Que o Flávio Dino é um político muito preparado, todos sabem. Poucos
sabem é da sua determinação em fazer um governo eficiente, capaz de vencer as
imensas dificuldades e de mudar uma realidade firmemente ancorada na pobreza,
analfabetismo, fome, corrupção generalizada e suportada por um sistema de
comunicação que leva a grife da Rede Globo de televisão.
Essas foram as causas do domínio por tanto tempo.
Portanto, Flávio sabe que em seu governo não podem haver privilégios, tampouco
tratamento desigual a ninguém. Seu governo será baseado em regras claras e aí
não cabem exceções de nenhuma natureza. Sua formação e seu desempenho no
judiciário e no legislativo lhe iluminam o caminho e sua vasta cultura pessoal
lhe dá o embasamento necessário. Dessa forma, a cultura que se estabelecerá é
aquela em que, por exemplo, diretores de hospital têm que ter formação adequada
e essa regra evitará o compadrio. Diretores de escola também serão eleitos e
não mais indicados pelos políticos. Isso evitará o que vem ocorrendo
atualmente, em que cargos de direção nas escolas são ocupados por pessoas
totalmente inadequadas e todos sabemos como é importante um diretor (ou
diretora) capacitado para melhorar o aprendizado dos alunos.
O “décimo terceiro salário” do Bolsa Família que ele havia prometido
na campanha encontrou uma finalidade muito importante: o calçado, a mochila, os
cadernos, lápis, caneta, lápis de cor, livros didáticos, tão importantes para
as crianças e um alívio para os pais na época de volta as aulas.
Na mesma linha o anúncio de que quando findar o seu mandato não haverá
mais escolas de taipa, sem banheiro, sem água, sem eletricidade. Ou seja
escolas dignas para o conforto de alunos, condições de ensino adequada para professores
e tranquilidade dos pais.
Não bastasse isso, todos os componentes de cargos de direção no
governo terão que ter a ficha limpa mesmo, não é mais letra morta de
legislações nunca cumpridas.
Ademais, a criação da Secretaria de Transparência e Controle certamente
constituirá um divisor de águas na gestão da coisa pública do Maranhão. Encarregar
um dos melhores advogados maranhenses, um jovem extremamente preparado para
montá-la e dirigi-la, promover os treinamentos a que serão submetidos os
secretários e sua equipe de apoio e dar transparência a todos os atos que
ocasionem dispêndio de dinheiro público permitirá uma diminuição de mal uso dos
recursos e de problemas com prestações de contas.
Digna de nota foi também a ênfase dada no combate à pobreza e as suas
causas, fator determinante para que o governador colocasse entre suas medidas
primeiras o programa IDH+, focado em melhorar esse indicador que envolve
educação, saúde e renda inicialmente nos 21 municípios maranhenses que estão
entre os 100 municípios de pior IDH no país.
Uma evidência objetiva
de um governo que não tem medo de encarar a realidade de pobreza que domina o
estado. Um desafio!
Eu, no passado, no meu
governo, coloquei a melhoria do IDH do Maranhão como meta síntese para a minha
gestão. A teto seria atingir 0,700, pois o que tínhamos mal passava de 0,628.
Nós alcançamos a meta, mas a metodologia de cálculo do indicador foi alterada, os
números mudaram e a referência se perdeu. No meu caso, o professor José Lemos
nos mostrou o caminho e a programação do governo foi ajustada com essa
finalidade. Mas veio Roseana e interrompeu tudo que havíamos feito e avançado.
Tem que ser assim, com
foco total, ou não se consegue a mudança. Foi aí que criamos o Fundo Maranhense
de Combate à Pobreza, que é fundamental para alicerçar qualquer programa sério
com essa finalidade. Roseana, que não tinha programa, nem foco algum, usou o
dinheiro com outras finalidades que não aquelas para que foi criado o mecanismo.
Hoje a arrecadação do fundo chega a 250 milhões de reais, uma ferramenta
importante que, bem usada por Flávio, fará a diferença e dará suporte aos programas
implantados por ele.
Lamentável só foi mesmo
a total falta de colaboração e de dever cívico e republicano por parte de
Roseana Sarney e por parte do seu governo, ao sonegar informações com o único
intuito de atrasar medidas importantes do governo de Flávio Dino. Este
verdadeiramente assumiu no escuro e teve, inclusive, que entrar com medidas
judiciais para frear a gastança predatória de recursos do Erário. É claro que
muitos ex-secretários tiveram um procedimento correto, mas a governadora e seu
núcleo central tiveram uma péssima atitude e o que fizeram só mostra o atraso
político do grupo oligárquico.
Agora, o governador do
Maranhão, por meio de Projeto de Lei, propõe regras para a transição entre
governos, o que garantirá que daqui para a frente a tremenda baixaria praticada
não mais se repetirá.
Flávio começou muito
bem!