Os
dados sobre criminalidade eram terríveis, mas o governo fazia que não era com
ele. Estudos feitos pelo Ministério da Justiça apresentaram São Luís como a
quinta cidade mais violenta entre as capitais brasileiras. Era para o governo
se mobilizar e enfrentar a terrível situação, mas nada fizeram. E olhe que a
capital maranhense há menos de 6 anos era a penúltima menos violenta entre as
27 da federação. Mas Roseana parece não administrar problemas e também parece
preferir resolver os graves problemas da área de segurança comprando carros e
fazendo-os desfilar pelas ruas da cidade. Assim como helicópteros de última
geração mostrados como quase milagrosos na propaganda. Na campanha chegou a
dizer que o pessoal da área do Itaqui e do Bacanga poderia dormir com as portas
da casa abertas, pois tudo estaria sob o controle do melhor governo de sua
vida.
Mas
tudo se revelou o contrário. Só no mês de abril, foram 53 assassinatos
cometidos na grande São Luís, quase dois por dia. No interior do estado a
insegurança atinge níveis nunca alcançados, com ataques seguidos a bancos e
crimes contra a população. Sem apoio e desarticulado, o sistema de segurança
não tem conseguido se impor e a criminalidade age cada vez mais livremente, com
o crack e as drogas circulando livremente e a pistolagem agindo ostensivamente
baseada na impunidade.
Situação
tal que o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil -OAB, seção do Maranhão,
Mário Macieira, ao fazer um balanço das ações da entidade, que comemorou 80
anos, lamentou que o Maranhão esteja novamente mergulhado nas ameaças de crime
por encomenda. Ele citou como fortes exemplos as execuções do advogado João
Ribeiro Lima, em Presidente Dutra, do camponês Raimundo Borges Alves, em
Buriticupu, de dois empresários em Pedrinhas e do jornalista Décio Sá.
Nenhum
desses crimes foram resolvidos ainda, assim como o de dezenas de assassinatos
que ocorrem todo mês a uma taxa crescente que vem se aproximando de dois por
dia. A população está entregue à própria sorte e a governadora fazendo reformas
administrativas que nada resolverão, pois o governo não funciona, não tem foco
nem objetivo.
Aliás,
tem um, sim: Atrapalhar a administração do prefeito João Castelo, com CPIs
desprovidas de legalidade, obstruções na execução de obras muito importantes
para a população, como o Hospital Municipal de alta complexidade, e o
prolongamento da Avenida Litorânea. Assim como permanentes tentativas de
impedir que cheguem recursos federais para obras viárias de grande impacto e
benefício direto da população planejadas pela prefeitura. Fora isso, só seduzem
Roseana as férias mensais que ela está introduzindo como rotina pessoal. Ela
não faz e quer impedir o prefeito de fazer.
Mas
o prefeito João Castelo vem conseguindo importantes vitórias contra os desejos
da oligarquia. Conquistou vitórias importantes na justiça, conseguindo liberar
a execução do hospital e do prolongamento da litorânea, além dos recursos do
PAC mobilidade urbana com a presidente Dilma para financiar o Corredor Urbano
de São Luís, obra fundamental para o desenvolvimento ordenado da cidade. Uma
grande vitória para nossa cidade e a sua população, pois contemplará também o
transporte coletivo.
A
luta da oposição deve ser contra quem atrasa o Maranhão há décadas e continua
atrasando e não contra Castelo que foi muito importante na vitória de Jackson
Lago contra Roseana em 2006. A luta é contra a oligarquia.
E a
questão da água de São Luís? Está na hora de entendermos o que está
acontecendo. Castelo, quando foi governador do Maranhão, construiu o sistema
Italuis, após hábil negociação com a Alcoa, que durou trinta anos, cumprindo a
sua missão. Pois bem, quando Roseana era a governadora, na década de 90, ela
conseguiu recursos com o governo federal para a duplicação do Italuís e
resolveu fazer uma licitação a seu modo. O resultado é que o TCU condenou toda
a lambança e o recebimento de recursos para a duplicação, que a partir daí
passou a enfrentar o veto do tribunal, o que paralisou todas as tentativas de
execução da obra.
Agora
com a situação insustentável da adutora que abastece a cidade de água, em
estado avançado de corrosão devido ao seu tempo de construção e pressões
ambientais que atravessa no Campo de Perizes, Roseana Sarney conseguiu 120
milhões de reais para o conserto da adutora, com substituição de grande parte
dos tubos danificados. Contudo, São Luís inteira sabia o nome da empresa
vencedora muito antes da publicação do edital de licitação. Essa empresa
efetivamente ganhou a concorrência, que já foi realizada baseada no novo código
de licitações do estado - uma lei aprovada pela Assembleia e de inspiração do
governo estadual que, durante sua votação, não admitiu emendas de nenhum
deputado. Uma das facilidades do código é que as empresas não precisam
apresentar atestados, basta afirmar que os tem. Moderníssimo!
Entretanto,
para espanto geral, a licitação foi anulada no dia seguinte pelo secretário
responsável. Ué, mas não saiu tudo como programado?
Consta
que teriam alertado o secretário de que, como o dinheiro é federal, o TCU viria
com ‘gosto de gás’, anulando tudo e responsabilizando meio mundo, além do
governo correr o risco de ver o seu novo código de licitações ser condenado.
Agora
eles vão ter que fazer tudo direitinho e assim levar mais alguns meses para
nova licitação, expondo a população a novos sofrimentos.
Logo,
meus amigos, a falta de água em São Luís só tem uma pessoa responsável: Roseana
Sarney, que desde da década de 90, ao utilizar práticas nada republicanas,
impede a população de ter resolvido o problema de abastecimento, pois não
consegue fazer nada direito. Nem o conserto, tampouco a duplicação do Italuís.
Com
efeito, se repete o que aconteceu com o edital da duplicação da BR-135 na saída
de São Luís e com o aeroporto. Roseana atrasa o estado de todas as maneiras…
E olhem
como ela cuida dos interesses da população. A Folha de São Paulo publicou na
coluna Painel de domingo passado esses dois tópicos muito reveladores:
"Mal na foto… Virou rotina os governadores Jaques Wagner (PT-BA) e Roseana
Sarney (PMDB-MA) faltarem em eventos que reúnem os governadores do Nordeste.
Dos três últimos encontros, o petista compareceu a apenas um. Nos demais foi
representado pelo ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli. Já Roseana não
foi a nenhum, nem mesmo à reunião do Bird em Washington, quando estava na
comitiva da presidente Dilma Rousseff e deixou a capital dos EUA antes".
Onde
ela estava e o que estava fazendo? Tratando do combate à pobreza é que não
era...
2 comentários:
Excelente e esclarecedor o artigo. Certamente o Governador fala com propriedade de conhecimento dos fatos.
NUNCA VAI ACONTECER NADA DE NOVO PARA O BEM DO MARANHÃO NO GOVERNO FRACASSADO DA ROSEANA. ENQUANTO ISSO, AQUI EM PORTO FRANCO, ESTAMOS NOS PREPARANDO PARA A INAUGURAÇÃO DA NOVA REFINARIA DE OLHO DO GRUPO ALGAR, CUJA VINDA AO NOSSO MUNICIPIO, DEVE-SE MUITO AO EX-GOVERNADOR JOSÉ REINALDO, QUE APÓS ROMPER COM A OLIGARQUIA, NO LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL DA ESMAGADORA DA ABC INCO EM PORTO FRANCO, DISSE BEM ALTO: "Não quero ser sócio de ninguem. Quero sim, é que o nosso estado atraia mais e mais empresas para gerar emprego e renda"
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