terça-feira, 12 de julho de 2016

A BANCADA MARANHENSE ESTÁ COM O ITA


Estou na política há muitos anos e nunca havia visto a bancada de deputados do Maranhão se unir em torno de um projeto. Mas agora aconteceu. O Maranhão vai dever muito a esses deputados federais que compõem a nossa representação na Câmara. Houve uma unanimidade em torno da instalação do ITA em Alcântara e essa união por uma causa importante para o nosso estado não faz parte de nossa cultura política. Vejam que isto não é fácil diante de compromissos eleitorais a cumprir, eis porque teço homenagens à bancada pelo gesto elevado de quem tem compromissos com o futuro do Maranhão. É uma outra história que está sendo escrita na nossa vida política.
Percebam que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é a lei que define o que pode ou não ser colocado na Lei Orçamentária. Se não estiver autorizada na LDO, não pode receber recursos no orçamento. Foi um passo de gigante esse que demos em prol de trazermos para o Maranhão um complexo tecnológico de nível mundialmente importante. 
Agora temos que dar atenção especial ao Centro de Lançamento de Alcântara – CLA, que, pela localização, poderá ser um dos mais importantes do mundo em um mercado que se expande cada vez mais. Na verdade o CLA é um grande diferencial que temos para o nosso desenvolvimento. Ouvi do Comandante da Aeronáutica, Rossato, planos e conceitos muito importantes para o aquele centro. Então, para auxiliar nessa empreitada, vou propor a criação de uma Frente Parlamentar pela Modernização e Defesa do Centro de Lançamentos de Alcântara, a fim de que seja possível  equacionar no Parlamento o apoio necessário para afastarmos o marasmo que hoje domina o local. E, claro, o ITA é muito importante em tudo isso. Sei que novamente teremos a união da nossa bancada na Câmara nesse projeto.
E tem mais: Professores que são chefes de Departamentos da UEMA me procuraram, pois querem participar do projeto do ITA. Não há problemas para isso, pois no instituto de São José dos Campos muitas universidades e centros tecnológicos participam. Há lugar para todos. Os professores da UFMA já estiveram lá e já trouxeram dados importantes para o projeto. Não tenho dúvidas de que este será um projeto muito bem conduzido pela Reitora Nair Portela.
Está tudo resolvido, então? Não. Temos ainda muita luta pela frente, mas estamos muito avançados e a bancada deu um dos saltos mais importantes. Mas a luta não nos esmorece, nos estimula.
Mudando de assunto, não me canso de dizer aqui que o Nordeste do Brasil é um lugar privilegiado pela natureza em termos da possibilidade de produzirmos energia limpa e renovável. Temos aqui enormes condições de produzirmos aquelas que têm tecnologia mais desenvolvida e acessível: a eólica e a solar. Mas, sabe-se lá por qual motivo, o Fundo Constitucional do Nordeste está proibido de financiar energia. Fui a vários ministérios e ninguém assumia a proibição. Dessa forma, propus à Comissão de Minas e Energia um Projeto de Lei Complementar que colocava entre as prioridades do Fundo o financiamento de energia. Nesta semana finalmente foi votado e aprovado, por unanimidade, o meu projeto. O relator foi o deputado João Castelo, parlamentar muito experiente, que fez um relato preciso, contribuindo, assim, para a sua aprovação.
Agora, em data oportuna, irá a plenário, instância em que espero que seja aprovado e sancionado.
Para terminar, finalmente Eduardo Cunha reconheceu a precariedade de sua situação, verdadeiramente insustentável, e renunciou à presidência da Câmara. Deveremos ter o pleito que definirá o  presidente que irá cumprir o restante do mandato nesta semana. O quadro é confuso e não dá para antever o desfecho. Aguardemos.
Mas é nessa semana também que daremos um passo decisivo para trazer a refinaria e o polo petroquímico para o Maranhão.
Conto mais detalhes adiante!