DECISÃO, CORAGEM E COMPETÊNCIA

Castelo tem sido um grande prefeito. Realizador, lutador, capaz de enfrentar com sucesso um governo estadual indolente, mas hostil, que o monitora sistematicamente com o único objetivo de atrapalhá-lo, impedindo que recursos sejam liberados pelo governo federal, chegando ao extremo de retomar verbas oriundas de convênios assinados por Jackson Lago antes do golpe que sofreu. A ação de Castelo destoa da grande maioria de prefeitos de São Luís que, todos sabem, apenas recolhiam o lixo, jogando-o em lixões poluentes.

Com obras por toda São Luís, ele moderniza a cidade com ótimas avenidas, bem executadas, com a abertura de vias muito importantes como a Avenida Litorânea, o novo corredor urbano de transportes, asfaltamento de bairros inteiros que nunca haviam presenciado a ação da prefeitura, magnificas obras de drenagem, cuja falta infernizava a vida de milhares de pessoas. Ousa ao anunciar que fará a primeira linha do VLT (são sete ao todo) e constrói um grande hospital de urgência e emergência, que, sem dúvidas vai mudar o conceito da prestação de serviços de saúde a população da cidade. Tudo isto faz  parte de um planejamento que está sendo executado e à medida que as obras se sucedem, transformarão a capital do Maranhão, modernizando-a, como nunca se viu.

O governo tem um candidato a prefeito que ameaça a população com uma parceria entre governo estadual e prefeitura, sim porque, se posta em prática ameaça destruir a cidade. Explico: ora, prefeito bom a cidade tem, mas o estado não tem governo e na verdade é isso que precisa ser mudado, o que oxalá acontecerá em 2014.

Não me canso de enumerar... Basta ver o resultado do governo de Roseana em São Luís. Ela conseguiu destruir o que já existia. Hoje temos uma tenda no lugar do aeroporto internacional e ela nunca foi lá pelo menos verificar o que aconteceu. As estradas de acesso à ilha viraram matadouro de gente e a governadora nada diz. Os milhares de empregos que viriam da refinaria da politicalha e do gás de Capinzal do Norte – cujas informações passadas à população dão conta de que a jazida era maior que a da Bolívia - só existiam na cabeça dos marqueteiros da família Sarney. Sem contar o caos e o “fechamento” generalizado que ocorre: as escolas fecham, a Universidade Virtual está quase fechando, a Biblioteca Pública está fechada desde que ela assumiu o governo e a escola de música é só uma lembrança... A criminalidade só faz crescer e São Luís se tornou a quinta capital mais violenta do país em número de assassinatos por 100 mil habitantes, os hospitais mais importantes estão fechados, as UPAS não atendem doentes transportados nas ambulâncias do SAMU, a cidade não tem água (agora transportada em duvidosos carros-pipa) e por fim ela presenteia São Luís com a poluição total de todas as praias da ilha e é humilhada pelo Ministério Público Federal e por decisão de juiz federal, que obriga a Secretaria Estadual de Meio Ambiente a afixar avisos condenando as praias e classificando-as como impróprias para banho. E se obrigarem também a fazer exames da areia, então teremos um escândalo ainda maior... É inaceitável. Logo o melhor e mais acessível lazer das famílias da cidade, independente da condição econômica e social delas.

Matéria jornalística exibida recentemente no Bom Dia Brasil causou revolta em todo o país e, ao mostrar a verdade existente em nossas praias, causará grandes prejuízos ao turismo do Maranhão e a todos aqueles que investiram em hotéis, restaurantes e equipamentos de lazer, com risco real de pungente desemprego.

Esse é um presente e tanto da governadora Roseana Sarney para São Luís nos seus quatrocentos anos. É o coroamento definitivo do descaso, da incompetência, da preguiça que domina a administração estadual, sem comando e sem projeto.

Como a governadora se limita a receber empresários e não recebe a população, só se preocupando com a propaganda de seu governo, não podia mesmo dar em outra coisa.

E vejam bem como funciona esse governo: Roseana foi avisada pelo pessoal da Mirante, sua empresa de TV, afiliada a Rede Globo, que seria veiculada uma matéria muito forte sobre a poluição das nossas praias. Então ela se movimentou e criou mais um faz de contas. Às pressas, ela juntou secretários para anunciar uma porção de estações de tratamento de esgoto, querendo dar a entender que ela iria resolver o problema. Tudo teatro para tentar diminuir o impacto da matéria da Globo. Sem projetos, sem licença ambiental, sem audiência pública, ela anuncia as obras, dizendo que o dinheiro viria do governo federal. Sem nenhuma negociação com aquela instância. Mais uma brincadeira, com o intuito de novamente enganar a população.

O prefeito João Castelo chegou à conclusão de que a ação do governo era predatória em relação a São Luís. Tudo o que é de responsabilidade da gestão estadual na capital está falindo. O grande exemplo disso é o sistema de água e esgoto de São Luís, um escândalo e uma tragédia que empobrece a população e a cidade.  João Castelo foi o executor do Sistema Italuís nos anos 80 e constatou que tudo estava sendo destruído por irresponsabilidade do governo do estado. Foi demais e ele resolveu agir. Com grande coragem e desprendimento, mas com grande senso de responsabilidade e solidariedade para com a população, resolveu dar um basta e nomeou uma comissão para estudar a concessão dada pela prefeitura ao governo do estado há muitos anos para gerir o sistema de agua e esgoto da cidade. Os termos da concessão e da lei federal não foram cumpridos pela Caema, que representa o estado na concessão e existem motivos legais fortes que embasarão o trabalho da comissão. Castelo tem certeza de que, sob o controle da prefeitura, o problema será resolvido e tem essa certeza com a autoridade de quem enfrentou e resolveu o problema no passado.

O sistema de água da capital é superavitário, mas o governo usa o lucro de São Luís e de Imperatriz para cobrir os custos de todo o estado, já que não coloca recursos estaduais para gerir o sistema. Portanto, a capital aguentou enquanto o sistema Italuís aguentou, mas agora não dá mais.

Mais uma vez Castelo dá provas de seu grande espirito público, pois poderia se eximir da responsabilidade e jogar a culpa nos verdadeiros responsáveis, o governo do estado. Mas ele não se esconde e vai enfrentar o problema certo de que conseguirá resolvê-lo, se tiver êxito sua pretensão de ter um novo mandato.

O problema é urgente e por culpa exclusiva do governo estadual a televisão mostra ao país a verdadeira face do domínio da oligarquia no estado.

Enquanto isso, o senador não desiste de tentar convencer a todos de que o Maranhão está “bombando”...