O candidato da oligarquia, Washington Oliveira, carrega nas
costas um peso inacreditável. É o peso de cinquenta anos de domínio político da
família Sarney, que parece ser demais para o candidato. Sim, porque o resultado
desse domínio é o atraso que tem caracterizado o Maranhão sob em qualquer
indicador. É tão grande o peso que a própria Rede Globo, que foi sempre usada
pela família para manter o seu domínio aqui - o que foi denunciado pela revista
inglesa The Economist, ao dizer que o
senador José Sarney tinha evoluído para o coronelismo eletrônico, base e
alavanca de seu domínio no estado – hoje mudou sua postura, pois é a própria
emissora que mostra aos maranhenses e ao país a dura realidade de um estado
abandonado e usado por uma família que não tem compromisso com o
desenvolvimento e o bem estar dos maranhenses.
Assim, a família teme o que virá nos noticiosos da Rede, pois
o Maranhão apresenta hoje o que há de pior no Brasil por qualquer ângulo de
visão social, motivo pelo qual virou o mau exemplo de tudo o que é omissão
governamental. O que a oposição política maranhense não tem condições de fazer,
pois está proibida de frequentar as televisões do estado, a própria Rede Globo
vem mostrando com grande impacto.
Fica difícil e soa falso para o vice-governador, que goza de grande
prestígio e autonomia, atacar o prefeito em sua campanha, em qualquer ângulo
que se disponha fazer. A saúde oferecida pela prefeitura que ele critica tanto
é assim, pelo fato de ter que atender a todo o estado e não só à população da
cidade, já que sem atendimento no interior, onde a saúde foi totalmente
desarticulada pelo atual governo – num panorama bem retratado, é bom que se
diga, pelo programa Profissão Repórter da Rede Globo, que mostrou um programa
governamental irreal, dominado pela política eleitoreira, com hospitais novos,
caríssimos, abandonados e vazios, colocados em lugar errado. E sem falar no
grande numero de hospitais estaduais em São Luís, que estão fechados por
intermináveis reformas como o PAM Diamante, por exemplo.
Nada perto do grande hospital que Castelo está construindo
atualmente em São Luís, após vencer todo o tipo de obstáculo e armadilhas
colocados pelo governo do estado, que não queria esse projeto.
Hoje, o problema que concentra todas as angústias e reclamações
da população é a falta de água na cidade. Tudo culpa de sucessivos governos de
Roseana Sarney. O que Washington pode dizer como vice-governador e, portanto,
culpado também, sobre esse assunto? Ou é um assunto menor sobre o qual nada tem
a dizer? É dura a vida de um representante da oligarquia em São Luís...
Quando o prefeito João Castelo, revoltado pelo descaso do
governo do estado em relação à água e ao esgoto de São Luís, resolveu nomear
comissão para estudar e propor soluções para esse grave problema, apontado
inclusive por matéria da Folha de São Paulo (já que é o município que detém a
prerrogativa fazer a concessão dos serviços de tratamento de água e o esgoto da
capital, concedida ao estado há muito tempo), autoridades disseram que a
prefeitura também teria culpa porque não teria fiscalizado convenientemente o
sistema, livrando um pouco a cara do verdadeiro responsável, o governo do
estado. O que poucos atentam é que o governo estadual, em sua arrogância, não
aceita responder a nenhum questionamento dirigido pela prefeitura ao estado. A
empáfia e arrogância não deixam, são muitos superiores e estão acima de
qualquer poder.
Pois bem, a comissão já fez vários ofícios à Caema,
solicitando o envio dos projetos existentes tanto para o sistema de água como o
de esgoto, já que, de acordo com os termos da concessão, a prefeitura tem que
ser ouvida e autorizar qualquer iniciativa. Contudo, todos remanescem sem resposta.
Com efeito, a única maneira foi oficiar judicialmente para enfim poder conhecer
o que pretende o governo, evitando a execução de qualquer obra sem projeto de
engenharia, como obriga a lei, e qualquer projeto apenas midiático e sem
sentido, tal qual fazem sempre. Sabe-se que a especialidade desse governo é
tentar criar fatos, como contratar empresas para tentar embaraçar a solução do
processo. Aquelas que se prestarem a isso precisam saber que, sem o de acordo
do governo municipal, nada terá validade.
O fato é que, após as eleições, o prefeito Castelo, se
vencedor, rescindirá a concessão definitivamente, e está coberto de razões para
isso, e vai resolver o problema. São Luís vai voltar a ter água com abundância
nas torneiras de todas as casas, tratamento integral de esgotos e as praias
serão devolvidas à população definitivamente. A população merece e o prefeito
está pronto e já sabe como fazer. Ele vai provar que, como o VLT, a gestão da água
e esgoto também não são ‘bichos de sete
cabeças’ para quem tem competência.
Por falar em VLT, misteriosamente tentaram arrancar os
trilhos do lugar, sabotagem pura, e estão comentando que vão prender os vagões
da composição, que antes afirmavam ser uma carcaça, no posto fiscal de Timon. É
muito desespero, não é? Fariam melhor se trabalhassem e fizessem alguma coisa
de útil. Deixem o prefeito trabalhar!
Marcelo Nery, o primeiro pesquisador do Ipea a divulgar os
dados vergonhosos do Maranhão em trabalho do órgão, segundo Lauro Jardim da
Veja, sofreu na pele a ira do senador José Sarney, foi exonerado e teve que se
abrigar na FGV. Hoje, volta com todas as glórias ao Ipea como seu dirigente nomeado
pela Presidente da República. Muito bem, presidente Dilma!
E Roseana Sarney, que no governo está liquidando com São Luís,
não tem limites em sua raiva pela cidade. Agora ameaça se lançar candidata à
prefeitura após sair do governo. Porque tanta raiva, Roseana?
E o governo do estado, que nunca havia falado em VLT, agora
fala em fazer um ligando alguns municípios da ilha. Que faça e saia da inércia
e das tentativas de impedir o trabalho do prefeito. Só então todos os
habitantes da ilha vão na verdade poder realmente creditar esse serviço ao
prefeito João Castelo, que teve coragem de ousar e provocar a inveja da
oligarquia.
E fica ridículo reformar o estádio Castelão e tentar mudar o
nome, tentando impedir que homenageiem o governador João Castelo, que o fez e entregou
a cidade. Ela já fez isso com a ponte em Imperatriz, que encontrou pronta,
faltando apenas terminar acessos, e mudou o nome, como se ela tivesse feito
alguma coisa ali.
Que coisa feia!
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