Já
é quase unanimidade entre os economistas a constatação de que o Brasil começou
a sair da recessão. Indicadores econômicos melhores levam a esse consenso. Quem
apostaria que a inflação estaria no centro da meta ainda em 2016? Que os juros
começassem a cair ainda em 2016? Que aprovássemos um teto para as despesas,
coisa sugerida a Lula por Pallocci em 2010 e que Dilma não deixou aprovar, afirmando
que era um disparate? Que a Petrobras voltasse a ser gerida com autonomia e
começasse uma acelerada recuperação? Que o déficit fiscal ficar abaixo da meta
em tão pouco tempo? E que a importantíssima reforma do ensino médio, já foi
aprovada na Câmara, agora só depende do Senado?
E
que a reforma da previdência e a trabalhista, que tantos tentaram aprovar, têm
chances reais de serem aprovadas neste ano? Isto tudo feito por iniciativa do
governo que hoje detém ampla maioria no Congresso graças a grande habilidade
política do presidente Temer. Em seguida virão outras iniciativas, como a reforma
tributária e teremos, enfim, um país preparado para crescer, atraindo
investimentos que permitirão colocar muita gente no mercado de trabalho. Sem
crescimento econômico não existem programas sociais, portanto, a reforma
econômica é essencial.
As
recentes eleições de Eunício Oliveira para presidente do Senado e de Rodrigo Maia
na Câmara por ampla maioria demonstram o grande apoio que o governo desfruta no
Congresso, fator fundamental para consertar a economia do país.
As
tensões políticas que foram exacerbadas pelo impeachment ainda seguem muito
fortes e são dificuldades ainda por vencer. Mas até essas começam a ser
atenuadas com os recentes encontros de FHC e de Temer com Lula no hospital nos
momentos finais da luta de Marisa Letícia pela vida. Partiu de um Lula sofrido
o oferecimento para ajudar a distensionar o ambiente político e isso pode propiciar
a tão almejada reforma política, considerada por todos como extremamente
necessária.
Será
que os novos tempos em que debates serão possíveis estão chegando? Tomara que
sim, pois isso será fundamental para que tenhamos rumo. É preciso desatar os
nós que nos amarram ao atraso e ao subdesenvolvimento. É só pelo entendimento que
conseguiremos avançar.
Falemos
agora de outros assuntos.
Algumas
pessoas estão dizendo que souberam que o ITA vai para o Rio Grande Norte. Eu só
posso responder em tom de brincadeira: “- Só se levarem a UFMA e o Centro de
Lançamentos de Alcântara também!”. Vamos
em frente.
E
os indianos estão chegando! Estaremos juntos em Brasília e no Maranhão entre os
dias 16 e 22 deste mês. Receberemos técnicos e engenheiros que estão
desenvolvendo o projeto da refinaria. Dessa visita teremos como decorrência a
concepção final do projeto. Possivelmente o óleo refinado será escoado pelo
Porto do Itaqui e será transportado de Bacabeira por meio de um oleoduto que
será construído é que é parte integrante do projeto. O grande número de navios
que serão necessários para trazer o petróleo para a refinaria impede que se
possa fazer isso pelo Porto do Mearim - a ser construído - por causa do canal e
do número de berços portuários necessários. Essa questão complexa terá solução
apropriada a ser dada pelos projetistas.
E
para encerrar, estamos preparando a instalação da Frente Parlamentar para
modernização do Centro de Lançamento de Alcântara. Essa abertura deverá ser feita
pelo ministro da Defesa Raul Jungmann. Com a atuação da Frente, queremos tentar
resolver os entraves que não deixam tornar realidade o Programa Espacial
Brasileiro.
Temos
muita esperança de que vamos dar um grande passo à frente com essas reuniões!
Nenhum comentário:
Postar um comentário