Correio Brasiliense: Testemunha recua em acusação contra Lago. Mulher nega à Polícia Federal o recebimento de dinheiro para votar no governador do Maranhão. Declarações devem ser enviadas ao TSE.
Em depoimento à Polícia Federal, a doméstica Sara Oliveira da Costa afirmou que não recebeu dinheiro para votar no governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), em 2006, como afirmara antes. Ela contou também que, em julho passado, foi obrigada a gravar vídeo acusando aliados do governador de tentar aliciá-la para que mudasse suas declarações, dadas em um cartório da cidade de Imperatriz há dois anos. O depoimento pode reverter no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o processo de cassação da diplomação de Lago, já que a mulher figurava entre as testemunhas de acusação.
Segundo Sara contou à PF, no fim de 2006 ela teria sido instruída por sua patroa e dois advogados a prestar um depoimento no cartório de Imperatriz, onde mora, acusando um vereador de procurá-la para comprar seu voto para o governador. No caso, ele teria se referido a João Menezes que foi detido na época com R$ 15 mil.
No depoimento, conforme a doméstica, não recebeu “qualquer proposta em dinheiro ou outra espécie de valor, para que votasse em Jackson Lago”. Além disso, Sara disse ao delegado Fábio Almeida Teixeira, da corregedoria da Polícia Federal em São Luís, que uma das pessoas que a procurou teria lhe mostrado uma foto do político para que ela o reconhecesse durante audiências na Justiça. A mulher contou que por isso lhe fora prometido um aumento de R$ 300 em seu salário, que era de R$ 200 à época.
No depoimento dado à PF, a doméstica afirmou também que teria sido levada a uma produtora, já em julho deste ano, para gravar um vídeo contando que interlocutores do governador haviam lhe procurado para que mudasse seu testemunho anterior, mediante a um pagamento de R$ 15 mil. O fato teria acontecido seis meses depois de Sara ter deixado o emprego. Antes disso, segundo Sara contou no depoimento, sua ex-patroa lhe ofereceu uma viagem para o exterior, e R$ 4,5 mil, o que não foi aceito. Sara afirmou na Polícia Federal que fez a “gravação falsa por medo”. Ela contou que um dos advogados disse, após a gravação, “que quem sabia demais morria cedo” e que a mulher não “faria falta, já que era uma gota d'água no oceano”.
Jackson Lago e seu vice Luiz Carlos Porto foram acusados de compra de votos pela coligação “Maranhão — A força do povo”, liderada pela sua adversária nas eleições de 2006, a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA).
O caso se encontra no TSE, onde deverá ir a julgamento em breve, mas chegou inclusive ao Supremo Tribunal Federal (STF). O depoimento de Sara Costa, tomado em 30 de julho pela PF, deverá ser anexado ao processo. Em um dos recursos impetrados na Corte, o governador alegou que houve, durante a tramitação do caso, violação dos princípios de ampla defesa.
Comentário do Blog: Esses são os métodos usados pelo grupo Sarney, que vai se perdendo cada vez mais. Esse processo é um desfile de fatos semelhantes ao descrito na reportagem acima, inclusive o enorme caixa 2 da campanha de Roseana que o COAF e a Polícia Federal vão deslindando. É um absurdo, uma farsa. Serve apenas como dique para evitar a debandada dos políticos que vêem tudo ruir ao seu redor e só ainda não saíram de vez por causa da expectativa de poder que o processo dá. Nesse caso, o grupo Sarney é especialista, noticiando em sua mídia que tira o Jackson do governo e logo.
No depoimento, conforme a doméstica, não recebeu “qualquer proposta em dinheiro ou outra espécie de valor, para que votasse em Jackson Lago”. Além disso, Sara disse ao delegado Fábio Almeida Teixeira, da corregedoria da Polícia Federal em São Luís, que uma das pessoas que a procurou teria lhe mostrado uma foto do político para que ela o reconhecesse durante audiências na Justiça. A mulher contou que por isso lhe fora prometido um aumento de R$ 300 em seu salário, que era de R$ 200 à época.
No depoimento dado à PF, a doméstica afirmou também que teria sido levada a uma produtora, já em julho deste ano, para gravar um vídeo contando que interlocutores do governador haviam lhe procurado para que mudasse seu testemunho anterior, mediante a um pagamento de R$ 15 mil. O fato teria acontecido seis meses depois de Sara ter deixado o emprego. Antes disso, segundo Sara contou no depoimento, sua ex-patroa lhe ofereceu uma viagem para o exterior, e R$ 4,5 mil, o que não foi aceito. Sara afirmou na Polícia Federal que fez a “gravação falsa por medo”. Ela contou que um dos advogados disse, após a gravação, “que quem sabia demais morria cedo” e que a mulher não “faria falta, já que era uma gota d'água no oceano”.
Jackson Lago e seu vice Luiz Carlos Porto foram acusados de compra de votos pela coligação “Maranhão — A força do povo”, liderada pela sua adversária nas eleições de 2006, a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA).
O caso se encontra no TSE, onde deverá ir a julgamento em breve, mas chegou inclusive ao Supremo Tribunal Federal (STF). O depoimento de Sara Costa, tomado em 30 de julho pela PF, deverá ser anexado ao processo. Em um dos recursos impetrados na Corte, o governador alegou que houve, durante a tramitação do caso, violação dos princípios de ampla defesa.
Comentário do Blog: Esses são os métodos usados pelo grupo Sarney, que vai se perdendo cada vez mais. Esse processo é um desfile de fatos semelhantes ao descrito na reportagem acima, inclusive o enorme caixa 2 da campanha de Roseana que o COAF e a Polícia Federal vão deslindando. É um absurdo, uma farsa. Serve apenas como dique para evitar a debandada dos políticos que vêem tudo ruir ao seu redor e só ainda não saíram de vez por causa da expectativa de poder que o processo dá. Nesse caso, o grupo Sarney é especialista, noticiando em sua mídia que tira o Jackson do governo e logo.
Um comentário:
Há algo de podre no Reino da Dinamarca: Já viu que está no TSE?
Angela Calmon... sei não...
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