sexta-feira, 28 de março de 2008

Outros problemas...

Folha: Plataforma de gelo está "por um fio", diz cientista. Um iceberg com uma área equivalente a um terço da cidade do Rio de Janeiro se desprendeu em tempo recorde na península Antártica, e cientistas britânicos afirmam que a plataforma de gelo de onde ele se soltou está "por um fio".

A plataforma de gelo Wilkins, com 16 mil quilômetros quadrados (mais de dez vezes a área de São Paulo), está separada da desintegração total por uma fina faixa de gelo.

Pesquisadores do BAS (Serviço Antártico Britânico) e do Centro Nacional de Dados de Gelo e Neve dos EUA começaram a ver a plataforma rachar no final de fevereiro, usando imagens de satélite.

No final daquele mês, um iceberg de 41 quilômetros de comprimento por 2,5 quilômetros de largura se soltou, dando início à desintegração rápida. Esta acontece num padrão que já é típico de retrações glaciais causadas pelo aquecimento global: uma mancha azul-clara na superfície do oceano pontilhada de fragmentos de gelo.

A Wilkins é a maior plataforma (nome dado a imensas línguas de gelo flutuantes) da península Antártica, região do continente que mais esquentou no último século -provavelmente devido ao aquecimento global. Ela esteve estável pelos últimos 1.500 anos. Os cientistas achavam que ela estivesse mais protegida do clima por estar mais ao sul da península, onde faz mais frio.

Drama recente

"Eu não esperava que isso fosse acontecer tão depressa. A plataforma está por um fio e saberemos nos próximos dias qual será o destino dela", disse David Vaugham, do BAS.
Segundo o BAS, o colapso da Wilkins é "o drama mais recente" na península, uma região que nos últimos 50 anos tem sofrido um aquecimento sem precedentes (de 2C a 3C).

Várias plataformas de gelo naquela região sofreram retração nos últimos 30 anos. Seis delas se desintegraram: o canal do Príncipe Gustaf, a enseada Larsen, a Wordie, a Müller, a Jones, a Larsen A e a Larsen B.

Esta última teve seu colapso observado em tempo quase real, em 2002. Levou 35 dias para se esfacelar completamente, soando um alarme até então sem precedentes para os impactos da atividade humana no clima. Os cientistas achavam que a Larsen B fosse ser estável por mais um século.

Previsão subestimada

"Nós realmente não entendíamos o quão sensíveis essas plataformas são à mudança climática", disse Vaugham. Nos anos 1990, o pesquisador britânico previra que o aquecimento global levaria a Wilkins ao colapso em 30 anos.

Como a plataforma já está flutuando, sua desintegração não elevará o nível do mar. O problema é que ela serve de "barragem" para conter o escoamento de geleiras continentais que nela desembocam -essas sim, com potencial de elevar o nível do oceano.


Comentário do Blog: Creio que ninguém pode ter mais dúvidas sobre a gravidade do problema. Os indícios se multiplicam e vem de todas as regiões do Globo. Estados Unidos e China precisam seguir o exemplo europeu e liderar uma grande campanha mundial, começando por eles mesmos, impondo metas a atingir e padrões mundiais que todos terão que seguir.

A rarefação da camada de ozônio, que a todos assustava, graças ao envolvimento dos países mais desenvolvidos, hoje, já não representa a mesma ameaça ao planeta. O mesmo tem quer ser feito em relação a essa grande ameaça que é o aquecimento global, cada vez mais uma realidade, afetando a vida de todos. Esse assunto deveria ser difundido nas escolas do mundo inteiro para que as crianças e jovens, que deverão herdá-lo, possam influenciar na tomada de posição a ser seguida.

É preciso aumentar a conscientização de todos sobre ameaça tão grande a existência da vida, tal como a conhecemos hoje, na Terra.

3 comentários:

Anônimo disse...

Parbens! Este que deixa estas poucas linhas foi o autor do artigo: UM HERÓI AO MARANHÃO, veiculado tanto no Jornal Pequeno(01/01/2007, como no jornal Folha do Amapá e demais veiculos no Maranhão e no Brasil.

Vc foi a principal "peça", na libertação do Estado e isso é preciso que todos entendam, pois eu mesmo jamais esquecerei este momento e o dia em que o povo deu o grito de libertação.

Anônimo disse...

EMERSON FITTIPALDI QUER CONSTRUIR USINA DE ETANOL NO BRASIL.

O EX CAMPEÃO MUNDIAL DE FORMULA 1 E FORMULA INDY, EMERSON FITTIPALDI ESTÁ EM PÉ DE GUERRA COM O BNDES, TUDO POR CONTA DE UM PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA USINA DE ETANOL NO MATO GROSSO DO SUL ORÇADO EM U$ 395 MILHÕES E QUE QUANDO PRONTO PRODUZIRÁ 4 MILHÕES DE TONELADAS DE ETANOL. FITTIPALDI FALA DO POTENCIAL DO CENTRO OSTE BRASILEIRO E DO MOMENTO EXEPCIONAL QUE O BRASIL VIVE PARA ATRAIR INVESTIMENTOS EXTRANGUEIROS DE PORTE, PRINCIPALMENTE NA PRODUÇÃO DO BIO COMBUSTÍVEL. LÁ NO CENTRO OSTE JÁ EXISTEM DUAS USINAS E A PROMESSA É DE QUE VENHAM MUITAS MAIS E AÍ CABE A PERGUNTA: PORQUE O MARANHÃO ESTÁ FICANDO PARA TRÁS, JÁ QUE O POTENCIAL DO BABAÇU É EXTRAORDINÁRIO PARA A PRODUÇÃO DE BIODISEL? O QUE PODERIA FAZER O GOVERNO ESTADUAL PARA COLOCAR O MARANHÃO NO RUMO DOS INVESTIMENTOS INTERNACIONAIS QUE ESTÃO SENDO FEITOS NESTA ÁREA? VALE LEMBRAR QUE ALÉM DE EX PILOTO, FITTIPALDI É MUITO BEM RELACIONADO NO MEIO AUTOMOBILÍSTICO, LEIA-SE INDUSTRIA AUTOMOBILÍSTCA MUNDIAL E É CONHECIDO TAMBÉM PELA SEU APURADO FARO PARA GANHAR DINHEIRO. PORTANTO É BOM ABRIR BEM OS OUVIDOS PARA O QUE ELE FALA A RESPEITO DO BIO COMBUSTÍVEL.
SEGUE A INTEGRA DA MATÉRIA DA REVISTA ISTOÉ, QUE CHEGA AS BANCAS DE SÃO LUÍS AMANHÃ E NO FIM O LINK DE ACESSO A ELA.

Economia & Negócios

Fittipaldi acelera contra o BNDES
O bicampeão de Fórmula 1 quer construir usina de etanol no País, mas reclama de garantias exigidas pelo banco

RICARDO OSMAN


REGRAS OBSOLETAS “O governo deve alterar as normas para facilitar o acesso do empresário ao financiamento”, diz Emerson Fittipaldi
O bicampeão mundial de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi pode ser visto, com razoável freqüência, percorrendo as estradas empoeiradas que cortam canaviais no município de Maracaju, localizado a 160 quilômetros de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul. Na quinta-feira 27, ele estava por lá. Fittipaldi não participa de nenhuma prova de rali. Ele está de olho em outra corrida, que segue a todo vapor: a corrida pela produção de etanol (o álcool etílico obtido no Brasil a partir da cana-deaçúcar) utilizado como combustível nos automóveis. No meio do caminho, entretanto, Fittipaldi encontrou uma pedra: o BNDES.

O plano do bicampeão é construir em Maracaju a Usina Brilhante, um complexo orçado em US$ 395 milhões que, quando estiver pronto, em 2010, será capaz de processar quatro milhões de toneladas de cana por ano. Mas, para construir a usina, ele buscou financiamento junto ao BNDES. Lá conheceu regras que considera “obsoletas” e “inadequadas” a um país que pretende crescer e se modernizar. A queixa de Fittipaldi concentra-se na determinação do banco de exigir, como garantia do empréstimo, ativos que correspondam a 130% do valor solicitado. “Esta exigência foi criada há 40 anos e está ultrapassada”, diz Fittipaldi em entrevista exclusiva à ISTOÉ. “O governo precisa alterar este protocolo para facilitar o acesso do empresário que acredita no Brasil ao financiamento”, afirmou ele. Segundo Fittipaldi, o País vive um momento excepcional, mas regras como esta beneficiariam apenas os grupos estrangeiros, com maior poder de fogo que os nacionais. “Os técnicos do BNDES até nos recebem bem, mas estão amarrados a orientações”, reforça. “Podemos, porém, perder nossa soberania.” Fittipaldi mostra que ajustou sua mira ao fazer distinção entre o banco e as ordens que os técnicos seguem. Pode ser boa estratégia de negociação, uma vez que fonte ligada ao BNDES informa que as normas de financiamento são elaboradas pelo Conselho Monetário Nacional.

Na prática, Fittipaldi já dispõe de terreno nos arredores de Maracaju e possui 4.000 hectares plantados. Como sócios certos, ele lista o Grupo Bertin (com negócios na área de frigoríficos), o banco BVA e o pecuarista José Carlos Bunlai, apontado como amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Novos parceiros podem surgir. “Estou disposto inclusive a conversar com investidores estrangeiros”, diz. No município, há duas usinas de etanol, uma da empresa francesa Louis Dreyfus e outra do grupo Tonon. Calcula-se que os investimentos em novas unidades no Centro-Oeste devem chegar a US$ 14,6 bilhões nos próximos cinco anos.

“Acredito no potencial do etanol no Brasil e no mundo”, conta o campeão. Ele prevê que 12 milhões de carros deverão estar circulando com o motor flex fuel somente no mercado nacional em 2012. A tecnologia flex permite ao usuário abastecer o carro tanto com gasolina quanto com álcool. Considerado uma fonte de energia limpa e renovável, o etanol caiu nas graças de especialistas e consumidores nestes tempos de denúncias contra o aquecimento global e recordes nos preços do petróleo.

“Sempre dissemos que o Brasil é o país do amanhã, mas este amanhã já chegou”, afirma. Produtor de laranjas no interior de São Paulo, que comemorou em 1993 vitória nas 500 milhas de Indianápolis tomando uma jarra de suco, em vez do tradicional leite, ele sabe a força que tem uma promoção no mundo dos negócios. Por isso, no dia 25 de maio, o campeão vai entrar nas pistas de Indianápolis, momentos antes da largada, dirigindo um Corvette movido a etanol. Com o apoio da General Motors, ele pretende divulgar nos Estados Unidos o combustível renovável, que por lá é obtido a partir do milho. “Sou o embaixador do etanol nos Estados Unidos, mas vou trazer no meu vácuo o etanol brasileiro".

http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2004/artigo76016-1.htm

Ricardo Santos disse...

Ricardo Santos:


Governador Zé Reinaldo, (me dirijo ao Sr. dessa maneira, pois serás sempre lembrado assim, pelo povo maranhense) Seu blog é um local onde as idéias afluem,
sua temática, além das analises políticas, o senhor discorre sobre economia, melhor aproveitamento e preservação ambiental.
Gostaria de sugerir um tema: Que Sr. nos fale sobre a cultura da soja, que males podem causar ao nosso solo, e que benefícios podem trazer para a nossa economia.
No mais governador, tenho a dizer que continue nos servindo com suas palavras, frutos de sua larga experiência como homem público.