Tenho visto que algumas pessoas escaldadas pelos fatos recentes me
acusam de criar fatos eleitoreiros, quando falo na refinaria. Se recusam a
acreditar que a refinaria desta vez possa se tornar realidade. Pois se enganam,
jamais faria isso e nem estou no momento concorrendo a cargos eletivos. Mas,
será que esse projeto pode não se concretizar como temem os descrentes?
Isso até pode acontecer, nada é inteiramente seguro, mas desta vez as
coisas caminham com muita solidez. E espero que esse sonho que, no meu governo
chegou perto de se tornar realidade, agora aconteça. Nesse sentido, na semana
passada demos um passo gigantesco. Na última quarta-feira, dia da votação na
Câmara para escolha do novo presidente, não votei no primeiro turno, pois
estava no Rio de Janeiro, em audiência marcada com Pedro Parente, presidente da
Petrobras, acompanhado pelos empresários que querem realizar o projeto. Mas cheguei
a tempo de votar no segundo turno. Cheguei às vinte e duas horas no aeroporto e
fui direto para o plenário votar.
Neste projeto, inteiramente financiado por capitais privados, a
Petrobras não participa acionariamente de sua composição. Mesmo assim, ela é
importante para a sua concretização. Fomos lá pedir duas coisas: os projetos (não
inteiramente concluídos) da refinaria Premium e apoio em um Projeto de Lei
Complementar que dá a Petrobras o poder de adotar preços de mercado para os
seus derivados, fato, aliás, já considerado por seu presidente, Pedro Parente,
como fundamental para a recuperação da empresa. Sim, porque só a promulgação
dessa lei aumentaria as ações da empresa em trinta por cento, ajudando-a sair do buraco em que a meteram.
Outros assuntos muito importantes foram tratados nessa reunião, assuntos que serão
muito lucrativos para a Petrobras, se adotados e que detalharei aqui oportunamente.
A importância dos empresários conseguirem os projetos influenciará no prazo de
implantação da refinaria, pois isso permitiria ganhar dois anos, visto que eles
terão ainda que ser adaptados à tecnologia do grupo empreendedor. Além disso, a
aprovação da lei que me referi há pouco é de suma importância, porque nenhum
empresário virá investir em refino no Brasil, se o governo puder manipular
preços, como fez à larga Dilma Rousseff, quando quase quebrou a Petrobras. Sem
isso não haverá refinaria mesmo.
E o melhor é que não é só a refinaria, que, na verdade, não cria
tantos empregos e oportunidades sozinha. Só que sem ela nada acontecerá, pois
sua implantação faz parte do projeto empresarial de um grande Polo Petroquímico,
esse sim muito importante para criar uma cadeia de empregos e oportunidades
imensas de negócios. Esse é um projeto estruturante mesmo!
Pedro Fernandes, deputado federal atento e atuante, rebateu os
pessimistas, mostrando que o projeto é altamente viável, muito mais do que se
fosse colocado no Ceará, como inicialmente cogitou o grupo. Além disso, o
projeto da refinaria não exclui nenhum outro, como uma siderúrgica, por exemplo.
Nada tem a ver um com o outro.
Mas esse não foi o único fato importante da semana. Na quinta-feira à
tarde estive em audiência com o Comandante da Aeronáutica e Tenente Brigadeiro
do Ar, Nivaldo Luiz Rossato, com o Tenente Brigadeiro do Ar Antônio Carlos
Egito do Amaral, que é Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia
Aeroespacial da Aeronáutica em São José dos Campos - a quem é vinculado o ITA e o Centro de
Lançamentos de Alcântara e com o Brigadeiro
do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros, que é Chefe da Assessoria
Parlamentar e Relações Institucionais do Comandante da Aeronáutica. Mostrei-lhes
a emenda impositiva da bancada do Maranhão na Câmara à LDO- Lei de Diretrizes
Orçamentárias em favor do ITA de Alcântara, indicando inclusive a possibilidade
de beneficiar o próprio ITA de São José dos Campos e nessa ocasião discutimos e
equacionamos o futuro Instituto maranhense, que terá os mesmos padrões
rigorosos daqueles de São José dos Campos e a garantia de toda a orientação,
supervisão e acompanhamento, junto com a UFMA.
Tudo foi muito bem definido e também foi marcada uma vinda do Reitor
do ITA e do Comandante do DCTA em agosto para um debate com a UFMA a ser
realizado no Campus do Bacanga, para definir o núcleo que, atendendo as
diretrizes estabelecidas, tratará especificamente de indicar todas as providências
e toda a parte institucional para implantação do nosso instituto. Isso será
discutido com a Reitora Nair Portela e a alta direção da universidade e
participarão os professores Alan Kardec e Areolino, que estiveram recentemente no
ITA em São José dos Campos. Esse é um passo decisivo para a criação de nossa
escola.
Confirmamos também o Curso de Mestrado que será realizado no Campus da
UEMA, com o ITA, de Engenharia Aeroespacial. Sem dúvidas muito bom para as
nossas universidades públicas.
Não bastasse todo esse conteúdo, também discutimos nessa entrevista a
Frente Parlamentar pela Modernização da Base de Lançamentos de Foguetes de
Alcântara (CLA), que estou criando na Câmara e que está em fase de assinaturas
de apoio por parte de 196 deputados. O Comandante da Aeronáutica considerou um
dos fatos mais importantes para a consolidação do CLA, porque esse será o canal
legislativo da Aeronáutica para a discussão e solução e apoio ao nosso Centro,
fundamental para concretizar também a ideia do futuro Complexo Tecnológico de
Alcântara, quem com o CLA e o ITA,
poderá ter sua implantação facilmente fomentada e estimulada.
E, por fim, com a eleição de Rodrigo Maia, com apoio do PSB da Câmara,
volta aquela Casa a fazer a boa política, fundamental ao Brasil.
Foi uma semana e tanto!
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