Este ano que passou tivemos várias vitórias naquilo que realmente interessa. O Maranhão foi o segundo estado em crescimento do PIB do país, com taxa de crescimento maior do que a do Brasil e a do Nordeste, só sendo inferior a do Estado do Amazonas. E é importante saber que o nosso crescimento não teve mínima ajuda do governo federal, que se curvou aos caprichos políticos do grupo que atrasou o Maranhão e que perdeu as últimas eleições no estado.
Ao contrário do estado do Amazonas, que há décadas é sustentado por todos os brasileiros, por meio dos impostos federais que cada cidadão paga, além da ajuda dada pelo presidente Lula, ao atender os pleitos amazonenses e visitar várias vezes o estado.
Ficamos na frente de todos os demais. Isso teve reflexos no aumento da renda per capita, por intermédio da qual conseguimos a maior taxa de aceleração do país, entre 2002 e 2005, que foi de 12%. Passamos de R$ 2.636,93 em 2002 para R$ 4.149,52 em 2005.
São Luis deu um salto. Nossa capital era classificada como a quadragésima quinta cidade de maior PIB do Brasil e em 2005 foi para vigésima nona. Ficamos na frente de cidades muito badaladas e importantes como Uberlândia, Sorocaba, Santos, Volta Redonda, Natal, Niterói, Florianópolis, Londrina, Maceió, Teresina, João Pessoa, Aracajú e tantas outras. Se tivéssemos um governo midiático estaríamos comemorando até hoje.
E não foi só isso que veio de noticia boa. Fomos o segundo do Nordeste na arrecadação do Pronaf, nosso IDH passou de 0,700, nosso rebanho passou para mais de 6 milhões de cabeças de gado, diminuiu o índice de exclusão social, de analfabetismo, de domicílios sem água encanada, de mortalidade infantil.
Nossa escolaridade média, que é o principal indicador de um estado de pobreza cresceu em taxa maior do que a do Brasil e do Nordeste, acelerando a 4,29% ao ano e atingindo em 2006 a 5,75 anos. Em 2002 era 4,25 anos. Isso quer dizer que com essa taxa levaremos 3, 82 para elevar em um ano a nossa taxa de escolaridade média. Como a renda depende da escolaridade média isso mostra as grandes dificuldades deixadas como herança por um passado de descaso e abandono. Porém, era pior em 2002, pois precisávamos de 5,10 anos para melhorar um ano na escolaridade média.
A escolaridade média é muito importante e poderia até ser a meta principal de um plano de governo, pois para cada ano a mais de escolaridade média o PIB por pessoa do Maranhão acresce de R$ 3.186,36!
No caso da renda per capita nem tudo são flores. Só 17 municípios maranhenses apresentam renda por pessoa maior do que a média estadual, e os outros 200 municípios estão abaixo. Mas hoje sabemos disso e a interiorização do desenvolvimento que está sendo feita, também agora, é fundamental para melhorar as condições de vida nos municípios mais pobres.
Vocês sabem qual é o município de menor renda por pessoa do Brasil? Seu nome é Mirante, fica na Bahia e a renda é pouco mais de R$ 1.000,00. Sintomático, não? Parece piada pronta, mais direto impossível, como diria o Macaco Simão nas páginas do Jornal Pequeno.
O equilíbrio fiscal, conquistado tão duramente e que nos tornou mais resistentes e independentes do governo federal, continua firme e bem administrado pelo Secretário Aziz Santos e pelo Governador Jackson Lago, como atesta carta da Secretaria do Tesouro Nacional, que traz novas metas a cumprir. Reafirma o cumprimento de todas as metas fixadas em 2006, demonstrando mais uma vez que o estado foi bem administrado no meu governo e passamos com louvor pelas rígidas metas fixadas como nossa obrigação.
Lá está dito na pagina 01: “O Governo Estadual nos últimos três anos, vem reduzindo as suas despesas de menor grau de prioridade de maneira a fortalecer os programas de caráter significativo para o crescimento do Estado, especialmente os que dizem respeito à melhoria da qualidade de vida da população maranhense.
Como resultado dessas políticas públicas, o aumento do IDH, segundo levantamentos recentes, chegou a superar a meta programada de 0,700. Fala também no resultado da arrecadação do ICMS pelo estado “posicionando o Estado do Maranhão em primeiro lugar no ranking dos Estados, em crescimento percentual”.
Sobre a dívida fundada do Estado, toda ela herança da oligarquia, diz: “A dívida fundada total do Estado do Maranhão teve em 2006 uma redução de 0,90%, em termos nominais, em relação ao ano de 2005, ou seja, o saldo devedor passou de R$ 5,855 bilhões em 2005 para R$ 5,803 bilhões em 2006. (Embora) O Serviço da Dívida que em 2004 era de R$ 444,37 milhões, passou para R$ 494,52 milhões em 2005 e R$ 561,30 milhões em 2006”.
Valeu muito termos rompido com o atraso que empobreceu o Maranhão. Tudo nos mostra que estamos no rumo certo.
Fico feliz com tudo isso, pois consolido a certeza de que valeu passar por tudo o que passei e sofri na pele, pagando pela ousadia de enfrentar os poderosos e odientos ex-donos do Maranhão.
Desejo a todos os que me enviaram cumprimentos pelo Natal e Ano Novo que tenham um ano de 2008 cheio de felicidade, que tenham muita saúde e muito êxito em suas vidas.
E para aqueles que, com boa vontade suportam a minha inexperiência como articulista e que passaram por cima de minhas falhas e mesmo assim continuam me prestigiando todas as terças- feiras, o meu muito obrigado.
Um grande abraço, Feliz Ano Novo.
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