Soube que Roseana Sarney, aquela que ocupa o governo do estado em temporada patrocinada pelo TSE, perdeu as estribeiras recentemente quando soube que a Secretaria de Planejamento do seu governo publicou no mês passado o “Indicadores de Conjuntura Econômica do Maranhão”, analisando dados do IBGE sobre a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), mostrando que durante o seus dois períodos de governo passados, além do de Edson Lobão, atual Ministro das Minas e Energia do governo Lula, o Maranhão teve um dos piores indicadores de crescimento de sua história. Isso foi na década de 90.
De fato, nesse período o Nordeste cresceu 157% a mais que o Maranhão e o Brasil cresceu 50% a mais. A Secretaria de Planejamento, ao fazer a análise dos dados, deu seu parecer sobre os desgovernos daquela década: Escreveram assim: “Foi a verdadeira década perdida para o Maranhão”, uma verdadeira sentença. E com toda a razão. Nada mais isento e correto tecnicamente. A publicação ainda foi prefaciada, “sim, senhor”, pelo próprio Secretário de Planejamento Gastão Vieira.
Mas como ser diferente? Exatamente nessa mesma época é que o Maranhão se colocou em último em todos os indicadores sociais, em renda per capita e em relação ao PIB.
A raiva de Roseana Sarney Murad foi maior ainda quando os técnicos escreveram sobre o período entre 2002 e 2007. Ali, o Maranhão inverteu a tendência e passou a crescer mais que o Nordeste( + 153%) e do que o Brasil( + 172%). Como o Maranhão cresceu muito mais que o Nordeste e do que o Brasil, não houve como a máquina de propaganda da oligarquia dizer que esse crescimento só foi tão alto por causa dos programas do governo federal. Claro! Como dizer isso, se crescemos muito mais?
Roseana Sarney ficou furiosa porque ela que vive de mídia e nada podia dizer. O Secretário, dizem, escutou poucas e boas...
Agora, imaginem: um membro do seu próprio governo elogiar o período da minha gestão e criticar duramente o dela? Ficou apoplética! Será que ela acredita em sua própria propaganda?
E José Sarney? Ele deve ter sentido mais do que tudo a matéria do LE MONDE, jornal francês lido no mundo inteiro, importante planetariamente. Logo na França, onde ele muito se esforça e se esforçou para projetar uma imagem de estadista e intelectual, e que tinha como amigo Maurice Druon, Presidente da Academia Francesa, que sempre o recebeu muito bem e que lhe facilitou contatos e lançamentos dos seus livros no país. O tema da matéria jornalística impressiona: “Sarney é líder de uma máfia familiar no Maranhão”.
A notícia circulou assim na internet: “O jornal francês “Le Monde”, que circula nesta quarta-feira (13), publica uma reportagem que trata sobre a corrupção nos governos de esquerda na América Latina. O título da matéria é “As esquerdas da América Latina confrontadas com a corrupção”.
Após falar sobre a situação da Argentina, onde uma ação judicial que investigava atos de corrupção da presidente Cristina Kirchner foi arquivada pela Justiça, o artigo trata da situação brasileira e diz, literalmente: “No Brasil, o presidente do Senado, José Sarney, foi flagrado com a mão na botija em alguns casos de corrupção, de empregos fictícios, e de outras ‘indelicadezas’.
Antigo líder do grupo parlamentar que dava sustentação à ditadura militar (1964-1985), e em seguida o primeiro presidente civil após a morte de Tancredo Neves antes da posse, José Sarney é “o cabeça de uma verdadeira máfia familiar no Maranhão”. O jornal ainda acrescenta que o presidente Lula salvaguardou o senador maranhense, em nome da manutenção da coalizão governamental, “mesmo ele representando o que há de pior na classe política brasileira”.
Para ele, isto foi muito pior do que o que escreveu a respeitadíssima revista inglesa “THE ECONOMIST”, que o chamou de político medieval e coronel eletrônico que dominava o Maranhão pelo medo e pelo poder e que descreveu a situação sob a sentença de que “no Maranhão os dinossauros ainda vivem”.
É isso o que estará em jogo neste ano. Entregar o estado a essa oligarquia atrasada e malfazeja, ou lutar para realizar o sonho de termos um Maranhão livre, justo e dirigido com seriedade. Isto para finalmente nos libertarmos do que é mais nocivo ao nosso estado, que nos atrasou tanto e que nos lega uma imagem, hoje mundial, de atraso, submissão e corrupção.
O mundo já tomou conhecimento. Está faltando, novamente, uma atitude do povo do Maranhão.
E o destempero continua...
Roseana passou por dois grandes constrangimentos na posse da OAB na quarta feira passada. Primeiro foi na fala de Cesar Britto, Presidente Nacional da OAB. Este comentou que em Brasília era um escândalo atrás do outro, crimes grandes e pequenos todos os dias, e que essas pessoas circulavam por toda a parte como se não fosse com eles. Disse ainda que era uma vergonha a censura imposta ao jornal O Estado de São Paulo e que lembrava o tempo dos militares. Ela, visivelmente embaraçada, fazia cara de paisagem, como se não fosse com ela.
Depois foi a vez do seu sobrinho, Mário Macieira, tomar posse como Presidente da Seccional OAB no Maranhão. Ele começou por agradecer nominalmente aos membros da família, sem citá-la. Foi então que veio o pior: O empossando avisou a ela, no meio do discurso, que a primeira representação da OAB sob seu comando seria contra o governo dela, defendendo um advogado que teria sido maltratado por um adjunto de uma secretaria no exercício do seu trabalho.
Na verdade, Roseana Sarney sempre tem grandes problemas quando as solenidades em que está presente não são controladas por ela e seu séquito. Ou seja, está muito sujeita a ouvir coisas desagradáveis. É por isso que ela tem evitado ao máximo ir aonde é convidada, enviando invariavelmente representantes.
Pois bem, para terminar, a refinaria. Todos esperam que esse projeto seja irreversível, mas não podemos perder de vista que trata-se de um projeto nacional inteiramente vinculado ao Pré-Sal, do qual Roseana Murad quer tirar proveito político. Ela é impelida, face ao desespero e insegurança em que se encontra e por medo de perder novamente as eleições para o governo do estado, a pressionar o presidente Lula a vir aqui para lançar a “Pedra Fundamental” e iniciar a supressão da vegetação do terreno. Isto mesmo contrariando o presidente da Petrobrás, Sergio Gabrielle, que disse várias vezes (incluindo o seu depoimento na Câmara dos Deputados) que a refinaria não era para agora, porque ainda não existiam estudos indispensáveis para projeto de tal envergadura.
Assim, o presidente Lula é obrigado a repetir o que já ocorreu em Pernambuco. Ali, as obras da refinaria, mesmo após cinco anos da terraplanagem, encontram-se estagnadas.
Mais isso não seria novidade... Se o que já falamos aqui inúmeras vezes acontecer, Roseana estará apenas repetindo posturas como a de 1996, quando trouxe o presidente Fernando Henrique Cardoso para inaugurar a Fabrica de Confecções de Rosário. O empreendimento infelizmente só funcionou no dia da inauguração, mas para ela tudo bem, pois como sempre nada tem a ver com ela. O que quer é poder fazer propaganda e dizer que está trabalhando...
Esse ano de 2010 tem tudo para ficar definitivo e marcante na história do Maranhão!
De fato, nesse período o Nordeste cresceu 157% a mais que o Maranhão e o Brasil cresceu 50% a mais. A Secretaria de Planejamento, ao fazer a análise dos dados, deu seu parecer sobre os desgovernos daquela década: Escreveram assim: “Foi a verdadeira década perdida para o Maranhão”, uma verdadeira sentença. E com toda a razão. Nada mais isento e correto tecnicamente. A publicação ainda foi prefaciada, “sim, senhor”, pelo próprio Secretário de Planejamento Gastão Vieira.
Mas como ser diferente? Exatamente nessa mesma época é que o Maranhão se colocou em último em todos os indicadores sociais, em renda per capita e em relação ao PIB.
A raiva de Roseana Sarney Murad foi maior ainda quando os técnicos escreveram sobre o período entre 2002 e 2007. Ali, o Maranhão inverteu a tendência e passou a crescer mais que o Nordeste( + 153%) e do que o Brasil( + 172%). Como o Maranhão cresceu muito mais que o Nordeste e do que o Brasil, não houve como a máquina de propaganda da oligarquia dizer que esse crescimento só foi tão alto por causa dos programas do governo federal. Claro! Como dizer isso, se crescemos muito mais?
Roseana Sarney ficou furiosa porque ela que vive de mídia e nada podia dizer. O Secretário, dizem, escutou poucas e boas...
Agora, imaginem: um membro do seu próprio governo elogiar o período da minha gestão e criticar duramente o dela? Ficou apoplética! Será que ela acredita em sua própria propaganda?
E José Sarney? Ele deve ter sentido mais do que tudo a matéria do LE MONDE, jornal francês lido no mundo inteiro, importante planetariamente. Logo na França, onde ele muito se esforça e se esforçou para projetar uma imagem de estadista e intelectual, e que tinha como amigo Maurice Druon, Presidente da Academia Francesa, que sempre o recebeu muito bem e que lhe facilitou contatos e lançamentos dos seus livros no país. O tema da matéria jornalística impressiona: “Sarney é líder de uma máfia familiar no Maranhão”.
A notícia circulou assim na internet: “O jornal francês “Le Monde”, que circula nesta quarta-feira (13), publica uma reportagem que trata sobre a corrupção nos governos de esquerda na América Latina. O título da matéria é “As esquerdas da América Latina confrontadas com a corrupção”.
Após falar sobre a situação da Argentina, onde uma ação judicial que investigava atos de corrupção da presidente Cristina Kirchner foi arquivada pela Justiça, o artigo trata da situação brasileira e diz, literalmente: “No Brasil, o presidente do Senado, José Sarney, foi flagrado com a mão na botija em alguns casos de corrupção, de empregos fictícios, e de outras ‘indelicadezas’.
Antigo líder do grupo parlamentar que dava sustentação à ditadura militar (1964-1985), e em seguida o primeiro presidente civil após a morte de Tancredo Neves antes da posse, José Sarney é “o cabeça de uma verdadeira máfia familiar no Maranhão”. O jornal ainda acrescenta que o presidente Lula salvaguardou o senador maranhense, em nome da manutenção da coalizão governamental, “mesmo ele representando o que há de pior na classe política brasileira”.
Para ele, isto foi muito pior do que o que escreveu a respeitadíssima revista inglesa “THE ECONOMIST”, que o chamou de político medieval e coronel eletrônico que dominava o Maranhão pelo medo e pelo poder e que descreveu a situação sob a sentença de que “no Maranhão os dinossauros ainda vivem”.
É isso o que estará em jogo neste ano. Entregar o estado a essa oligarquia atrasada e malfazeja, ou lutar para realizar o sonho de termos um Maranhão livre, justo e dirigido com seriedade. Isto para finalmente nos libertarmos do que é mais nocivo ao nosso estado, que nos atrasou tanto e que nos lega uma imagem, hoje mundial, de atraso, submissão e corrupção.
O mundo já tomou conhecimento. Está faltando, novamente, uma atitude do povo do Maranhão.
E o destempero continua...
Roseana passou por dois grandes constrangimentos na posse da OAB na quarta feira passada. Primeiro foi na fala de Cesar Britto, Presidente Nacional da OAB. Este comentou que em Brasília era um escândalo atrás do outro, crimes grandes e pequenos todos os dias, e que essas pessoas circulavam por toda a parte como se não fosse com eles. Disse ainda que era uma vergonha a censura imposta ao jornal O Estado de São Paulo e que lembrava o tempo dos militares. Ela, visivelmente embaraçada, fazia cara de paisagem, como se não fosse com ela.
Depois foi a vez do seu sobrinho, Mário Macieira, tomar posse como Presidente da Seccional OAB no Maranhão. Ele começou por agradecer nominalmente aos membros da família, sem citá-la. Foi então que veio o pior: O empossando avisou a ela, no meio do discurso, que a primeira representação da OAB sob seu comando seria contra o governo dela, defendendo um advogado que teria sido maltratado por um adjunto de uma secretaria no exercício do seu trabalho.
Na verdade, Roseana Sarney sempre tem grandes problemas quando as solenidades em que está presente não são controladas por ela e seu séquito. Ou seja, está muito sujeita a ouvir coisas desagradáveis. É por isso que ela tem evitado ao máximo ir aonde é convidada, enviando invariavelmente representantes.
Pois bem, para terminar, a refinaria. Todos esperam que esse projeto seja irreversível, mas não podemos perder de vista que trata-se de um projeto nacional inteiramente vinculado ao Pré-Sal, do qual Roseana Murad quer tirar proveito político. Ela é impelida, face ao desespero e insegurança em que se encontra e por medo de perder novamente as eleições para o governo do estado, a pressionar o presidente Lula a vir aqui para lançar a “Pedra Fundamental” e iniciar a supressão da vegetação do terreno. Isto mesmo contrariando o presidente da Petrobrás, Sergio Gabrielle, que disse várias vezes (incluindo o seu depoimento na Câmara dos Deputados) que a refinaria não era para agora, porque ainda não existiam estudos indispensáveis para projeto de tal envergadura.
Assim, o presidente Lula é obrigado a repetir o que já ocorreu em Pernambuco. Ali, as obras da refinaria, mesmo após cinco anos da terraplanagem, encontram-se estagnadas.
Mais isso não seria novidade... Se o que já falamos aqui inúmeras vezes acontecer, Roseana estará apenas repetindo posturas como a de 1996, quando trouxe o presidente Fernando Henrique Cardoso para inaugurar a Fabrica de Confecções de Rosário. O empreendimento infelizmente só funcionou no dia da inauguração, mas para ela tudo bem, pois como sempre nada tem a ver com ela. O que quer é poder fazer propaganda e dizer que está trabalhando...
Esse ano de 2010 tem tudo para ficar definitivo e marcante na história do Maranhão!
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