece diretrizes para um futuro governo petista caso a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) vença a disputa de outubro, a cúpula do PT saiu hoje em defesa da união formal com os peemedebistas.

O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, disse nesta sexta-feira que os petistas estão dispostos a "casar" com o PMDB, mesmo sem mencionar explicitamente a aliança nas diretrizes de governo.

"Numa resolução como essa, não cabe você ficar nominando os partidos. Por que não cita o PDT, o PTB, todos os partidos? A ação com os partidos não acontece em função do tipo de resolução. Nós queremos casar, sim, com o PMDB. Estamos casados hoje sob o governo Lula. E queremos continuar casados sendo governo Dilma", disse Dutra.

O presidente do PT afirmou que, apesar de um grupo de delegados criticar a união com os peemedebistas, o partido está unido em torno da governabilidade --o que incluiu a aliança com outras legendas da base. "A unidade que está tendo aqui, que se expressou no documento, não é uma unidade artificial, arrancada a fórceps."

Na resolução com as diretrizes para um eventual programa de governo de Dilma, o PT manteve a disposição de firmar alianças com partidos de centro-esquerda em torno do nome de Dilma, mas não fez menção específica à aliança com o PMDB --como foi defendido por delegados do partido.

O deputado José Genoino (PT-SP) apresentou emenda que pedia a inclusão, no texto, da aliança prioritária com o PMDB nas eleições de outubro. A emenda acabou derrubada pela maioria dos delegados, que mantiveram o texto original, que menciona apenas a necessidade de o PT "fortalecer um bloco de esquerda e progressista, amparado nos movimentos sociais".

O partido cita, no texto, apenas o PSDB, DEM e PPS como opositores diretos do PT nas eleições de 2010. Na prática, o partido estaria liberado a firmar alianças com todas as demais legendas de centro-esquerda, com exceção dos partidos de oposição.
"De um lado, os neoliberais representados pela aliança DEM/PSDB/PPS, derrotados em 2002 e 2006, encurralados ideologicamente depois da crise econômica global e sem projeto para o país. De outro, o projeto popular implementado por Lula que levou o Brasil a deixar o papel de ator coadjuvante na cena mundial", diz o texto.

Alianças

O deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), ex-presidente nacional do PT, disse que o partido não pretende priorizar alianças porque considera que todas as legendas da base são importantes para as eleições presidenciais. "Ontem foi ao ar programa do PSB que coloca dúvida sobre as eleições de 2010. Queremos fazer o debate com todos, mas não queremos estabelecer nenhuma prioridade, mesmo que baseada na questão programática", afirmou.

Para o petista Marcos Sokol, que disputou a presidência do PT, a aliança com o PMDB é um erro na história do partido. "Questiona aliança com o PMDB. "Aliança para que? Para continuar o balcão de negócios que resultou no mensalão?", questionou.

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