Deu na Folha de São Paulo, escrito por Melchiades Filho (Sobre o programa Territórios da Cidadania do Governo Federal) :
“O novo mutirão contra a pobreza rural não passa de um catálogo de 135 ações sociais já existentes e de verbas já estimadas no Orçamento para atender 958 municípios mais carentes do país. O impacto do Territórios também é incerto. No cenário mais otimista, ele alcançará 8 milhões de habitantes, um quinto da população beneficiada pelo Bolsa Família. Os 11 bilhões prometidos para a largada neste ano parecem chute. A coordenação não soube informar quanto cada cidade levará, qual será a fatia correspondente a cada projeto (Luz para Todos, Farmácia Popular etc.), nem quanto foi destinado a esses municípios em 2007. Ou seja, em tese, o Territórios pode significar umcorte de recursos.” E mais adiante - “O Territórios é, portanto, pura propaganda. Mas justamente por isso pode vir a terutilidades.”
Olhando para o Maranhão, que é nosso interesse maior, não vemos explicação para a Baixada ficar de fora de um programa com essa finalidade. É uma das regiões mais pobres do estado. O programa Luz para Todos, que tem uma finalidade que não permite discussão, tem uma execução totalmente dominada pela política aqui no Maranhão. Logo no estado que, em 2002, tinha o menor percentual de domicílios com luz na área rural. O pior índice doBrasil. Aliás, como acontecia com todos os indicadores sociais, tais como o IDH, taxa de analfabetismo,mortalidade infantil, renda per capita, escolaridade, percentagem de excluídos, sem ensino médio em 158 municípios, sem ensino fundamental em 41 etc.
Assim, o programa foi colocado sob suspeita pelo próprio Sindicato dos Urbanitários, que o denunciou. Esse programa é dominado pelo grupo Sarney, que se apropriou dele, e então, logicamente, não podia dar certo.
O Territórios da Cidadania já vem de Brasília com as obras e ações definidas e isso também não dá certo. O modelo teria que ser semelhante ao adotado no meu governo, no Programa de Combate a Pobreza Rural, aprovado pelo Banco Mundial, cujas ações, ao serem definidas pelas próprias comunidades, dotam-nas de total conhecimento de todos os detalhes, passando estas a ser o melhor fiscal que poderíamos ter.
Vamos torcer para dar certo, ainda assim, e vamos ficar vigilantes.
4 comentários:
A baixada que é o berço do senador do Amapá o pinheirese Jose Sarney como sempre fica sempre fica de fora. É prova de que o Sarney não gosta nem mesmo da sua terra natal, mas felizmente aprendemos distinguir o bem do mal e ele e sua filha começam a ver o “Dono do Mal desmoronando”.
Liberdade Maranhão, graças ao nosso Tiradentes. rsrsrs!
Falando sério, vale ressaltar que a Baixada não é só Pinheiro, pois vários municípios que fazem parte desta tão sofrida
região, muitos já deixaram suas algemas do sarneysmo. Acreditamos no seu governo, e ainda esperamos que neste novo governo,
venha a se realizar o nosso sonho, o sonho de uma Universidade Pública e de qualidade, fizemos este pedido ao senhor em
Viana, e ainda aguardamos com toda a certeza de que seremos atendidos, o desenvolvimento começa pela Educação.
Se fosse possível cada regional, sediar uma Universidade, o Maranhão daria um pulo, um pulo de qualidade e mostraria para o
Brasil e o mundo que Educação é a chave para o Desenvolvimento como um todo.
Parabéns pelo execelente trabalho prestado ao nosso Estado. Valeu a pena!
OBRIGADO DO FUNDO DO CORAÇÃO!!!!!!!!!!
Estamos juntos, ontem, hoje e sempre!
Professor Alexandre Sousa
Fone: 98 3351-1785 / 8136-3405
Viana - Maranhão
Acesse o meu blog o único independente da baixada! www.ovianense1.blogspot.com
Meu amigo Zé. Um dos maiores discurso do Leão da Metro desdentado (Sarney) foi àquele proferido, logo após, a aprovação do empréstimo do Banco Mundial que ele havia se esforçado para não sair. No discurso ele afirmava que o empréstimo havia sido aprovado mas que não sairia. Alí ele perdia a eleição da filha Cazumbá de Doido.
Parab�ns pela iniciativa de fazer um blogue de contraponto as not�cias que geralmente s�o manipuladas! Aqui em Ros�rio voc� � um her�i e taca que Rosengana levou aqui foi quest�o de justi�a. Abra�os e sucesso.
Renato Waquim.
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