sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Governo gasta em juros mais de 8 vezes o que aplica em educação

Folha: Os gastos do governo com pagamento de juros do endividamento público, entre 2000 e 2007, somaram R$ 1,268 trilhão, o que representa 8,5 vezes o dinheiro investido em educação no mesmo período, que foi de R$ 149,9 bilhões.

A informação consta de estudo divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Impostos sobem 7 vezes mais que salários, diz Ipea.

O gasto com juros também supera de longe o que foi empregado em saúde: R$ 310,9 bilhões. Segundo nota distribuída pelo Ipea, além de o gasto com juros ser "improdutivo, pois não gera emprego e tampouco contribui para ampliar o rendimento dos trabalhadores", também colabora para a concentração de renda.

Para o mesmo período, segundo o Ipea, o somatório dos gastos da União com saúde, educação e investimento correspondeu a somente 43,8% do total das despesas com juros.


Comentário do Blog: Este é o nosso verdadeiro problema e ninguém teve competência para resolver. O país jamais chegará ao desenvolvimento, enquanto a maior despesa do governo for com o pagamento de juros da dívida pública em uma proporção tão grande com os gastos com educação, saúde e investimentos, que são menores ainda, que com a educação. O país vive de rolagem das dívidas, contribuindo para concentrar ainda mais a renda e investindo muito menos do mínimo em educação, saúde e investimentos. Com a atual política do governo Lula, as coisas se agravaram a um ponto nunca antes atingido. Por que praticamos os juros mais altos do mundo? Vamos nos atolando cada vez mais. Jamais pagaremos essa dívida com essa política. E ainda falam que o país vai bem!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Modus operandi da PF irrita presidente Lula

Rui Nogueira e Christiane Samarco: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e parlamentares do PMDB são duas das quatro trincheiras armadas no conflagrado ambiente envolvendo a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o comando da Polícia Federal e alguns dos seus delegados e superintendentes regionais. Lula reclama com assessores que a PF decidiu se especializar em operações anticorrupção de olho na repercussão junto à mídia. O PMDB entrou na guerra pregando a entrega do Ministério da Justiça a um político que amordace a PF e ponha um fim a operações como a que está investigando Fernando Sarney, filho do senador José Sarney (PMDB-AP), a Operação Boi Barrica.

O Estado apurou que em conversas com assessores do Planalto e até com o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), o presidente Lula já se perguntou por que a PF se empenha tanto em operações espetaculares de combate à corrupção, mas jamais montou uma investigação séria para cumprir outras obrigações constitucionais. Chegou a dar um exemplo: se o crime organizado do Rio maneja o que há de mais mortífero, por que a PF não monta uma operação que asfixie o tráfico que invade as divisas fluminenses e fornece as armas para os bandidos cariocas?

Na avaliação do Planalto, por trás da admiração pública provocada com a prisão de políticos e empresários, a partir, muitas vezes, de ilações feitas com dados preliminares das investigações, haveria também o interesse em acumular informações que não são usadas formalmente nos inquéritos, mas são postas a circular em operações de vazamento bem arquitetadas. Lula já reclamou, mais de uma vez, do trabalho que a PF fez com o irmão dele, Genival Inácio da Silva, o Vavá, na Operação Xeque-Mate, em junho do ano passado.

Para Lula, a PF havia coletado informações suficientes sobre o irmão, sabia que as conversas grampeadas eram inconseqüentes, mas decidiu indiciá-lo, mesmo tendo provas de que Vavá não servira para executar nenhum negócio que pudesse ser caracterizado como tráfico de influência. Lula e assessores avaliam que a PF precisa combater a corrupção, mas com mais critério e profundidade nas investigações, não podendo temer o controle institucional do Judiciário e do Ministério Público sobre as operações.

No caso do PMDB, o partido está defendendo no bastidor que o ministro Nelson Jobim (Defesa) seja transferido para a Justiça, no lugar de Tarso Genro. Por ter sido ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), os peemedebistas dizem que ele tem o perfil certo para "enquadrar" a PF. Em conversas reservadas, Sarney não esconde sua irritação com Tarso e com a Operação Boi Barrica, que ele classifica de exemplo de "atuação política da PF".

O senador se queixa dos "vazamentos" e reclama da troca do delegado que comandava as investigações. Alguns peemedebistas estimulam Sarney a aceitar a indicação para a presidência do Senado por entenderem que isso funcionaria como outro freio na PF

Comentário do Blog: “Aqui se faz, aqui se paga”, diz o ditado popular...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O Presidente Obama

O resultado da eleição nos Estados Unidos foi recebido de maneira muito positiva por quase todo o mundo. Muitos fazem uma leitura ideológica que, a meu ver, não se justifica. Outros o fazem por achar que Obama mudará os Estados Unidos e, por conseguinte, mudará o mundo, trazendo esperança e paz.

Uma leitura apressada feita por muitos, inclusive no Brasil, é a de que a eleição de um negro representaria uma vitória contra o racismo. Os números da eleição americana mostram a coisa de maneira muito diferente. Senão vejamos: votaram 153,1 milhões de americanos. Os negros representam 13% dos eleitores ou 19,9 milhões. Desses, 95% declararam voto em Obama, ou seja, 18,91 milhões. Os hispânicos representam 8% do eleitorado ou 12,25 milhões de habitantes. Declararam voto em Obama 66% ou 8,09 milhões de eleitores. Os brancos são 74% dos eleitores ou 113,29 milhões. Declararam voto em Obama 43% ou 48,71 milhões. Em resumo, hispânicos e negros que votaram em Obama somam 27 milhões de eleitores. Brancos, 48,71 milhões. Portanto, quem elegeu Obama foram os brancos, maioria, os negros e os hispânicos. Em outras palavras, foram os americanos que elegeram Obama, democrata, senador americano, contra principalmente George Bush, republicanos, e a crise que está levando o país para a recessão e o desemprego. Outra interpretação pode ser bonita, mas agride a realidade. E é por isso que habilmente o presidente eleito, durante a campanha, fugiu da armadilha racista e sempre colocava, como meta, conseguir o apoio de todos os americanos. Nada de racismo. E o resultado mostra a grande evolução dos americanos na questão racial.

Barack Hussein Obama é um homem muito preparado, intelectualmente poderoso, de discurso brilhante, escritor de livros muito interessantes sobre a união do povo e dos políticos americanos. Formado com louvor pelas Universidades de Columbia e de Havard, forma com sua mulher Michelle um casal muito preparado. Advogados militantes de causas sociais. Vitorioso na vida, arrepende-se de ter tentado a nomeação como candidato à Câmara dos Representantes (equivalente a Câmara dos Deputados no Brasil), que perdeu. Como compensação, foi eleito por Illinois Senador Federal, depois de ser Senador Estadual, e agora em campanha brilhante que chamou a atenção e empolgou o mundo, se elegeu Presidente do país.

Falando como presidente eleito, no discurso que fez em comemoração à vitória, ele procurou ser comedido e realista, buscando mostrar as dificuldades que tem pela frente:

"Eu os ouvirei, especialmente quando discordarmos. E, acima de tudo, eu peço que vocês participem do trabalho de reconstrução desta nação, do jeito que tem sido feito na América há 221 anos - bloco por bloco, tijolo por tijolo, mão calejada por mão calejada. O que começamos há 21 meses, em pleno inverno, não pode terminar nesta noite de outono. Esta vitória isolada não é a mudança que buscamos. Ela representa apenas a oportunidade de fazermos a diferença. E isso não vai acontecer, se voltarmos ao modo como as coisas eram. [A mudança] não pode se feita sem vocês, sem um novo espírito de serviço, um novo espírito de sacrifício. Então alcemo-nos a um novo espírito de patriotismo, de responsabilidade, graças ao qual cada um de nós irá se levantar e trabalhar ainda mais e cuidar não apenas de si mesmo, mas também dos outros”.

Muito inteligente, Obama não se coloca como salvador da pátria. Não renega o passado, que evoca para dizer que a reconstrução da nação será feita como tem sido feito na América há 221 anos, bloco por bloco etc. Nada do discurso fácil do "nunca antes nesse país”. Chama a todos, sem distinção, para a reconstrução.

E continua chamando a atenção para os enormes desafios a enfrentar:

“E eu sei que vocês não fizeram isso só para ganhar uma eleição. Eu sei que vocês não fizeram tudo isso por mim. Vocês fizeram isso, porque entendem a grandiosidade da tarefa que nos espera. Por mais que comemoremos nesta noite, entendemos que os desafios de amanhã são os maiores de nossos tempos - duas guerras, um planeta em perigo, a pior crise financeira em um século”.

Procura se ombrear no grande presidente Abraham Lincoln e ao mesmo tempo desarmar os espíritos, chamando a todos para a união:

“Como [o ex-presidente Abraham] Lincoln [1861-1865] havia declarado a uma nação muito mais dividida do que a nossa, não somos inimigos, mas amigos. A paixão fervente pode ter se acirrado, mas não pode romper nossos elos de afeição. E àqueles americanos cujo apoio eu ainda terei que merecer, eu talvez não tenha ganho seu voto, mas eu ouço suas vozes. Preciso de sua ajuda. Serei seu presidente também”.

Enfatiza que não buscará a paz a qualquer preço e que o poder americano continuará. Mas enfatiza que a verdadeira força do país é a sua democracia, a liberdade e a oportunidade:

“Àqueles que querem destruir o nosso mundo: nós os derrotaremos. Àqueles que buscam paz e segurança: nós os apoiamos. E a todos que vêm se perguntando se o farol da América ainda brilha como antes: nesta noite nós provamos mais uma vez que a verdadeira força da nossa nação vem, não da bravura das nossas armas ou do tamanho da nossa riqueza, mas do poder duradouro de nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e inabalável esperança”.

Ninguém no mundo ficou indiferente a Obama. Se ele vai conseguir as mudanças que tem que fazer, depois do desastrado governo Bush, é outra história. Na sexta-feira, após longa reunião com seus assessores econômicos, disse em entrevista coletiva que "não será fácil sair do buraco”, premido pelas péssimas notícias de que em outubro os americanos tinham perdido 240 mil vagas de emprego e de que a indústria automobilística estava parando, com perdas enormes para a economia e os milhares de empregados que estão lá.

Bill Clinton, exitoso presidente americano, disse: "Você pode fazer campanha em poesia, mas governa em prosa”. Campanha é uma coisa, governar é outra, quis dizer o ex-presidente.

Tudo indica, porém, que o país está em boas mãos. Sua declaração de apoio absoluto à criação e manutenção dos empregos é muito importante. Paul Krugman, o novo prêmio Nobel de economia, Obama não pode ter medo e sua plataforma está correta. O desafio é avassalador mas, se ele tiver êxito, vai entrar para a galeria dos pilares da nação. Não vai ser fácil, mas o mundo vai torcer por ele!


Sarney muda o tom e prega 'saída política' no Senado

José Cruz/ABr: O senador José Sarney (PMDB-AP) ajustou o timbre do discurso em relação à disputa pela presidência do Senado. Passou a defender uma solução negociada para a refrega que opõe o seu PMDB e o PT de Tião Viana (AC).

O senador abriu uma janela para a composição em torno de Tião. Desde que a tribo dos peemedebês receba uma compensação política. Sarney informou a alguns de seus pares que, na queda-de-braço com o PT, seu cotovelo e seu úmero não irão à mesa. Deve-se a suavização oratória a um encontro que Sarney manteve com Lula na última quinta-feira (6).

No encontro, o presidente reiterou seu apoio às pretensões de Tião Viana. Fez um apelo ao bom senso. Sarney deve se reunir nas próximas horas com Tião Viana. Será procurado também pelos líderes da oposição.

Empenhados em evitar que o PT comande o Senado, José Agripino Maia (DEM) e Arthur Virgílio (AM) se dispõem a apoiar Sarney.
Ouviram de Renan Calheiros (PMDB-AL) que Sarney estaria no jogo. Porém, receiam estar flertando com uma candidatura virtual. Querem ouvir o dono da voz.

Confirmando-se a opção de Sarney pela composição com o petismo, Renan, Agripino e Virgílio vão atrás de um outro peemedebista que se disponha a arrostar o desafio. Fica no ar uma pergunta: qual seria a compensação capaz de satisfazer Sarney?

Suspeita-se que o senador se daria por atendido se Lula lhe entregasse o escalpo do ministro petista Tarso Genro (Justiça).

Comentário do Blog: Sarney torna-se cada vez mais previsível. Todos sabiam que seu jogo era esse. Ele não tem coragem de enfrentar uma disputa no Senado pois como está em matéria da revista Isto É, os dossiês já começaram a circular no Senado e é tudo que ele não quer é chamar a atenção, mais ainda, sobre os problemas de seu filho Fernando com a polícia Federal e a justiça. Procura sair logo do foco e fala do seu verdadeiro objetivo: o Ministério da Justiça. Se conseguir, trocará toda a cúpula, colocará lá a antiga direção e vai tratar de salvar Fernando. Ao mesmo tempo, perseguirá a todos os seus inimigos e adversários, principalmente os do Maranhão, onde tem problemas. Viria para cima de Jackson e de mim, porque quer nos tirar da frente, para que sua filha Roseana possa voltar ao Senado. Seria um absurdo que um homem como ele, com pessoas da família sendo investigadas pela PF, passe a controlá-la. Seria o maior dos escárnios com a opinião pública.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Babaçu e Segurança Alimentar se Complementam no Maranhão

Reproduzo abaixo artigo do Professor José Lemos:


Babaçu e Segurança Alimentar se Complementam no Maranhão


Dizer que o Maranhão é um Estado promissor, em termos de recursos naturais, clima e gente, é redundante. Estes não são, nem jamais foram, os nossos obstáculos. Há evidencias que apontam, que essas condições ainda existem, ainda que deterioradas devido aos equívocos do passado. Não quero retomar a eles, mas avaliar o que pode ser feito para construir um Estado progressista que o leve a recuperar o longo tempo perdido.

Numa série em que computamos a evolução do cultivo dos principais bens agrícolas do Maranhão, que inicia em 1933 e se estende até 2006, constata-se mudanças significativas na produção de todos esses itens. Concentrando as atenções na a produção de alimentos, observa-se que no começo dos anos oitenta o Maranhão era um grande produtor. O pico aconteceu em 1982. Naquele ano foram colhidas 5,43 milhões toneladas de arroz, feijão, mandioca e milho, numa área recorde de 2,29 milhões de hectares. A produção diária per capita daqueles itens também atingiu o pico de toda a serie: 3.584 gramas.

Estas deveriam ser as referencias de comparação. Os esforços das políticas voltadas para a recuperação econômica e social do Estado devem passar pela capacidade de gerar auto-suficiência na produção de alimentos, que naquele ano era conseguida com sobras, e o Maranhão exportava excedentes para outros Estados. Políticas agrícolas mal concebidas no Estado fizeram com que as áreas com aquelas culturas alimentares regredissem, a ponto da produção diária per capita daqueles itens oscilar de 704 gramas em 1996 a 678 gramas em 1998. Portanto, 1998 foi o ano mais critico na produção de alimentos no Estado.

Com a recriação do sistema voltado para a produção agrícola familiar em 2002, houve uma sensível recuperação das áreas cultivadas em todas as lavouras tradicionais do Maranhão. Com efeito, os dados do Censo Agropecuário realizado em 2007, com informações para 2006, registram que naquele ano o Maranhão colheu 2,89 milhões de toneladas daqueles quatro produtos tradicionais dos agricultores familiares maranhenses, numa área de 1,12 milhões de hectares. Houve também recuperação na produção diária per capita daqueles itens. Não esquecer que a população maranhense cresceu de forma expressiva naqueles 24 anos que separam 1982 e 2006. Com efeito, em 2006, a produção diária por pessoa de alimentos foi de 1.279 gramas. Ainda bastante distante da referencia de 1982, mas o importante é que a curva incrementou uma inflexão ascendente iniciada em 2003. Aquele resultado de 2006 não foi conquistado por acaso. Houve todo um planejamento, que inclusive envolveu motivação do pessoal técnico de campo das Casas da Agricultura Familiar da Secretária de Agricultura.

Motivações que envolveram ligeira melhora de salários de todo o pessoal da execução (não foi aquela desejada por eles, nem pelo Secretario de Agricultura, tão pouco do Governador, mas foi a possível, em função do pesado fardo da divida que o Estado tinha e continua tendo que pagar). O resultado foi que em 2006 o Maranhão conseguiu aplicações recordes de PRONAF, da ordem de R$ 341 milhões, tendo apenas sido superado no Nordeste pela imensidão que é o Estado da Bahia.

O Maranhão dispõe de uma outra riqueza que continua apenas como potencial. Dentre as oleaginosas de onde se pode extrair óleo para biodiesel, o babaçu é a que apresenta o maior teor. Segundo a Petrobio, órgão da Petrobrás que trata deste item, as composições percentuais das principais oleaginosas são: babaçu (66,2%); dendê (22%); macaúba (20%); soja (18%); girassol (38% a 48%); mamona (45% a 55%). Devido à baixa produtividade, por se tratar ainda de atividade extrativa, a produção de óleo por hectare de babaçu também é baixa, de apenas 1.600 litros por hectare, contra 5.950 litros por hectare do dendê. Apesar da baixa produção de óleo da soja (400 litros por hectare), esta leguminosa ainda é a mais utilizada porque a produção em escala por grandes unidades agrícolas compensa a sua baixa produtividade de óleo por unidade de área.

O babaçu é um grande produtor potencial de biodiesel. O que precisa para transformar isso em efetivo é retomar o trabalho de pesquisa para a domesticação da palmeira, fazer seleção na natureza de cultivares de maior precocidade e de maior capacidade produtiva. A pesquisa para o aproveitamento integral incluiria a busca de procedimentos menos dolorosos e mais eficazes de extração das amêndoas, bem como do carvão do endocarpo. A utilização deste carvão, com elevado poder calorífico pouparia a natureza da devastação de florestas e de capoeiras em recuperação. As pesquisas deveriam ser contempladas em um programa Estadual de Biocombustível, enfatizando o babaçu, com a inserção planejada de agricultores familiares, integrando a produção de biodiesel com a de alimentos. A expansão das áreas com lavouras alimentares para os referenciais de 1982, com elevação das produtividades, bem como a domesticação do babaçu, fariam com que o Maranhão recuperasse a auto-suficiência na produção de segurança alimentar, entrasse no programa da bioenergia, sem ter que abater uma única árvore sequer.


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José Lemos é Engenheiro Agrônomo e Professor Associado na Universidade Federal do Ceará. lemos@ufc.br. Autor do Livro “Mapa da Exclusão Social no Brasil: Radiografia de Um País Assimetricamente Pobre”.