quarta-feira, 29 de julho de 2009

Aderson Lago denuncia trama de Sarney contra adversários

Intimado para depor na Secretaria de Segurança Pública do Estado, o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Aderson Lago, recusou-se na manhã de ontem a responder a todas as perguntas dos delegados que tentaram interrogá-lo. Ele protestou contra a intimação, dizendo que o inquérito instaurado na polícia trata-se de mais uma sórdida ‘vendetta’ do senador José Sarney (PMDB-AP). Recebido no prédio da Secretaria de Segurança Pública pelos delegados Marco Antônio Ramos Fonseca e Ednaldo Silva dos Santos, integrantes da Comissão de Investigação de Crimes Contra o Erário Estadual, Aderson Lago acusou o senador Sarney de promover perseguição contra adversários políticos.

“Isto tudo é mais uma armação a mando do Dr. Sarney”, ressaltou Aderson Lago, acrescentando que não considera legítima esta Comissão de Investigação criada, segundo ele, com objetivos puramente políticos. “E eu não vou coonestar com uma coisa que considero ilegítima”, afirmou Aderson Lago. Ele entregou aos delegados Marco Antônio Fonseca e Ednaldo Santos um documento onde assinala que a Comissão de Investigação de Crimes contra o Erário Estadual é “um instrumento ditatorial, de autoridade própria de regimes de exceção, porque criada unicamente com o fim específico de perseguição política àqueles que hoje ocupam o comando do governo do Estado”.



Aderson Lago informou que foi intimado pela Comissão, sexta-feira passada, para responder sobre um suposto “desvio” de colchões do estado para o acampamento da Balaiada, durante o movimento de resistência contra a cassação do mandato do então governador Jackson Lago. O ex-secretário da Casa Civil observou que o inquérito foi instaurado no dia 26 de junho, e no dia 23 deste mesmo mês o secretário de Segurança Pública, Raimundo Cutrim, já se antecipava, anunciando que Aderson Lago seria intimado e levado a uma acareação com outras pessoas. 

Os deputados federais Roberto Rocha (PSDB) e Julião Amin (PDT), o ex-deputado Luiz Pedro e o ex-vereador Aldionor Salgado compareceram ao local do depoimento, no prédio da Secretaria de Segurança Pública, no Outeiro da Cruz, para prestar apoio e solidariedade a Aderson Lago.

Eis a seguir, na íntegra, o texto entregue por Aderson Lago aos delegados da Comissão de Investigação de Crimes contra o Erário Estadual:



“Invocando os direitos e garantias fundamentais inscritos na Constituição Federal não responderei às perguntas a serem feitas neste inquérito. Não reconheço a legitimidade dessa Comissão de Investigação de Crimes contra o Erário Estadual. Trata-se de instrumento ditatorial, de autoridade própria de regimes de exceção, porque criada unicamente com o fim específico de perseguição política àqueles que se opõem aos que hoje ocupam o comando do Governo do Estado, em manifesto desvio de finalidade.



Registro também que não pude ter acesso à cópia dos autos, porque não foram fornecidos ou disponibilizados os meios necessários, apesar de pedido protocolado nesse sentido.



Reputo a minha intimação como ato de perseguição política em razão de minha notória e histórica posição no enfrentamento do grupo político liderado pelo senador José Sarney. O Maranhão inteiro sabe que o atual presidente do Senado tem por mim um confessado sentimento de ódio, acentuado pelo entendimento de que minha candidatura ao governo em 2006 foi determinante para a derrota de sua filha, Roseana Sarney.



Acrescente-se a este fato os incômodos e desconfortos causados por mim ao senador José Sarney e ao seu grupo político ao longo dos meus quatro mandatos de deputado estadual. Denunciei da tribuna da Assembléia Legislativa, divulguei na imprensa e muitas vezes ingressei na Justiça contra todos os ilícitos que consegui apurar ou que chegaram ao meu conhecimento.

Através do exercício do meu mandato, o Maranhão tomou conhecimento dos mais graves casos de corrupção dos governos de Roseana Sarney. Senão vejamos: Pólo de Confecções de Rosário, Estrada Fantasma Paulo Ramos-Arame, grilagem do Convento das Mercês, venda do Banco do Estado do Maranhão (BEM), venda da Cemar, venda das ações da Telma, Projeto Salangô, Lagoa da Jansen, Usimar-Lunus, Telensino 2000 e tantos outros. Todos fundamentados em robustas provas. Eis, portanto, os motivos que ensejaram a minha intimação. A mais sórdida “vendetta” política do senador José Sarney”.

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Um comentário:

Anônimo disse...

É UMA VERGONHA!!!PARA TODOS NÓS AQUI EM IMPERATRIZ,UMA VEZ INAUGURADA,SEMPRE INAUGURADA:PONTE DA LIBERDADE!!!NADA CONTRA O NOME DO BISPO!!!MAS É UMA SACANAGEM O QUE ESSA ROSENGANA FEZ E CONTINUA A QUERER ENGANAR A POPULAÇAO C AS OBRAS DE JACKSON LAGO!!!QUANDO É QUE A POLÍCIA FEDERAL,MP VAO ACABAR C ESSA PALHAÇADA AMIGO?ESSE SR PRESIDENTE TAL DE LULA,FALA SÉRIOOO!!!VIRA HOMEM AMIGO!!!TA COMENDO NAS MAOS DESSE CANCER MARANHENSE E ACHANDO Q VAI ENGANAR O POVO!!!COITADOOOOS!!!SÓ ESPERO QUE DESTA VEZ,HAJA CORAGEM DE IMPEDIR Q ELES CONTINUEM MANDANDO NO MARANHAO!DEPOIS DOQUE FIZERAM C O JACKSON,PODEM ESPERAR MUITO MAIS!!!ESTAO COM CERTEZA TRAMANDO COMO FAZER P CASSAR JACKSON LAGO NOVAMENTE!!!PQ NO VOTO?COITADOSSS!!!A LAVADA VAI SER GRANDE!!!AÍ QUE VAO DIZER QUE COMPROU VOTOS E MUITO MAIS.VAMOS ABRIR OS OLHOS PESSOAL!!!É INADIMICÍVEL...