quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Revista Exame e Roseana

Nesse mundão sem porteiras, principalmente para a informação que chega de maneira avassaladora e ostensiva, está mais difícil aos que vivem de criar factóides em mantê-los vivos por muito tempo. Bons tempos aqueles em que, possuindo a concessão de uma televisão, rádios e jornais, podia-se moldar em benefício próprio tudo o que se quisesse. Qualquer contraponto levava meses para ser divulgado e assim a influência de um grupo bem aparelhado sobrevivia durante muitos anos. Assim foi aqui no Maranhão durante o domínio da oligarquia. Quem tinha o comando dos meios de comunicação reinava absoluto. Primeiramente, apenas os “coronéis” e depois, com o globalização da informação, os “coronéis eletrônicos”.

Roseana Sarney, que não gosta de ser assim chamada, parece não ter ainda se dado conta de que os tempos mudaram e que hoje é muito difícil, praticamente impossível, manter versões falsas de seus feitos ou realizações. Ainda que tenha ao seu redor um séquito de marqueteiros de primeira linha. Estes até que tentam, mas seus esforços em manipular por realidade não subsistem muito tempo. Simplesmente não dá mais. Ponto.

Quando ela tentou construir uma imagem de dinamismo e modernidade, de prestígio e interesse pelo desenvolvimento do estado para essa mais recente gestão que lhe foi presenteada por 4 ministros do TSE, ela não conseguiu ir muito além da pantomima de juntar empresários para dizer que estavam trazendo grandes projetos, bilhões de reais e empregos para todo o mundo.

Pois bem, isso não resistiu a realidade - que se impõe, naturalmente - e os agentes escalados para o palco televisivo não foram capazes de avançar ou inovar muito além de protagonizarem declarações de boa vontade com a governadora Sarney Murad e com o Maranhão. Praticamente nada ficou de saldo ou de benefícios para o estado. Pura, puríssima propaganda.

Ambos proprietários de sistemas de comunicação compostos por televisões e rádios (e ainda jornais no caso dela), Roseana e Lobão acharam uma excelente oportunidade de tirar o governo do marasmo e da mesmice de sempre e elegeram a refinaria da Petrobras como a salvação de seus problemas, a solução que buscavam desesperadamente. Esse trunfo já havia sido usado em 1994, data em que Roseana se candidatou ao governo do estado, e quando ela inaugurou a tentativa de esconder o Sarney de seu nome. Nessa época, até folderes foram editados, exuberantemente coloridos, como bem mostrou o vigilante Jornal Pequeno...

Agora, aproveitando o reforço que a passagem de Lobão pelo Ministério de Minas e Energia agrega ao grupo, copiaram e requentaram o embuste, nutrindo-o com a credibilidade que o enfoque ministerial-federal confere ao tema. Entretanto, Roseana e tampouco Lobão esperavam que o presidente da Petrobras, Sergio Gabrielle, colocado na difícil posição de se responsabilizar pela lambança, se eximisse de todo o mise-em-scène, informando-nos a todos que uma refinaria como tal trata-se de um projeto muito complexo, necessitando de vários estudos de dificuldade crescente e que demandam anos para serem elaborados. Coisa para nove a dez anos antes de ficar pronta...

Em outras palavras: de nada servirá como combustível para a eleição de 2010.

É bem verdade que logo no início do imbróglio, os espertos ensejaram um movimento de ataque àqueles que mostravam a fragilidade e inconsistência dessa grande montagem midiática, mas hoje parece-nos bastante claro que dificilmente alguém acreditará nesta baboseira.

Mas Roseana é insistente. Como não tem nada a apresentar de revolucionário e efetivo, promove as tais reuniões com os tais empresários... Como não era de se surpreender, destacou-se a badalada e controversa figura de Eike Batista, maior contribuinte individual das campanhas de Sarney pai e Sarney filha. Assomam projetos em profusão. Para todos os gostos e feitios. Lula, em seu esforço de vender ao mundo um Brasil em formidável estágio de desenvolvimento, ficaria encabulado com o ainda mais formidável desenvolvimento do Maranhão, se levasse a sério as palavras saídas da retórica devaneante de Roseana Sarney.

Mas... Como falei antes, hoje é mesmo difícil manter factóides descolados da realidade por muito tempo.

Um exemplo disso foi dado recentemente pela revista Exame, cuja especialidade é noticiar o mundo econômico e empresarial. A publicação, que não tem nada com o que diz a governadora do Maranhão, colocou nas bancas uma edição voltada para o crescimento do Nordeste, listando novos empreendimentos e seus estados respectivos. Nesse momento, o Maranhão não parece figurar no contexto de maravilha que Roseana tentou nos convencer. Ela vai ficar muito contrariada.

A matéria de capa da revista intitula-se “Nordeste - Aqui o Brasil Cresce Mais Rápido". Seu conteúdo é otimista e tenta mostrar o dinamismo do crescimento da região. Traz uma lista de empreendimentos confirmados por estado. A única refinaria citada é a de Pernambuco, que ainda não saiu do papel, e já havia sido matéria de propaganda eleitoral de Lula quando disputou a reeleição. Até agora, a única coisa visível é a terraplanagem do local onde será erguido o projeto.

Ainda assim, Pernambuco traz a maior lista de empreendimentos. São sete. Em seguida, tem-se a Bahia com quatro e o Ceará com dois. O Maranhão também conta com dois projetos, além de um outro que divide com o Piauí. Os outros estados fecham a lista cada um com uma menção.

Para aborrecer ainda mais a governadora dos factóides, nenhum projeto constante da publicação foi trazido por ela como governadora. São eles: a Ampliação da Alumar (que começou no meu governo, com a concessão de todas as licenças do projeto) e a ampliação do Porto do Itaqui ( que se iniciou também durante o meu governo e cujo atraso na liberação de recursos das emendas dos parlamentares do Maranhão deveu-se como sempre a atuação da corriola de Sarney.

O projeto que dividimos com o Piauí é a Fabrica da Suzano, que veio para cá na esteira das condições viabilizadas durante o governo de Jackson Lago.

Eis então a famigerada pergunta: E Roseana? Nada. Mas quem se surpreende?
E a reitera outros esclarecimentos ao expor que no passado o Nordeste tinha base numa estrutura quase feudal, na inexistência de tecnologia e na escassez de grandes empreendimentos. Não havia, numa conseqüência óbvia e cruel, oportunidade. Não bastasse isso, argumenta que a escolaridade da região é muita baixa, empurrando-a para baixo no ranking do desenvolvimento. Por fim, destaca, para o nosso desconforto, o Maranhão e Alagoas como possuidores dos piores indicadores sociais da região.

Só deixaram de mencionar que em 2002 (quando Roseana deixou o seu segundo mandato como governadora) não havia ensino médio em 157 municípios do Maranhão e a escolaridade média no estado era 4,5 anos. Também não comentaram o histórico de agudeza das vicissitudes enfrentadas pelo estado nos 40 anos de domínio oligárquico da família Sarney e a inoperância destes em conduzi-lo, mesmo tendo o seu patriarca chegado à Presidência do país. Podia ter sido muito diferente se essa família não escravizasse o estado durante tanto tempo...

Contra isso é que seguimos no front.

Em tempo: Nossa admiração e aplauso ao bom exemplo dado pelo Sindicato dos Farmacêuticos do Maranhão, que não se cala e não desiste de sua luta em impedir a liquidação do sistema de saúde do nosso estado. Avante!

Rádio e Internet São as Mídias de maior Credibilidade

Do site Comunique-se:

Um estudo realizado pelo Instituto Vox Populi, encomendado pela Máquina da Notícia, aponta que o rádio e a internet são as mídias que despertam mais credibilidade entre os brasileiros.

Em uma escala de 1 a 10, o rádio conquistou a maior nota (8,21), quase empatando com a internet (8,20), seguidos pela TV (8,12), jornal (7,99), revista (7,79) e redes sociais (7,74).

A pesquisa mostrou que as mídias apontadas pela credibilidade não são necessariamente as mais acessadas, já que a TV é vista pela maioria dos respondentes (99,3%), seguida por rádio (83,5%), jornal impresso (69,4%), internet - sites de notícias e blogs de jornalistas - (52,8%), revista impressa (51,1%), redes sociais - Twitter, Orkut, Facebook, etc - (42,7%), a versão online dos jornais impressos (37,4%) e a versão online das revistas impressas (22,8%).

O economista e coordenador da pesquisa, Luis Contreras, consultor do Grupo Máquina, destaca o avanço das redes sociais, que se aproximam do índice de credibilidade das demais fontes de informação.

“Entre os usuários dessa nova mídia, 40% consideram-na como de credibilidade muito alta. Isso nos mostra claramente que não podemos ignorar o poder das redes sociais na formação de opinião”, enfatiza.

Entre os principais meios de informação, a TV continua na liderança (55,9%), seguida pela internet - sites de notícias/blogs jornalísticos - (20,4%), jornal impresso (10,5), rádio (7,8%), internet - redes sociais - 2,7%, jornal online (1,8%), revista impressa (0,8%) e revista online (0,1%).

O estudo entrevistou 2.500 pessoas maiores de 16 anos, entre 25/08 e 09/09, no Distrito Federal e nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

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Na Quarta, quem Deu Apagão Foi Dilma

O apagão elétrico trouxe à luz (!) um outro apagão: o da candidata Dilma Rousseff. A hiperativa do dia anterior, que estava distribuindo bordoadas na oposição, chamando-a de “patética”; que declarava que o governo Lula dava de “400 a zero” no governo FHC; que estava disposta a investir na eleição plebiscitária… Bem, Dilma sumiu do mapa. Fechou a porta — e só não apagou a luz porque o raio de Itaberá havia feito isso por ela…

Nada de entrevistas, nada de declarações, nada de encontros políticos. Deixou o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique (PMDB), que tinha uma audiência marcada, na mão. Tudo para não ter de dar as caras e falar sobre o apagão.

Afinal, quem manda nessa área é Dilma, que chegou ao governo justamente como ministra das Minas e Energia. Em Brasília, todos sabem, Lobão é só o homem de Sarney que sarneyza os costumes no setor elétrico. Mas Dilma é a chefona. Antes de chegar a Brasília, ela fez carreira política no Rio Grande do Sul, primeiro no PDT e depois no PT. E alguns adversários — internos! — diziam dela que era uma pessoa muito competente em espalhar a fama de que era competente. E, convenham, ela foi competente nisso…

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Ministério Público Abre Investigação sobre o ‘Apagão’

Lobão e assessores explicam o apagão; Ministério Público requisita mais luzes

O MPF (Ministério Público Federal) decidiu apurar as “causas” e os “responsáveis” pelo apagão da noite da última terça-feira (10).

Deve-se a iniciativa ao Grupo de Trabalho Energia e Combustíveis, da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF.

O órgão é coordenado pelo procurador da República Marcelo Ribeiro de Oliveira. Nesta quarta (11), ele requisitou informações a quatro órgãos.

São eles: Ministério de Minas e Energia, Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), ONS (Operador Nacional do Sistema) e a Usina de Itaipu.

O prazo para a resposta ao ofício do procurador é de 72 horas. No texto, Marcelo Ribeiro requisita “todos os documentos" produzidos sobre o apagão.

Entre eles:

1. Toda a documentação produzida e recebida pelos órgãos desde a noite de terça.

2. As comunicações trocadas entre distribuidores, transmissores e geradores de energia.

3. Os laudos técnicos elaborados sobre o apagão.

De resto, o procurador deu ao governo um prazo de 15 dias para encaminhar ao Ministério Público uma “manifestação analítica” sobre a encrenca.

Especificou os dados que devem constar do documento. Por exemplo: os nomes dos responsáveis pela estação onde ocorreu a falha que desencadeou o apagão.

Mais: o procurador quer saber se o governo dispunha de um plano de contingência, com “medidas prudenciais" destinadas a evitar a interrupção no fornecimento de energia.

Não é só: requereu esclarecimentos sobre as providências que o governo pretende adotar, para evitar a repetição do “colapso”.

Por ora, abriu-se um “procedimento administrativo”. Depois de recebidas, as informações serão enviadas aos procuradores da República nos Estados.

Servirão para subsidiar a abertura de eventuais ações civis públicas. O apagão afetou o fornecimento de luz em cidades de 18 Estados, mais o Distrito Federal.

A julgar pelo teor do ofício do procurador Marcelo Ribeiro, o Ministério Público não se deu por satisfeito com as explicações oficiais.

Falando em nome do governo, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) atribuiu o apagão a intempéries climáticas: raios, chuvas e ventos.

Lobão deu ares de fatalidade ao blecaute que deixou às escuras algo como 40% do país por um tempo médio de 4 horas.

Chamou a encrenca de “acidente”. Comparou-a à queda de um avião. Tomado pela versão oficial, o apagão foi causado por uma confluência de descargas atmosféricas.

Os raios teriam descido nos arredores de uma subestação assentada na cidade de Itaberá, em São Paulo. As descargas elétricas teriam ocasionado o desligamento de três linhas de transmissão geridas por Furnas.

São linhas que levam a energia da hidrelétrica de Itaipu à região Sudeste. A queda simultânea da trinca de linhas teria ocorrido às 22h14 de terça.

Em sua entrevista, Lobão informou que o governo dispõe de um plano de defesa do sistema elétrica. Coisa atualizada anualmente.

Não funcionou, contudo. O ministro acenou com a hipótese de revisar o plano. Pode haver novo apagão? “Deus queira, não acontecerá novamente”, disse Lobão.

O Ministério Público deseja, com sua investigação, retirar o sistema elétrico brasileiro das mãos de Deus. Quer iluminar o episódio, para detectar as falhas humanas que se escondem sob o breu.

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Lula monta Operação para Proteger Dilma do Apagão

Lula mobilizou os operadores políticos do governo numa operação destinada a proteger a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Tenta-se evitar que o apagão contagie a candidatura presidencial de Dilma.

Acionados pelo Planalto, os líderes do governo se mobilizam no Congresso para evitar a convocação de Dilma. PSDB e DEM tentarão aprovar na Comissão de Infraestrutura do Senado requerimento do líder tucano Arthur Virgílio (AM).

Pede a presença de dois ministros: Dilma e Edison Lobão (Minas e Energia). A depender de Lula, só será admitida a presença de Lobão.

Dilma tomou chá de sumiço nesta quarta (11), dia em que o governo buscava explicações para o breu. Uma precaução adotada para evitar que a voz da ministra soasse em público antes que o governo dispusesse de explicações plausíveis.

Lula abespinhou-se com o excesso de entrevistas e a escassez de dados objetivos. No início da tarde, ordenou que só Lobão falasse pelo governo.

Para revestir a decisão de lógica, argumentou-se que energia é assunto da pasta de Lobão. Trata-se de entendimento novo.

Apadrinhado de José Sarney (PMDB-AP), Lobão foi à Esplanada como um neófito energético. Dilma sempre mandou e desmandou no setor.

A cadeira de Lobão foi ocupada por Dilma entre 2003 a 2005. Nesse período, a ministra reordenou o sistema elétrico do país.

Há duas semanas, em 29 de outubro, Dilma concedera uma entrevista ao programa “Bom Dia, ministro”, da Radiobras.

Não só discorreu sobre energia como foi categórica: “Nós também temos uma outra certeza, que não vai ter apagão”.

Por quê? Segundo Dilma, diferentemente do que ocorrera sob FHC, o governo voltara a “fazer planejamento”. Realizara os investimentos necessários.

Em relatório aprovado há pouco mais de três meses, em 22 de julho de 2009, o TCU anotara coisa diversa.

O autor do texto é o ministro Walton Alencar Rodrigues. Ele relatou uma auditoria feita no Ministério de Minas e Energia entre 26 de maio e 4 de julho de 2003.

Nesse período, Dilma ainda respondia pela pasta. O TCU moveu-se com dois objetivos.

O primeiro foi o levantamento dos custos do apagão da era FHC. Coisa de R$ 32,2 bilhões, segundo as contas do TCU.

Embora tivesse como motivação o blecaute tucano de 2001, a auditoria mirou um segundo objetivo.

Analisaram-se as providências que, sob Dilma, a pasta de Minas e Energia adotara para evitar novos apagões.

O tribunal não encontrou irregularidades passíveis de punição. Porém, anotou no acórdão recomendações que conduziam a uma conclusão:

O Brasil não estava livre do risco de se confrontar novamente com o breu. Em julho passado, depois de aprovado em plenário, o texto foi enviado à Casa Civil de Dilma.

Na peça, o TCU pôs em dúvida a capacidade do governo de evitar novos apagões. Apontou falhas de gestão no setor elétrico.

Instou a Casa Civil a verificar “a adequabilidade da estrutura organizacional, física e de pessoal do Ministério de Minas e Energia...”

“...da Empresa de Pesquisa Energética e da Agência Nacional de Energia Elétrica”. Para quê?

A fim de rever “o planejamento, expansão, regulação e desenvolvimento do setor elétrico nacional”.

Aconselhou-se a realização de “melhoramentos” capazes de “mitigar os riscos futuros de uma crise energética”.

É esse tipo de "interferência" que o governo deseja evitar que o TCU continue produzindo. Por isso discute um projeto que limita as atribuições do tribunal.

Ironicamente, Lula recebeu nesta quarta (11) o presidente do TCU, Ubiratan Aguiar. Agendada na semana passada, a audiência caiu no dia pós-apagão.

Fumou-se um momentâneo cachimbo da paz. Lula prometeu ao interlocutor que não adotará nenhuma medida anti-TCU antes de ouvi-lo.

Em movimento previsível, a oposição serve-se do novo para desmerecer a fama de gestora competente que é associada a Dilma.

Afora o requerimento de convocação da ministra, tucanos e ‘demos’ revezaram-se na tribuna. Líder do DEM, Agripino Maia deu o tom: “Dilma é responsável pelo apagão”.

O silêncio da ministra contrastou, de resto, com a súbita loquacidade do tucano José Serra, seu virtual adversário na sucessão presidencial.

Serra tachou o apagão de evento “perturbador”. Criticou o desencontro de versões quanto às causas.

Mimetizando Lula, disse que nunca na história do país Itaipu experimentara uma interrupção simultânea de todas as suas turbinas (assista abaixo).



Nesta quinta (12), Dilma deve levar o rosto de volta à vitrine. Sua agenda prevê a participação numa solenidade em que o governo anunciará a queda no desmatamento da Amazônia. O meio ambiente é a nova obsessão da ministra. O titular da área é Carlos Minc.

Mas, como que decidido a pintar sua candidata de verde, Lula indicou Dilma para representar o Brasil no encontro climático de Copenhaque, no mês que vem.

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Inpe não Detectou Raio perto de Linha

As chances de um raio ter causado o apagão são "mínimas", segundo especialistas do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Embora houvesse uma tempestade passando sobre a região de Itaberá no momento do blecaute - por volta das 22h15 de terça-feira -, nenhuma descarga elétrica foi detectada próxima às linhas de transmissão (veja mapa nesta página).

Além disso, mesmo que um raio tivesse atingido diretamente a rede, a intensidade das descargas registradas (abaixo de 20 mil ampères) não era suficiente para causar nenhum problema nas linhas de energia que passam pelo local, com tensões de 600 mil e 750 mil volts.

"Para desligar uma linha dessas você precisaria de uma descarga de, no mínimo, 80 mil ampères", disse ao Estado o coordenador do Elat, Osmar Pinto Júnior. "E o raio teria de cair exatamente sobre a linha."

A avaliação é baseada numa rede de sensores que registra e mede diretamente todas as descargas elétricas que incidem sobre o Centro-Sul do País, com alto grau de confiabilidade. Segundo um comunicado divulgado ontem pelo grupo, as descargas mais próximas do sistema elétrico registradas entre as 22h05 e 22h20 de terça-feira estavam a cerca de 30 quilômetros da subestação de Itaberá, 10 km das linhas de 750 kV e 2 km, das linhas de 600 kV.

A única possibilidade, segundo Osmar, é que um raio de intensidade muito baixa (não detectado pelo sistema) tenha atingido um ponto específico da rede em que o isolamento das linhas esteja danificado.

Segundo ele, é importante que a verdadeira causa do blecaute seja desvendada, para não correr o risco de "prender o bandido errado e deixar o verdadeiro culpado livre, para cometer novos crimes".

Ele lembra que, no apagão de 1999, a causa também foi atribuída inicialmente a um raio. Como não havia uma rede de monitoramento estabelecida na época, demorou dois meses para provar o contrário.

TEMPO NORMAL

As condições meteorológicas sobre o município de Itaberá eram normais no momento do apagão, segundo meteorologistas ouvidos pelo Estado.

Imagens de satélite e radar mostram que havia nuvens sobre a região com potencial para produzir tempestades com chuva forte, ventos e raios, mas nada fora dos padrões para esta época do ano.

O Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Bauru registrou a ocorrência de "chuvas fortes a muito fortes" - de 50 a 100 milímetros por hora - sobre a região no momento do apagão.

"Geralmente, chuvas com essa intensidade são acompanhadas de ventos fortes e descargas elétricas", disse a meteorologista Zildene Pedrosa Emídio, do IPMet.

Imagens de satélite captadas pelo Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Inpe mostram nuvens muito frias passando pela região no momento do blecaute. A imagem do momento do blecaute pode ser vista no site www.estadao.com.br/e/c3.

Segundo o meteorologista Luiz Kondraski, do CPTEC, a baixa temperatura representa nuvens de grande elevação (até 12 km de altitude), com potencial para provocar pancadas de chuva, descargas elétricas e ventos fortes.

"Durante a manhã (de terça-feira) uma frente fria vinda da Argentina e do Paraguai chegou ao Rio grande do Sul e ao Paraná. Com o encontro dessa corrente com a massa de ar quente que estava no sul do Brasil, as nuvens foram formadas", explica. "Os ventos, em algumas cidades do Sul e Sudeste, chegaram a 100 km/h."

Nenhum dos meteorologistas ouvidos pela reportagem, porém, consideraram essas condições extremas. "Foi uma chuva normal", resumiu Mamedes Luiz Melo, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Priscila Monteiro, também do Inmet, disse que às 18h de terça foi enviado à Defesa Civil um comunicado sobre a possibilidade de chuvas fortes em Foz do Iguaçu, nas proximidades da usina de Itaipu. "Mas não existiu nenhuma condição meteorológica intensa ou anormal. Tivemos rajadas de vento, mas nenhum tornado, por exemplo. Os raios acumulados em Foz de Iguaçu estavam totalmente normais ao período", reforça ela.

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Apagão do Lula: Eu Sei o que Fazer

O analfabetismo mais grave dos petralhas nem está naquele seu estoque de conhecimento entre o alfa e o beta… O seu analfabetismo mais grave é mesmo o moral. Mas é claro que incomoda a absoluta incapacidade desses caras de entender um texto, embora façam questão de opinar sobre todas as coisas. No post que escrevi na madrugada passada sobre o apagão, com 437 comentários até agora, afirmei que a culpa era de Lula. Quem reler o texto vai perceber que há lá uma abordagem um tanto irônica. E petralha só entende ironia com nota de rodapé.

Já que Lula, escrevi, vive chamando para si todos os méritos, sejam ou não seus, cumpre, por isonomia, que assuma também os problemas. E até brinquei: espinhela caída, unha encravada ou refugada do Baloubet du Rouet, tudo é culpa do governo. Não era exatamente isso o que os petistas faziam quando estavam na oposição? Culparam FHC até pela crise asiática… Quando o problema estoura, ou apaga, no seu quintal, aí temos um festival de desconversa. Ok, era uma ironia. Mas agora não é mais: o país apagou por culpa do governo, sim. Até agora, nota-se, ele está na mais absoluta escuridão técnica. Até agora, os valentes não sabem por que o Brasil parou. E a explicação do nosso Edison prova por que ele é o Lobão, e não o Thomas…

Se eles não sabem por que aconteceu, quer dizer que pode acontecer de novo! Lobão soltou um “Queira Deus que não”. É claro que Deus não quer, embora não se meta nessas coisas. Deixa para os homens o que cabe aos homens resolver. Imaginem… O mau tempo em Itaberá, no interior de São Paulo, teria provocado apagões do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte, do Acre à Bahia, passando pelo Mato Grosso, deixando totalmente às escuras São Paulo e Rio, num total de 18 estados. Então estamos fritos. O Brasil estaria mais seguro se tivesse sido vítima de uma sabotagem, ainda que de hackers. Afinal, contra a sabotagem, podem-se usar investigação e repressão. Mas como negociar com as forças da natureza?

Não sou apenas eu que estou desconfiando das explicações do nosso Edison, o Lobão. Há especialistas afirmando que elas são muito pouco iluminadas. A exemplo deste escriba, torcem para que ele esteja apenas falando por falar; porque, afinal, tem de dizer alguma coisa. Ou o país é muito mais vulnerável do que pensávamos. Digamos que Lula tivesse herdado, na área, o caos que ele alardeia — vocês sabem: antes dele, não existia país… Em sete anos, não se conseguiu criar um sistema que não dependa dos humores de Zeus? Ora… Então estamos diante de um caso espantoso de incompetência mesmo, não é?

Mas Edison, o que não é Thomas, não se deu por achado. Vinte horas depois do ocorrido, voltara à sua opinião inicial — tudo teria sido culpa de uns raiozinhos — e ainda anunciou com orgulho que o Brasil era modelo para o mundo. O sistema interligado brasileiro certamente é inteligente quando uma rede dá suporte a outra em caso de pane, mas não se pensava que pudesse acontecer o contrário, não é? Que a soma virasse subtração. Lobão tentou nos fazer crer que 18 estados ficaram parcial ou totalmente apagados porque o nosso modelo é muito moderno e competente. Uau!

Lógica do Lobão: quando chegarmos a 100% de modernidade e competência, vamos conseguir apagar, então, o Brasil inteiro!

O mega-apagão brasileiro foi notícia no mundo inteiro. Especialmente porque vêm por aí uma Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. Problema de geração não é; problema de transmissão não é; então é… um raio!!! Resultado: Lula vai ter de negociar pessoalmente com as forças da natureza. Ontem, ao falar a jornalistas, o homem se mostrou, de modo inédito, todo cheio de dedos… Não iria falar sobre aquilo que ainda não sabia etc e tal… Preferia aguardar mais informações, e a costumeira loquacidade deu lugar ao silêncio.

Eu aprendi algumas rezas contra a chuva. Duvido que Lobão as conheça. Quando nuvens negras se adensam no céu, basta queimar palma benta do Domingo de Ramos numa bacia, mas tem de ser em cima do telhado… Funciona? Bem, lembro-me de que, às vezes, as nuvens iam embora, e a gente atribuía o fato às palmas queimadas, mas acontecia também de o céu desabar, como se houvesse recusado a nossa oferta. Sei lá… Vai que Deus estivesse passadista naquele dia e exigisse um cordeiro…

Se Lobão quiser, passo a cuidar do tempo pra ele. O sistema não ficará nem mais nem menos seguro do que é hoje, mas a gente terá, ao menos, a sensação de que está fazendo alguma coisa.

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Apadrinhados políticos e suspeitos: quem manda na energia?

Três dos quatro principais nomes que estão no comando de toda a estrutura energética do Brasil são políticos ligados ao PMDB. As indicações para os cargos resultam da política de aliança do governo Lula, com o objetivo de manter o partido do presidente do Senado, José Sarney, na base aliada. Desde Edison Lobão, ministro de Minas e Energia, até o presidente da Furnas Centrais Elétricas, Carlos Nadalutti Filho, todos passam por apadrinhamentos políticos e, em muitos casos, também são investigados por corrupção. Confira os casos.

Edison Lobão

Ministro de Minas e Energia desde janeiro de 2008. Governador do Maranhão de 1991 a 1994, ligado ao grupo de José Sarney (PMDB). Com a extinção do PFL, seu partido até 2007, Lobão migrou para os Democratas (DEM), mas logo atendeu às conveniências políticas de seu estado e ingressou no PMDB para ser nomeado ministro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O assessor de comunicação de Lobão, Antônio Carlos Lima, foi exonerado em 2009 do cargo, pois aparecia no esquema de desvio de recursos da Petrobras pela Fundação José Sarney no Maranhão.

Carlos Nadalutti Filho

Diretor-presidente da Furnas Centrais Elétricas desde outubro de 2008. Engenheiro de carreira da empresa (desde 1980) e especialista em operações, Nadalutti Filho foi nomeado para o cargo por indicação do PMDB, para substituir Luiz Paulo Conde - também indicado pela partido de José Sarney - que pediu afastamento por motivos de saúde.

Jorge Miguel Samek

Presidente da usina hidrelétrica de Itaipu desde 2003. Formado em engenharia agrônoma, Samek foi eleito deputado federal pelo PT em 2002, cargo que teve que renunciar ao ser convidado pelo presidente Lula para presidir Itaipu. Dentre seus outros cargos políticos, já ocupou a chefia de gabinete da Secretaria de Agricultura no governo paranaense de José Richa (PSDB), e foi secretário de Abastecimento de Curitiba e presidente da Ceasa na gestão do então prefeito da capital do Paraná, Roberto Requião.

Silas Rondeau

Foi ministro de Minas e Energia, indicado pelo presidente Lula, até 2007. Aliado de José Sarney (PMDB), o engenheiro eletricista saiu do cargo devido a denúncias de corrupção, acusado de envolvimento com a chamada máfia das obras, quadrilha que fraudava licitações de obras públicas. Conversas interceptadas pela Polícia Federal em 2009 mostram que Rondeau e o filho mais velho de Sarney, Fernando, ditam compromissos para o atual ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e para seus assessores e secretárias. Entre as ordens, marcam e cancelam reuniões do ministro sem avisá-lo previamente, orientam Lobão sobre o que dizer a empresários que irá receber, falam de nomeações no governo e discutem contratos que acabariam assinados pelo ministério.

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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Serra sanciona lei que reduz os gases-estufa em 20%

O governador de São Paulo, José Serra assina nesta segunda (9) a lei que institui a Política Estadual de Mudanças Climáticas.

O texto fixa meta de 20% de redução na emissão de gases de efeito estufa no Estado mais poluidor do país. Vale para todos os setores econômicos.

O prazo final para o cumprimento da meta é 2020 –tomou-se como referência o volume de emissões do ano de 2005.

Não há, por ora, um cálculo preciso do volume de gases emitidos em 2005. Estima-se que foram à atmosfera algo como 100 milhões de toneladas de CO².

Reza a lei que a Cetesb (Cia. de Tecnologia de Saneamento Ambiental) terá de fazer, até dezembro de 2010, um inventário preciso das emissões.

A notícia sobre a sanção da lei foi antecipada por Serra, na noite passada, num par de notas penduradas pelo governador na sua página no twitter (aqui e aqui).

Proposta pelo executivo estadual, a política de mudanças climáticas foi aprovada no mês passado pela Assembléia Legislativa de São Paulo.

Há um quê de cálculo político na iniciativa. Candidato à presidência, Serra antecipa-se a Lula, que se esforça para empinar a candidatura oficial de Dilma Rousseff.

A sanção de Serra chega num instante em que o governo hesita em estabelecer uma meta nacional de redução de emissão de gases-estufa.

A menos de um mês da reunião sobre mudanças climáticas, em Copenhague, o governo brasileiro ainda não decidiu se levará à reunião uma meta fechada.

Na semana passada, Lula reuniu os ministros que tratam da matéria. No encontro, materializou-se o dissenso.

De um lado, o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente). Do outro, os ministros Celso Amorim (Itamaraty) e Dilma (Casa Civil).

Mais ousado, Minc defende que o Brasil leve a Copenhaque o compromisso de reduzir a emissão de gases-estufa em 40% até 2020.

Metade da cifra seria garantida pela contenção de 80% do desmatamento da selva amazônica. O resto dependeria da adoção de um leque de providências.

Por exemplo: substituição de fontes de energia e aperfeiçoamento das técnicas de exploração agrícola.

Amorim e Dilma acham que o Brasil deve se comprometer apenas com a parte que prevê a redução do desmatamento da Amazônia.

Em reunião marcada para o próximo sábado (14), Lula dará a palavra final. O presidente pende para a posição da dupla Amorim-Dilma.

Prevalecendo essa tendência –80% de queda no desmatamento da Amazônia— o país limitará em 20% o seu compromisso global com a redução da emissão de CO².

É a mesma meta prevista na lei que Serra assina nesta segunda, guindando São Paulo à condição de único Estado do país a assumir esse tipo de compromisso.

A entrada em cena da presidenciável Marina Silva, agora enrolada na bandeira do Partido Verde, provocou uma espécie de corrida ambiental entre os candidatos.

Serra e Dilma tentam como que se pintar de verde. Soprepondo-se sobre Minc, a ministra foi escolhida por Lula para representar o Brasil em Copenhaque.

Em entrevista ao repórter Sérgio D’Ávila, no final do mês passado, Marina tomou o partido de Minc, contra a posição de Dilma.

"Não podemos nos limitar à redução das emissões apenas pela redução do desmatamento..."

“...Deve-se ter uma meta global, que seja para o desmatamento, para energia e para agricultura, para todos os setores".

É nesse contexto, em que os gases-estufa são aquecidos pelas pré-emissões de 2010, que Serra tenta consolidar-se como um gestor tomado de súbitas preocupações ambientais.

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Lula delega a conselhão estudo de regras ‘anti-TCU’

O falatório de Lula contra o TCU e outros órgãos que compõem o aparato fiscalizatório do Estado converteu-se numa providência prática.

O presidente delegou ao CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) a tarefa sugerir alterações legais.

Deseja-se atenuar o poder de fogo dos fiscais, acomodando em primeiro plano a celeridade das obras.

O conselhão, como ficou conhecido o CDES, é um apêndice do Planalto. Abriga ministros, empresários, trabalhadores e gente do movimento social.

Criou-se dentro de um “grupo de trabalho” já existente –“Agenda da Infraestrutura para o Desenvolvimento— um subgrupo –“Investimentos e Desenvolvimento”.

É esse subgrupo que vai desfiar o novelo da fiscalização. Escolheu-se para presidi-lo um personagem que, como Lula, é crítico da ação do TCU.

Chama-se Paulo Godoy. Empresário, ele representa no conselhão a entidade que preside: Abdib (Associação Brasileira das Indústrias de Base).

O sítio eletrônico do conselhão informa que a primeira reunião do tal subgrupo vai ocorrer já nesta quinta-feira (12).

No texto, a guerra contra o TCU e adjacências é vendida em linguagem edulcorada. Anotou-se que o “objetivo” do novo grupo de trabalho é o seguinte:

“Contribuir diálogo entre gestores e fiscalizadores de investimentos públicos em infraestrutura econômica e social, visando buscar soluções negociadas...”

Soluções “...para acelerar a execução de obras, respeitando-se os princípios da legalidade, transparência, eficiência, economicidade, eficácia e efetividade na administração pública”.

Sob o timbre adocicado, esconde-se a pretensão de abrir na legislação atalhos que livrem os executores de obras públicas dos rigores dos fiscais do Estado, que Lula acha "excessivos".

Além do TCU, de onde emanam as ordens de paralisação de canteiros sob suspeita, há outro alvo: o Ibama, repartição que dá –ou não— licença ambiental às obras.

Vão à mesa desde a idéia de constituir um conselho de notáveis acima do TCU até a proposta de alterar a lei de licitações (número 8666), abrandando-a.

Tudo isso num instante em que Lula se esforça para imprimir ritmo eleitoral às obras de programas coordenados por Dilma Rousseff: PAC e Minha Casa, Minha Vida.

De resto, o governo leva o pé ao acelerador de um par de eventos obreiros: a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016.

Tremei, TCU! Estremecei, Ibama!

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Bachelet é Hoje a Presidente mais Popular da América Latina

Trechos da coluna de Cesar Maia na Folha de SP de sábado (07):

1. Pesquisas na semana passada dão a Bachelet aprovação de 80%, recorde na história política do Chile. Poucos presidentes ou chefes de governo no mundo todo alcançaram esse patamar nos últimos 100 anos. Essa aprovação vem crescendo mês a mês nos últimos 12 meses. Um ano atrás sua aprovação alcançava 42%. E esse crescimento de 38 pontos, quase dobrando, ocorreu exatamente durante a crise econômica. E é no manejo da economia onde recebe as melhores notas, assim como é seu ministro da fazenda, André Velasco, o mais bem avaliado do ministério.


2. Os analistas chilenos atribuem esse crescimento e essa popularidade à previsão da crise e depois dela, a condução que deu. "A decisão de poupar bilhões de dólares obtidos com a venda de cobre antes da crise permitiu Bachelet legalizar os pagamentos de pensão alimentícia para as mulheres divorciadas e triplicar o número de creches gratuitas para famílias de baixa renda, chegando à meta prometida de 3.500". "Fizemos uma aposta e, sem arrogância, podemos dizer que temos hoje indicadores de saúde e desenvolvimento humano iguais aos dos países mais desenvolvidos da Europa", disse Bachelet a agência Estado.

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Distribuidora de jornal dos Sarney ganha mais de R$ 290 mil

Sem nenhuma explicação de serviço prestados ao poder público estadual, a empresa Bismarck S. Guimarães faturou da Secretaria das Cidades R$ 296.975,05 no mês de setembro, informa o blog do jornalista Luis Cardoso.

A Bismarck é distruiodra do jornal O Estado do Maranhão, de propriedade da família Sarney, que tem como sócia majoritária a governadora Roseana Sarney.

Comentário do Blog: Será que o estado e a Mirante são a mesma coisa? Impressionante...

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domingo, 8 de novembro de 2009

Em congresso do PCdoB Flávio Dino recebe apoio nacional para pré-candidatura ao Governo

Errou quem estava apostando num desestímulo da direção nacional do PCdoB à já anunciada pré-candidatura do deputado federal Flávio Dino ao Governo do Maranhão. No 12º Congresso do partido, que será encerrado hoje à tarde em São Paulo, foi aprovada por unanimidade uma resolução política que antecipa a orientação do partido a “pela primeira vez disputar uma eleição para o governo do estado”.

Ao falar da tribuna do Congresso, Dino anunciou que não disputará a reeleição à Câmara dos Deputados. “Irei cumprir uma outra tarefa do nosso partido que é disputar e ganhar o governo do Maranhão”, discursou para mais de mil dirigentes partidários de todo o Brasil.

Flávio Dino defendeu uma profunda mudança na política maranhense. Lembrou que o estado continua ostentando índices vergonhosos em todos os indicadores sociais. E defendeu o fim das disparidades regionais. “O PCdoB, junto com o PT, o PSB e os movimentos sociais podem transformar a realidade maranhense e mostrar ao Brasil que é possível superar o atraso que castiga o nosso povo”.

Em seguida, antes de um ato político com a presença do presidente Lula, Dino e outros parlamentares do PCdoB conversaram com a ministra Dilma, que lembrou com entusiasmo de sua participação na campanha da Unidade Popular(PCdoB/PT) pela prefeitura de São Luís ano passado.

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