terça-feira, 25 de março de 2008

Rififi

Dora Kramer, d'O Estado de São Paulo: A personalidade, digamos, combativa do líder do PSDB no Senado, Artur Virgílio, outro dia quase consegue o impossível: tirar José Sarney do sério. Tudo porque Virgílio resolveu tomar as dores do correligionário Mário Couto, que se envolveu em numa briga feia com o colega Gilvan Borges, ligado a Sarney. O líder telefonou para o gabinete de José Sarney e espalhou brasa: a ameaça mais suave dava conta da intenção de fazer terra arrasada do clã.

Sarney sentiu-se afrontado, “como nunca”, e avisou à cúpula do PSDB que estava disposto a enfrentar Virgílio no mano a mano e até na base do mano armado se fosse preciso. Por interferência de Sergio Guerra e Tasso Jereissati, felizmente não foi.

Comentário do Blog:

Gilvam Borges, do Amapá, é um faz tudo de Sarney. Assumiu o Senado com a cassação de Capiberibe, este sim, eleito pelo povo. A cassação foi conseguida por Sarney no TSE em decisão muito controversa.

Artur Virgílio já disse o diabo para Sarney, de corpo presente, quando da sucessão do Senado. E vez isso varias vezes sem reação. Parece que agora Sarney resolveu reagir. Virgílio, tudo indica, sabe de muita coisa e já teve uma discussão feia com Roseana, que tentou peitá-lo.

O que sabe Virgílio? Ele diz que arrasa o clã. E Sarney pode andar armado? Esta acima da lei do desarmamento?

Um comentário:

PAULO EMILIO disse...

Caro ex-governador José Reinaldo, quem quiser conhecer a história da oligarquia maranhense é só ler o blog de V. Excelência.
Cordiais saudações,

Paulo Emílio
São Luís - MA