Aconteça o que acontecer seremos vitoriosos. Estas palavras não querem calar, ressoam em meus ouvidos incessantemente.
Isto é bem coisa da Maria, me fazendo remexer lá do baú da memória lembranças, lutas e batalhas. Sempre a lucidez corajosa de Maria Aragão.
Afinal a que serve um papel roto, uma assinatura rota, fruto uma manobra rota, promessa rota de um acadêmico roto a um roto literato aspirante a um fardão, igualmente roto, reluzente e fétido?
Serviu para confirmar as ameaças feitas pelo velho coronel do chicote, em artigo "A HORA DA DECISÃO":
"A vitória de Roseana está assegurada" - diz Sarney. De um jeito ou de outro: no voto, na fraude ou no tapetão, pois - ele próprio já anuncia: que o processo das eleições "será julgado pela Justiça Eleitoral, não apenas no Maranhão, mas nas instâncias superiores, isentas e soberanas" (OEMA, 29/10/2006)
Em artigo no JP, "Sarney ou a lógica do voto, da fraude e do tapetão" escrevi:
"No voto ou na fraude. Na fraude ou no tapetão! Eis sua divisa. Foi assim no Amapá com o Capiberibe, por que será diferente no Maranhão com o Jackson?" (JP, 21/11/2008).
Ou nas elegantes palavras professor Francisco Rezek, ministro da Corte Internacional de Haia, "(...) o processo de cassação do governador Jackson Lago me pareceu uma tentativa de golpe de Estado pela via judiciária".
O fato é que tínhamos todos, por dever histórico, que travar desde o primeiro dia do mandato do governador eleito, legitimamente, por maioria absoluta, pela Frente Popular de Libertação, uma luta política sem tréguas contra a Oligarquia Sarney.
Tínhamos por obrigação ter presente, no dia-a-dia, que ela, com o apoio do governo federal, mantinha vivos seus tentáculos em todo o aparelho de Estado, com omissão ou mesmo a complacência de partidos ou setores partidários da própria base do governo eleito.
Em 2008, após ausente um ano e cinco meses de São Luis, candidato a nossa Câmara Municipal, coloquei - como sempre faço - a política a frente do eleitoral.
Por compreensão da História, a defesa do mandato do governador eleito pela Frente de Libertação do Maranhão foi o tema central de minha campanha. Transcrevo trechos do manifesto que distribui nos quatro cantos de nosso São Luis, em 2008;
"Com seu voto você fará história, elegendo vereadores que tenham coragem de enfrentar os poderosos, derrotados em 2006. A oligarquia Sarney não se conforma em ter sido derrubada, apeada do poder, após 40 anos de mando e desmandos.
Hoje, os sarneys querem a todo custo afastar o Governador eleito pelo voto popular, o Dr. Jackson, na ilusão de que podem trazer de volta a dupla Roseana-Jorge Murad.
Eles, além de tentar dividir as forças da Frente de Libertação do Maranhão, criam todo o tipo de dificuldades para impedir que o Governo da Oposição promova o desenvolvimento do nosso Estado".
Hoje, 17 de abril - 12 anos do Massacre de Eldorado do Carajás - a ser confirmada a trapaça da Oligarquia Sarney contra os mais de seis milhões de maranhenses e o Tribunal Superior Eleitoral der verniz de legalidade ao golpe de estado pela via judiciária não seremos nós maranhenses que estaremos menores diante do Brasil.
Isto é bem coisa da Maria, me fazendo remexer lá do baú da memória lembranças, lutas e batalhas. Sempre a lucidez corajosa de Maria Aragão.
Afinal a que serve um papel roto, uma assinatura rota, fruto uma manobra rota, promessa rota de um acadêmico roto a um roto literato aspirante a um fardão, igualmente roto, reluzente e fétido?
Serviu para confirmar as ameaças feitas pelo velho coronel do chicote, em artigo "A HORA DA DECISÃO":
"A vitória de Roseana está assegurada" - diz Sarney. De um jeito ou de outro: no voto, na fraude ou no tapetão, pois - ele próprio já anuncia: que o processo das eleições "será julgado pela Justiça Eleitoral, não apenas no Maranhão, mas nas instâncias superiores, isentas e soberanas" (OEMA, 29/10/2006)
Em artigo no JP, "Sarney ou a lógica do voto, da fraude e do tapetão" escrevi:
"No voto ou na fraude. Na fraude ou no tapetão! Eis sua divisa. Foi assim no Amapá com o Capiberibe, por que será diferente no Maranhão com o Jackson?" (JP, 21/11/2008).
Ou nas elegantes palavras professor Francisco Rezek, ministro da Corte Internacional de Haia, "(...) o processo de cassação do governador Jackson Lago me pareceu uma tentativa de golpe de Estado pela via judiciária".
O fato é que tínhamos todos, por dever histórico, que travar desde o primeiro dia do mandato do governador eleito, legitimamente, por maioria absoluta, pela Frente Popular de Libertação, uma luta política sem tréguas contra a Oligarquia Sarney.
Tínhamos por obrigação ter presente, no dia-a-dia, que ela, com o apoio do governo federal, mantinha vivos seus tentáculos em todo o aparelho de Estado, com omissão ou mesmo a complacência de partidos ou setores partidários da própria base do governo eleito.
Em 2008, após ausente um ano e cinco meses de São Luis, candidato a nossa Câmara Municipal, coloquei - como sempre faço - a política a frente do eleitoral.
Por compreensão da História, a defesa do mandato do governador eleito pela Frente de Libertação do Maranhão foi o tema central de minha campanha. Transcrevo trechos do manifesto que distribui nos quatro cantos de nosso São Luis, em 2008;
"Com seu voto você fará história, elegendo vereadores que tenham coragem de enfrentar os poderosos, derrotados em 2006. A oligarquia Sarney não se conforma em ter sido derrubada, apeada do poder, após 40 anos de mando e desmandos.
Hoje, os sarneys querem a todo custo afastar o Governador eleito pelo voto popular, o Dr. Jackson, na ilusão de que podem trazer de volta a dupla Roseana-Jorge Murad.
Eles, além de tentar dividir as forças da Frente de Libertação do Maranhão, criam todo o tipo de dificuldades para impedir que o Governo da Oposição promova o desenvolvimento do nosso Estado".
Hoje, 17 de abril - 12 anos do Massacre de Eldorado do Carajás - a ser confirmada a trapaça da Oligarquia Sarney contra os mais de seis milhões de maranhenses e o Tribunal Superior Eleitoral der verniz de legalidade ao golpe de estado pela via judiciária não seremos nós maranhenses que estaremos menores diante do Brasil.
Será o Brasil, com suas instituições expostas ao desdém popular, que estará sem dúvida alguma ainda menor, apequenado, envergonhado face aos maranhenses.
E eles, os Oligarcas? Os sarneys, os murads, os joses, roseanas, fernandos? Poderão voltar. Mas voltarão não mais com força para deter o poder local, o poder real, a hegemonia que só pode ser exercida pela aceitação da maioria.
É bem verdade que voltarão a ocupar os Palácios, Conventos, e ilhas paradisíacas. Por pura vaidade.
A rigor, aos olhos de todos e do julgamento sereno da História, serão sempre governantes sem legitimidade, autoridade sem respeito, corpos sem vida, mortos sem sepultura...
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* Haroldo Saboia, 58 anos, economista, advogado, Constituinte de 1988, escreve para o Jornal Pequeno todas as sextas-feiras. E-mail: haroldosaboia@hotmail.com
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