terça-feira, 4 de agosto de 2015

MARANHÃO A TODO GÁS



E o Pacto? A ideia está posta e quem sabe possa prosperar... Fiquei impressionado com a grande receptividade com que foi tratada. Recebi uma quantidade enorme de mensagens de apoio e quero agradecer de pronto a todas elas, como já fiz anteriormente. Dessa vez, destaco dois artigos muito importantes e que também foram publicados no Jornal Pequeno: um do historiador Dr. Almada e outro do Dr. Abdon Marinho. Recebam meus cumprimentos pela lucidez das análises feitas. 

Além disso, estive viajando no último fim de semana pelo interior, sábado fui a Tuntum com o governador Flávio Dino e domingo estive em Imperatriz e Itinga com o vice-governador Carlos Brandão. Nesses locais não recebi nenhuma crítica pela ideia, só apoio. Aliás, não vi nenhuma crítica na classe política, seja de qual lado estejam colocados. Só aplausos.

Enfim, não retiro nada do que escrevi, creio que faço a leitura correta do atual e do futuro ambiente político do Maranhão e do Brasil. O momento é este mesmo, véspera de grandes mudanças no país, e acredito que a simples escolha de projetos de consenso seria um extraordinário avanço que poderia trazer imensos benefícios ao nosso estado e a nossa população. Creio que, com o aprofundamento da crise política e econômica, teremos momentos difíceis pela frente e o Maranhão precisa encontrar uma saída com urgência.

A ideia está ai. Vamos ver.

Mudando de assunto, o governador Flávio Dino recebeu na última sexta-feira a visita da presidente da Agência Nacional de Petróleo, Magda Chambriard, que veio acompanhada de técnicos e assessores daquele órgão. Flávio convocou a Secretária de Minas e Energia, Crisálida Rodrigues; a presidente da Gasmar, Telma Thomé e toda a diretoria da estatal maranhense. Estive presente como convidado.

Chambriard encontrou aqui no Maranhão um estado organizado no setor de Minas e Energia, com grandes projetos em andamento e houve uma grande troca de informações. É preciso que se diga que hoje a Gasmar, criada por mim quando governador, é uma das maiores empresas de distribuição de gás natural do país. Transporta diariamente quase 5 milhões de metros cúbicos do mineral, detendo grande expertise nessa tarefa e ajudando o estado com a distribuição dividendos expressivos. 

Isso se deu pelo fato de que a exploração de gás no Maranhão, considerando nossa formação geológica, é complexa e, portanto, obrigou as empresas que aqui vieram em busca desse mineral a desenvolverem tecnologias e habilidades para serem exitosas em sua extração. Por esse motivo, avançamos muito. O governador, naturalmente, está consciente do que isso representa para o futuro do estado e criou aqui um ambiente de intensa colaboração técnica para evitar obstáculos desnecessários ao trabalho dessas empresas.

Em consequência disso, muitas já estão trabalhando aqui. Só na Bacia do Parnaíba temos 10 blocos exploratórios já concedidos. Ao todo, tanto em terra quanto no mar, temos 17 empresas trabalhando, algumas na Bacia de Barreirinhas, em alto mar. Não bastasse isso, há indícios que apontam para a existência de petróleo leve de alto valor agregado no mar maranhense, mas as empresas estão ainda enfrentando grandes dificuldades para receberem permissão do Ibama. Esse órgão resolveu atribuir pesquisas e trabalhos que lhe são próprios às empresas que aqui chegaram. Talvez por falta de recursos, mas a questão é que essa missão não cabe às empresas, não faz parte direta do seu trabalho. Com isso, perde o país.

Pois bem, no dia 7 de outubro teremos no Rio de Janeiro a décima terceira rodada de licitações de blocos para exploração e produção de petróleo e gás natural. Serão 22 blocos em uma área de 61 quilômetros quadrados na Bacia do Parnaíba, para os quais mais de dez empresas já se inscreveram e se habilitaram para a parte em terra. Outro tanto se habilitou para as águas profundas. 

A partir do ano que vem já deveremos ter gás disponível no estado para industrialização - gás domiciliar e veicular. Isso sem falar que poderemos ser no futuro grandes exportadores de energia renováveis, como a eólica e solar. É esperar e ver.

O Maranhão tem trabalhado com afinco, grande dedicação e desprendimento para isso. Tudo graças à sensibilidade e o apoio do governador à causa, pois ele sabe o quanto esse movimento poderá contribuir para o aumento da renda de muitas populações pobres de regiões que compõem o nosso estado.