sexta-feira, 16 de abril de 2010

400 mil empregos?

Cafeteira já dizia, criticando Roseana Sarney em um dos seus governos: “ O governo de Roseana começa quando ligamos a televisão. Quando ela é desligada o governo acaba!”

Isso era dito há mais de 10 anos e continua verdadeiro e atual. Geddel Vieira Lima ,ex-ministro do governo Lula, e candidato pelo PMDB ao governo da Bahia, criticando a enorme propaganda do governo da Bahia do seu oponente do PT Jaques Wagner, declarou que seria maravilhoso se todos os baianos pudessem morar na propaganda do governo, porque na vida real as coisas eram muito diferentes. É o que acontece no Maranhão.

Na televisão vemos um Maranhão maravilhoso, progredindo, com uma governadora atenta e no comando, criando com suas ações mágicas 400 mil empregos no estado. Uma coisa fantástica, se não fosse tudo ficção e se não existisse apenas quando a propaganda passa na televisão. E como passa! De cinco em cinco minutos elas são repetidas.

A vida real é muito diferente. O deputado Marcelo Tavares, curioso, foi pesquisar nas estatísticas do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego, oficiais, portanto, e levou um susto. Na verdade, desde que Roseana Sarney se aboletou no governo do Maranhão, o ritmo crescente de criação de empregos desde o meu governo e depois no de Jackson Lago, que colocava o Maranhão em destaque como percentualmente um dos estados onde mais se criavam empregos, estava de volta ao passado, pois tudo se inverteu e o estado está colocado neste ano de absoluto desgoverno, como o último do país. Só criou um pouco mais que Alagoas, mas este tem a metade da população do Maranhão. Assim, na verdade, ocupamos o último lugar.

Vamos dar a palavra ao deputado Marcelo Tavares, transcrevendo trechos de seu discurso na Assembléia, publicados no JORNAL PEQUENO:

Os números que desmontam a farsa da criação de centenas de milhares de empregos propagada na publicidade oficial do governo foram apresentados pelo presidente da Assembléia Legislativa, deputado Marcelo Tavares (PSB), durante a audiência pública, na última quarta-feira, 7, que discutiu a implantação da refinaria Premium da Petrobras, no município de Bacabeira (MA).

Enquanto o Brasil gerou 1,4 milhão de empregos formais, o Maranhão criou só 2.737 novos empregos, que representam pífios 0,81% do crescimento brasileiro. Apesar da crise econômica mundial, o país nunca tinha atravessado um período de crescimento tão rápido e vigoroso.

Para efeito de comparação, o vizinho estado do Piauí gerou 15,6 mil novas oportunidades de trabalho, quase oito vezes mais que o Maranhão. O Ceará criou 75 mil empregos, o Rio Grande do Norte embora seja o Estado com menor economia comparada com a maranhense obteve 12,5 mil vagas, a Paraíba 18 mil, Pernambuco 56 mil.

Alagoas gerou apenas 1.883 vagas, mas teve desempenho proporcional melhor que o Maranhão. Enquanto a população maranhense é constituída de 6,3 milhões de habitantes, Alagoas tem somente a metade disso – cerca de 3 milhões.

Na análise das estatísticas por atividade econômica, o Maranhão apresentou o seguinte desempenho: extrativismo mineral criou 149 vagas; na indústria de transformação 640 vagas; na construção civil foram menos 122 vagas e nos serviços industriais de utilidade pública menos duas vagas; no comércio e no serviço 3.788 vagas criadas, sendo que foram menos 334 na área de serviço; na administração pública 83 vagas; na agropecuária 2.737 vagas e com maior número de demissões chegando a 1.465.

Os dados por município avaliam somente os que possuem mais de 30 mil habitantes na estatística do governo federal. O município que mais gerou contratações foi Açailândia com mais 1.162 vagas.

Já o município de Rosário, vizinho ao local do empreendimento da Petrobras, registrou uma admissão, duas demissões e menos uma vaga no trabalho formal.

“O impacto econômico naquela região, até agora, é nulo, não existe nenhum, mas quando passamos naqueles municípios temos placas anunciando 80 mil novos empregos, que faz com que o cidadão se sinta animado a deixar seu município de residência e passar a fazer parte daquela área, morando perto de um empreendimento dessa magnitude”, avaliou Marcelo Tavares.

A famosa e badalada refinaria que segundo Roseana iria criar 80.000 empregos agora vai ter que criar 80.001 pois, a região de Rosário onde se inclui Bacabeira ao invés de ganhar empregos, perdeu um.

Dados dignos de um governo de farsa, de falsa propaganda, de zero em trabalho e sem nenhuma credibilidade no que diz.As estatísticas são um tormento para Roseana e seu falso governo. Elas estão sempre desmentindo o que diz o governo e até obrigaram a Secretária de Planejamento do governo Roseana a dizer que 1990( governos de Lobão e Roseana) foi a década perdida para o Maranhão e que meu governo foi onde tudo mudou pois o estado cresceu muito mais que o Nordeste e do que o Brasil no período.

Mas como tudo nesse governo vem coberto de suspeição eles gastaram muito dinheiro público fingindo fazer capacitação para o trabalho. Tudo, como é marca registrada desse governo, por dispensa de licitação. Entre outros destacamos os contratos com a Associação Nacional dos Garimpeiros de Serra Pelada aquinhoada com R$ 876.850,00 com prazo de 3 meses; Centro Educacional e Profissional do Coroadinho, que recebeu R$ 439.150,00, também com prazo de três meses; e para demonstrar a extrema seriedade desses treinamentos destacamos o contrato com a Associação Folclore Cultural Recreativa Espiritualista e PrograssistaTambor de Crioula União de São Benedito que recebeu R$ 115.200,00 para, em três meses de contrato, promover cursos relacionados ao setor industrial e tecnológico, no município de Paço do Lumiar.

Muito estranhos, não? Porém há muito mais, tão esquisitos como esses. Essa é apenas uma amostra de como trabalha o governo de Roseana, jogando dinheiro pelo ladrão.

‘Eita’ governo irresponsável para com o povo do Maranhão. Poderia ser outro o resultado?

Foi magnífica a reunião do PSB que encampou a candidatura de Flávio Dino. Há muito tempo não via reunião política tão vibrante e entusiasmada. O discurso de Flávio Dino foi muito bom em rumo à conquista do governo do estado nas eleições deste ano.

E, na próxima sexta-feira faz um ano que Jackson Lago foi retirado do governo por um golpe de estado jurídico, como disse o ministrp Resek. Vamos participar de um encontro suprapartidário na Assembléia Legislativa, às 9 horas da manhã no dia 16.

O que aconteceu com o Maranhão nesse período?

Incrível, Roseana parou o PAC Diamante e usa fotografia de obra de viadutos que ela interrompeu para dizer que está trabalhando.

Realmente, de volta ao trabalho da propaganda!!!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Diretório do PSB define apoio à Flávio Dino

“É missão do PSB maranhense, junto com outras forças democráticas e progressistas, derrotar de uma vez por todas a única oligarquia que ainda resta nesse País, que é o grupo liderado pelo senador Sarney, do Amapá, que tanto infelicita o povo maranhense e envergonha o Brasil”,Carlos Siqueira, secretário nacional do PSB.

O Diretório Estadual do Partido Socialista Brasileiro (PSB), reunido neste domingo em São Luís, no plenarinho da Assembleia Legislativa, aprovou, por unanimidade, um indicativo de apoio à pré-candidatura do deputado federal Flávio Dino (PC do B) ao governo do Estado. Na ocasião, foram eleitos primeiro e terceiro vice-presidentes do partido, respectivamente, os deputados estaduais Domingos Paz (PSB) e Marcelo Tavares (PSB).

A reunião dos dirigentes estaduais socialistas encerrou a programação do seminário “Políticas Públicas para a Construção de um Maranhão Socialista”, iniciado na sexta-feira (9), no auditório “Fernando Falcão”, da Assembleia Legislativa, com um grande ato político de apoio à pré-candidatura de Flávio Dino a governador.

Mais de 400 militantes, dirigentes, filiados, parlamentares e executivos pessebistas de mais de 100 municípios e de todas as regiões do estado participaram do seminário. Os principais temas em discussão foram as experiências do modo socialista de governar, as bandeiras de luta do partido em cada região e a conjuntura política estadual e nacional.

Humberto Coutinho e Flávio Dino: aliança que resiste às “pressões” do grupo Sarney

Marcaram presença no ato político o primeiro secretário nacional do PSB, Carlos Siqueira, o prefeito de Caxias, Humberto Coutinho (PDT), o dirigente estadual do PT Bira do Pindaré, o vice-presidente estadual do PC do B, Gérson Pinheiro, o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), o presidente estadual do PSB/MA, José Antonio Almeida, os deputados estaduais Domingos Paz (PSB), Cleide Coutinho(PSB) e Marcelo Tavares (PSB), presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, o deputado federal Ribamar Alves (PSB) e o deputado federal e pré-candidato a governador Flávio Dino (PC do B).

Na oportunidade, Carlos Siqueira disse que o projeto político e eleitoral do PSB do Maranhão tem consistência e conta com total apoio da direção nacional do partido. “É missão do PSB maranhense, junto com outras forças democráticas e progressistas, derrotar de uma vez por todas a única oligarquia que ainda resta nesse País, que é o grupo liderado pelo senador Sarney, do Amapá, que tanto infelicita o povo maranhense e envergonha o Brasil”, declarou.

O ex-governador José Reinaldo (PSB) parabenizou o Partido dos Trabalhadores (PT), em especial os 87 delegados que votaram a favor da aliança com o PC do B, no encontro do PT que deliberou sobre sua política de alianças para as eleições de 2010. “O PT não se deixou afundar, não se dobrou e decidiu ficar ao lado povo e, mais uma vez, contribuir para derrotar a oligarquia Sarney”, disse.

“Com o governo do Roseana, o Maranhão está de volta ao atraso. Os indicadores sociais pioraram nesse quase um ano de desgoverno. Segundo o IBGE, o Maranhão lidera o ranking dos estados com o pior índice de desemprego. Mais uma vez, o PSB cumpre seu papel de vanguarda da política do Maranhão ao articular, junto com outras forças, o projeto político que levará as oposições de volta ao comando do governo do Estado”, afirmou Marcelo Tavares(PSB).

Bira do Pindaré, por sua vez, disse que o grupo Sarney está desesperado porque perdeu o apoio do PT. “Eles vão fazer de tudo para nos dividir, nos dispersar e nos intrigar. Essa é a tática historicamente empregada pelo grupo Sarney para continuar no poder. É preciso estar vigilantes. Não tenho dúvida de que as forças que se aglutinam em torno de Flávio Dino têm tudo para ganhar as eleições”, esclareceu.

Em sua fala emocionada, Flávio Dino afirmou que a política não é um jogo e nem uma negociata. A política é, na verdade, uma declaração de amor ao próximo. “Sinto-me honrado em receber o apoio do PSB porque temos a mesma história, os mesmos compromissos. E vamos fazer uma boa aliança, que segundo o vice-presidente José de Alencar (PR), é aquela que o povo entende. Há um fosso entre o que o Maranhão é e o que pode ser. Temos a possibilidade de virar uma página na política maranhense. Meus aliados de campanha serão meus aliados de governo”, declarou.

Avaliação

Para José Antonio Almeida, o seminário e a reunião do diretório marcaram a arrancada do PSB rumo às eleições de 2010. “Foi um momento importantíssimo para o PSB do Maranhão. Analisamos em profundidade a conjuntura política nacional e estadual, discutimos sobre nossas bandeiras de luta e as experiências socialistas de administrar. Temos clareza do papel que cumpriremos no processo eleitoral e, com certeza, seremos vitoriosos mais uma vez porque estamos unidos e conscientes”, explicou.

Para o ex-deputado federal Constituinte do PSB/MA, José Carlos Sabóia, que a convite da direção estadual colaborou na discussão sobre a análise de conjuntura nacional, o PSB maranhense joga um papel decisivo nas eleições de 2010 no sentido de inserir o Maranhão no contexto brasileiro e realizou um evento histórico e memorável. “A convicção que eu tenho é a de que o Maranhão não faz parte do Brasil. Aqui é o atraso do atraso. O PSB, junto com as outras forças democráticas e progressistas, precisa conquistar o poder estadual e promover as mudanças que o povo maranhense deseja”, afirmou.

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Zé Reinaldo é símbolo da rejeição a Sarney no MA, diz José Carlos Sabóia

“O ex-governador José Reinaldo é hoje o símbolo da rejeição ao domínio do Sarney no Maranhão e, por isto, merece o respeito de todos e o mandato de senador do Maranhão. Reconheço-o hoje como um grande estrategista político e o responsável pela união das oposições no Maranhão”.

A afirmação foi feita pelo ex-deputado federal Constituinte José Carlos Sabóia (PSB) , durante palestra proferida no Congresso Estadual do PSB, na Assembleia Legislativa.

José Carlos Sabóia relembrou um episódio ocorrido na Câmara Federal , em 1994, no qual José Reinaldo, à época aliado de Sarney, e Roseana tentam convencê-lo a atenuar as duras críticas que fazia e faz ao domínio do Sarney no Maranhão.

Ele completa a narrativa, afirmando que nunca acreditou que José Reinaldo pudesse hoje ser considerado um traidor pelo grupo Sarney. José Carlos Sabóia reconhece que José Reinaldo teve um gesto ousado ao romper com o grupo Sarney e levar as oposições à vitória e ao poder estadual.

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O fiasco: Imperatriz, abençoada por Deus, mas nunca ingênua por natureza

Presenciou-se o maior golpe de mestre numa coletividade com a inauguração do nosso estádio municipal concebido por obra e graça do governador cassado Jackson Lago. Diria o homem simples da roça: “passarinho faz o ninho e pardal bota o ovo”.

Tomado de vontade política, Doutor Jackson , planejou, preparou e a governadora vem e faz a festa. É de se indagar: como no caso da ponte. Será que a atual governadora teria a mesma vontade política e arrancar do zero para doar a municipalidade um estádio da magnitude do agora reinaugurado Frei Epifânio D’Abadia?

Desconsidere que de quebra já surrupiaram a origem do nosso querido frei. De Frei Epifânio D’Abadia, agora o religioso consta no estádio sem sua origem. Somente Estádio Frei Epifãnio. Mas isto não é nada. Chega ser hilariante se não fosse constrangedor a festa de inauguração realizada com um amistoso entre um combinado local contra uma equipe da categoria inferior ou sub-reservas do tradicional time Uruguaio, Penarol.

O ato festivo expôs a desorganização de um governo loteado entre falanges de interesses. Os responsáveis pela festa determinaram que o ingresso para o jogo inaugural fosse trocado por alimentos o que deixou margem à atuação de especuladores.

E não é que os cambistas fizeram a festa? O que era para ser um evento de grande repercussão positiva resultou numa mega atrapalhada dignas dos grandes pastelões. Depois de muitas idas e vindas, de muitas improvisações, a multidão compareceu para assistir o que seria o espetáculo da década. E o que assistimos? Um jogo medíocre do nosso combinado local contra uma equipe improvisada representada pelos reservas e jogadores das categorias inferiores do tradicional time da República Oriental do Uruguaio tendo em vista que a equipe principal está disputando arrenhidamente o campeonato nacional daquele país platino.

Sinceramente, é brincar com a nossa santa ingenuidade. Por que não brindaram nossos torcedores pelo menos com um time misto do Flamengo, Vasco, Botafogo, Fluminense ou uma equipe média do ranking nacional? Por que o Penarol? Qual afinidade tem o nosso desportista com um clube tão desconhecido?

Há que se indagar ainda: Quem o contratou? Por quanto? Considere-se que sendo uma transação internacional há implicações de ordem cambial que perpassam pelo Banco Central. Sabemos que o pagamento de produtos e serviços internacionais não se faz com uma mera transferência bancária. É algo muito burocrático. É de deixar a pulga atrás da orelha.

Decisões tocadas à porta fechadas, com pouca ou nenhuma luminosidade, por uma meia dúzia de pessoas só poderia gerar uma grande atrapalhada desta. Tudo leva crer que pelo histórico dos organizadores há muito mais a esclarecer.

Para reflexão: Penarol. Uruguai – Paraíso fiscal - Pode ter muita maracutaia embutida neste balaio de boas intenções. Se enfiar a mão dá chabu. Com a palavra o MPE .

PS. Peço-lhe, se tiver coragem, publicar meu comentário no próprio blog, sem ser apenas no local destinado aos comentários.
Grato,

“IMPERATRIZENSE REBELDE”.

O Imperatrizense Rebelde pede para publicar se tiver coragem. Pronto está publicado. Mas qual o seu medo já que o comentário é anônimo?

Roseana Sarney completa um ano de governo sem obras, diz deputado

Deputado diz que área da Saúde é o maior engodo

O líder da Oposição na Assembleia Legislativa, deputado Edivaldo Holanda (PTC), analisou ontem o primeiro ano da administração de Roseana Sarney, após a cassação do governador Jackson Lago, enfatizando que há um fracasso absoluto em todas as áreas do atual governo. Para o líder oposicionista, o maior engodo do governo Roseana é exatamente a farsa construída com o anúncio de 75 hospitais.

Ele explicou que inicialmente o então secretário de Saúde, Ricardo Murad, anunciou 65 hospitais, mas depois foram acrescidos 10 hospitais de alta complexidade e de grande porte, e os primeiros recursos declarados para estes hospitais foram da ordem de R$ 350 milhões. Dois meses antes de deixar o governo, Ricardo Murad anunciou mais R$ 150 milhões para incrementar estes hospitais, chegando à cifra de cerca de R$ 500 milhões, dos quais R$ 15 milhões seriam destinados somente para a elaboração de projetos.

Exibindo exemplares do Diário Oficial do Estado, Edivaldo Holanda foi enfático ao dizer que, sob a gestão de Ricardo Murad, a Secretaria de Saúde transformou-se em uma espécie de Secretaria de Infraestrutura. “O governo só enxerga construção, estruturas onde possa gastar os R$ 500 milhões. Ainda assim, dos 75 hospitais que seriam construídos em 10 meses, o governo Roseana não conseguiu edificar nenhum até agora.

“A governadora Sarney não conseguiu até agora iniciar um programa de governo, ficando restrita à utilização de maciças propagandas sobre obras iniciadas nos governos de José Reinaldo e Jackson Lago.

Edivaldo disse que, depois de retornar ao Palácio dos Leões, em decorrência de Jackson Lago, Roseana Sarney completa um ano de investida no cargo, nesta semana, mas sem ter o que comemorar. “São 365 dias de inaptidão, de inapetência e de falta de administração em nosso Estado”, lamentou o deputado oposicionista.

Ele observou que apesar do anúncio da construção de dezenas de hospitais, não há nenhuma obra concluída. “O governo vai completando um ano, sem absolutamente nada. E o mais grave: trata-se de uma administração que está envolvida em sombras e em incertezas. E é cada vez mais lamentável a situação que o maranhense vive”, frisou o parlamentar.

Para ele, todo governo, com um ano de trabalho, normalmente traça uma programação de inaugurações, o que não é o caso do governo atual. “Aqui e acolá o governo inaugura obras do governo Jackson Lago. Agora mesmo, em Imperatriz, foram inauguradas obras importantes, construídas pelo governador legítimo do Maranhão, Jackson Lago: a ponte, a rodoviária, o estádio de futebol e o asfaltamento de vias da cidade”, salientou.

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Ato político marcará um ano de 'golpe' contra mandato de Jackson

Centenas de lideranças políticas e comunitárias, além de representantes de diversas entidades e movimentos sociais, deverão participar nesta sexta-feira (16), pela manhã, na Assembléia Legislativa, de um ato político que marcará a passagem de um ano da cassação do governador eleito Jackson Lago e a posse da candidata derrotada nas eleições de 2006, Roseana Sarney, no governo do Maranhão.

Segundo os organizadores do evento, o objetivo é lembrar a todos os maranhenses que foram anulados os votos de mais de 1 milhão e 300 mil eleitores que desejavam mudanças na forma de governar através da alternância de poder, além de denunciar os prejuízos causados à população do Estado, em consequencia da interrupção do mandato do governador Jackson Lago. Leia mais no blog do jornalista John Cutrim.

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João Alberto é vaiado em Imperatriz e o povo faz protesto contra Roseana

“1, 2, 3, foi Jackson quem fez”, gritaram torcedores na inauguração do Estádio Frei Epifânio D’Abadia

O vice-governador do Estado, João Alberto, foi vaiado, terça-feira, à noite, durante o jogo do Imperial (Combinado Imperatriz/JV Lideral) contra o Peñarol, do Uruguai, que marcou a reabertura do estádio Municipal Frei Epifânio D’Abadia, em Imperatriz. Além das vaias a João Alberto, torcedores levantaram faixas com mensagens de protesto contra a governadora Roseana Sarney.

De acordo com o relato de jornalistas da região tocantina, João Alberto foi vaiado quando, antes da partida inaugural, afirmou em seu pronunciamento que, graças e somente à governadora Roseana Sarney (que não compareceu ao evento já temendo manifestações de protesto por parte da população) ocorreu a reforma do estádio Frei Epifânio. A multidão reconheceu a importância da obra e gritou em coro: “1, 2, 3, Foi Jackson quem fez!”.

O novo Frei Epifânio foi inaugurado oficialmente durante a manhã, com a presença apenas de políticos, secretários de estado e do município e alunos de uma escola estadual local, a Nascimento de Moraes, localizada no Bairro Santa Rita. Porém, o teste de fogo seria à noite com o torcedor.

A festa começou com o Hino Nacional. Aplausos da galera para a execução do Hino Nacional que ficou a cargo da dupla imperatrizense César e Mateus. Em seguida, o Hino de Imperatriz, de autoria do ex-prefeito e ex-governador José de Ribamar Fiquene; palmas para Erasmo Dibel, que cantou e encantou. Depois, a vez do Hino do Uruguai, a alegria era geral e palmas para o Hino dos “Hermanos”. Antes, a torcida tinha aplaudido a entrada do Combinado JV-Imperatriz e os próprios uruguaios. Agora, quando o locutor oficial do governo do Estado, o ex-superintendente de Esportes, Giovani Di Pinho, anunciou que o vice-governador João Alberto, acompanhado de um secretário de estado, daria o pontapé inicial para começar a partida, irrompeu então uma estrepitosa vaia. O barulho foi ensurdecedor e desistiram do pontapé. E quando aconteceu o tal pontapé, o torcedor gritou: Jackson, Jackson, Jackson. O pré-candidato a deputado federal e ex-senador Chiquinho Escórcio (PMDB) ficou atordoado enquanto perguntava atônito para o presidente da Aclem, Tércio Dominici, e outros: o que eles estão gritando?

“As vaias deveriam ser para Roseana Sarney, mas ela não teve coragem de aparecer, pois inaugurou o estádio pela manhã e nem deu o ar da graça à noite já temendo o pior. Mas além da vaia que o João Alberto levou, que na verdade não era para ele, houve outro momento de vaia. Foi quando o locutor falou da substituição do jogador e disse: “Governo do Estado informa a substituição”. Pense numa vaia. Mas também, foi a primeira e última vez que ele falou em nome do governo”, afirmou João Guimarães, morador de Imperatriz, em e-mail enviado à redação do Jornal Pequeno.

Segundo ele, alguns torcedores levaram faixas de protesto com os seguintes dizeres: “Roseana covarde, tem medo de enfrentar o povo de Imperatriz”. E outra: “Obrigado Jackson”.

A polícia entrou em campo para tentar tomar as faixas e a torcida reagiu gritando: “Jackson, Jackson...”. Os policiais acabaram deixando o protesto acontecer sem nenhuma repressão.

O jornalista Marcos Franco diz em seu blog que a governadora Roseana Sarney não compareceu à inauguração do estádio porque teve medo do povo. Segundo Franco, ao saber que Roseana Sarney seria recebida sob vaias, a cúpula do governo desfez a agenda e marcou a inauguração para a manhã de terça-feira, fazendo a partida inaugural, à noite, ser apenas coadjuvante na solenidade de entrega da obra.
(Com informações dos blogs do Isnande, de Marcos Franco e de Frederico Luiz)

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Filho de Sarney ajudou a fazer "consórcio paralelo", afirma PF

TCU também vê manobra "ilícita" e "grave" na ferrovia Norte-Sul, obra do PAC

Grampos mostram que acordo incluiu empresa de fachada e pagamento de propina; empresário vê "denúncias requentadas"

LEONARDO SOUZA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

RENATA LO PRETE
EDITORA DO PAINEL

O empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ajudou a fechar acordo clandestino pelo qual um grupo de empreiteiras burlou o processo de licitação e é acusado de desviar dinheiro público da principal obra ferroviária do país.

A fraude, apontada pela Polícia Federal e pelo Tribunal de Contas da União, deu-se em um trecho da ferrovia Norte-Sul. Orçada em mais de R$ 1 bilhão, a construção faz parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a vitrine eleitoral da pré-candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT).

O projeto é administrado pela Valec, estatal ligada ao Ministério dos Transportes há anos sob influência direta de José Sarney. Ulisses Assad, diretor da empresa à época do esquema, foi nomeado por indicação do presidente do Senado.

A licitação para o contrato 013/06, que trata do trecho entre os municípios goianos de Santa Isabel e Uruaçu, foi vencida pela Constran. Porém, numa subcontratação "ilícita" e "grave", nas palavras do TCU, as construtoras EIT e Lupama passaram a participar da obra.

Por meio desse acerto, apelidado pelos peritos da PF de "consórcio paralelo", empreiteiras driblam o resultado de concorrências e repartem "por fora" contratos públicos no país, conforme mostraram reportagens da Folha.

Logo após vencer a licitação do lote Santa Isabel-Uruaçu, de R$ 245,5 milhões, a Constran firmou um acordo com as duas outras construtoras, repassando a cada uma 16,65% da empreitada. O combinado foi feito sem análise nem autorização da Valec, em desrespeito à Lei de Licitações (8.666/93).

Auditoria do TCU nesse trecho da Norte-Sul constatou sobrepreço de R$ 63,3 milhões na atuação desse consórcio paralelo. Segundo a perícia da PF, a fraude chegou a R$ 59 milhões.

De acordo com relatório da PF na Operação Faktor (ex-Boi Barrica), a Lupama é uma empresa de fachada, que não tem capital social "nem sequer para construir uma ponte". Seus sócios são Flávio Lima e Gianfranco Perasso, ambos amigos de Fernando Sarney. Perasso é apontado pela polícia como o operador de contas da família Sarney no exterior -a Folharevelou neste ano que o filho do senador já teve dinheiro rastreado e bloqueado pelos governos da China e da Suíça.

A Folha foi ao endereço que está no registro da sede da Lupama. Durvalina da Silva, 55, que mora na pequena casa de alvenaria há 20 anos, disse que o marido, Modesto de Freitas, apenas cedeu o endereço a Flávio Lima. Segundo ela, na casa não há atividades da empresa. "Só chega correspondência."

A EIT, por sua vez, pagou "pedágio" para entrar no esquema, segundo revelam conversas interceptadas pela PF com autorização judicial -as mesmas escutas que indicam a participação de Fernando Sarney na formação do "consórcio paralelo" da Norte-Sul.

Em telefonema grampeado de maio de 2008, Flávio Lima cobra de um funcionário da EIT chamado Romildo parte do pagamento referente ao contrato 013/06. A expressão usada é "pagar a diferença", interpretada pela polícia como sinônimo de propina.

Romildo responde que seu chefe na EIT condicionou o pagamento à realização de uma reunião com Flávio Lima e Fernando Sarney. Flávio rebate que a EIT havia recebido o contrato "no colo", cobra de forma enérgica o pagamento da "diferença" e ameaça recomendar a Fernando "ignorar o pessoal da EIT" enquanto a pendência não fosse resolvida. Os diálogos mostram que, sem o pagamento, a EIT não seria incluída num novo contrato que era negociado com a Valec.

"Eu tô p... mesmo. Ah, quer que eu converse com o Fernando? Sabe quem vai chegar com o Fernando e com o Ulisses [Assad] pra fazer a porra da vistoria na sexta-feira? Sou eu", afirma Flávio para Romildo.

Segundo a PF, após essas ameaças, a EIT aceitou pagar R$ 160 mil aos sócios da Lupama. No mesmo dia, Romildo ligou para Fernando Sarney confirmando o depósito. "Cabe frisar ainda que Fernando, após o pagamento, determinou a Flávio que fizesse alguns pagamentos [...], o que reforça ser Fernando Sarney o chefe da orcrim [organização criminosa]", escreveu a PF. Quando a Operação Faktor veio à tona, Ulisses Assad foi afastado da direção da Valec.

Para Fernando Sarney, acusação é requentada

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O empresário Fernando Sarney disse, por e-mail, que não irá falar sobre as acusações de fraude na ferrovia Norte-Sul. Alegou tratar-se de "vazamento criminoso de inquérito sigiloso". "Mais uma vez, assuntos requentados. Eu me pergunto a razão disso tudo", completou.

Procurada pela Folha, a assessoria do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), informou que ele também não iria se manifestar.

As construtoras Constran e EIT, por meio de assessorias, informaram que não tratariam do tema. A Constran disse que só a Valec pode abordar o assunto, por questão contratual.

A reportagem tentou falar com a Valec três vezes, desde segunda-feira. Deixou dois recados. A assessoria da empresa não telefonou de volta.

A Folha não conseguiu contato com Gianfranco Perasso e Flávio Lima, sócios da empreiteira Lupama, subcontratada irregularmente, segundo o TCU, para tocar as obras.
Peritos avaliam desvios da obra em R$ 200 mi

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA DO PAINEL

Perícia da Polícia Federal avaliou em R$ 200 milhões o total do prejuízo aos cofres públicos provocado por fraudes em licitações e superfaturamento nas obras da ferrovia Norte-Sul. Isso equivale a um quinto do valor do empreendimento (aproximadamente R$ 1 bilhão).

O trabalho dos peritos se concentrou no contrato 013/06, arrebatado por um "consórcio paralelo" de empreiteiras montado com a participação de Fernando Sarney.

De acordo com a PF, o edital para a construção do trecho entre os municípios goianos de Santa Isabel e Uruaçu continha exigências, sem qualquer tipo de sustentação técnica, que restringiram a competitividade do certame.

Os técnicos da PF constataram que tanto o orçamento licitado quanto a proposta vencedora (com desconto irrisório sobre o valor de partida do leilão) foram superfaturados em cerca de 24% acima dos preços de mercado.

Segundo a perícia, o padrão de fraudes desse lote se repetiu nas licitações dos outros seis da ferrovia. Assim, a PF chegou à estimativa do desvio total de R$ 200 milhões. (LS e RLP).

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domingo, 11 de abril de 2010

CBS, rede de TV que cobre todo os Estados Unidos, compra direitos do livro Honoráveis Bandidos e vai transformá-lo em série

A rede americana CBS anunciou a compra dos direitos de adaptação televisiva do romance Honoráveis Bandidos – um retrato do Brasil na era Gaeta-Micherif(*), de Palmério Dória e Mylton Severiano (leia trecho), para transformar em série, informou na manhã deste sábado a Associated Press.

De acordo com o sítio PopCrunch, a ex-jurada do American Idol Paula Abdul e o astro da demolida série médicaThree Rivers Alex O’Loughlin estariam sendo cotados para os papéis de dois jornalistas do Grupo Folha(**) que investigam os esquemas criminosos de lavagem de dinheiro e de propina coordenados pela direção nacional do Miss Brasil-Miss Universo.

OBS: Agora a fama vai ser internacional...

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Um presente para Sarney

Um dos últimos atos de Hélio Costa como ministro das Comunicações foi um presente para José Sarney. Costa assinou uma portaria que, na prática, amplia o poder de alcance do império televisivo da família Sarney. A rede Mirante, repetidora da Globo no Maranhão, presidida por Fernando Sarney, poderá agora ceder sua programação para ser retransmitida integralmente por uma TV de Pinheiro, a cidade natal do patriarca.

Concessão

Costa: agora, a terra natal de Sarney pode ver a programação integral da Mirante.

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MA é o estado que menos gerou emprego nos últimos 12 meses

Nos últimos 12 meses, período em que Roseana Sarney (PMDB) voltou ao governo, o Maranhão foi o estado brasileiro que menos gerou empregos formais, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Os números que desmontam a farsa da criação de centenas de milhares de empregos propagada na publicidade oficial do governo, foram apresentados pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Tavares (PSB), durante a audiência pública, na última quarta-feira, 7, que discutiu a implantação da refinaria Premium da Petrobras, no município de Bacabeira (MA).

Enquanto o Brasil gerou 1,4 milhão de empregos formais, o Maranhão criou só 2.737 novos empregos, que representam pífios 0,81% do crescimento brasileiro. Apesar da crise econômica mundial, o país nunca tinha atravessado um período de crescimento tão rápido e vigoroso.

Para efeito de comparação, o vizinho estado do Piauí gerou 15,6 mil novas oportunidades de trabalho, quase oito vezes mais que o Maranhão. O Ceará criou 75 mil empregos, o Rio Grande do Norte embora seja o Estado com menor economia comparada com a maranhense obteve 12,5 mil vagas, a Paraíba 18 mil, Pernambuco 56 mil.

Alagoas gerou apenas 1.883 vagas, mas teve desempenho proporcional melhor que o Maranhão. Enquanto a população maranhense é constituída de 6,3 milhões de habitantes, Alagoas tem somente a metade disso – cerca de 3 milhões.

ATIVIDADE ECONÔMICA

Na análise das estatísticas por atividade econômica, o Maranhão apresentou o seguinte desempenho: extrativismo mineral criou 149 vagas; na indústria de transformação 640 vagas; na construção civil foram menos 122 vagas e nos serviços industriais de utilidade pública menos duas vagas; no comércio e no serviço 3.788 vagas criadas, sendo que foram menos 334 na área de serviço; na administração pública 83 vagas; na agropecuária 2.737 vagas e com maior número de demissões chegando a 1.465.

MUNICÍPIOS

Os dados por município avaliam somente os que possuem mais de 30 mil habitantes na estatística do governo federal. O município que mais gerou contratações foi Açailândia com mais 1.162 vagas.

Já o município de Rosário, vizinho ao local do empreendimento da Petrobras, registrou uma admissão, duas demissões e menos uma vaga no trabalho formal.

“O impacto econômico naquela região, até agora, é nulo, não existe nenhum, mas quando passamos naqueles municípios temos placas anunciando 80 mil novos empregos, que faz com que o cidadão se sinta animado a deixar seu município de residência e passar a fazer parte daquela área, morando perto de um empreendimento dessa magnitude”, avaliou Marcelo Tavares.

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