terça-feira, 18 de novembro de 2008

PIB mostra a diferença

Um dos meus melhores Secretários, o Professor José Lemos, mandou-me uma análise do meu período de governo em relação ao PIB estadual. Escreveu “Veja em anexo que o amigo tem motivos de sobra para sentir que cumpriu bem a sua missão de bem governar o nosso Estado. Apesar da dívida e de toda carga midiática e caluniosa, os resultados sairam. Como digo no texto ao final das tabelas, eles não podem ficar apenas para o nosso consumo. Os maranhenses precisam conhecê-los. Cumprimentos e forte abraço. Lemos”

Vi também o esforço dos que fazem o jornal da oligarquia tentando diminuir o avanço do estado para gerar riqueza após o reinado dos Sarney. Um excelente editorial do Jornal Pequeno, do domingo dia 16, coloca muito bem a questão: “A alvissareira notícia do crescimento de 5% do Produto Interno Bruto do Maranhão de 2006 em relação a 2005, atingindo a marca de R$ 28,621 bilhões contra R$ 25, 335 bilhões em 2005, repõe realidades e diferenças entre o que foram os governos Roseana Sarney e José Reinaldo Tavares.

Os que ainda têm memória lembram que Roseana, em mais um lance de delírio administrativo, inexplicavelmente ordenou o desmonte do Sistema Estadual de Agricultura, praticamente alijando o setor primário da economia maranhense. Uma verdadeira loucura.

Lembram também o esforço do governador José Reinaldo Tavares para reconstruir esse sistema, principal força da economia, e que durante os 8 anos de governo de sua antecessora ficou relegado a plano nenhum, transformando em verdadeiro inferno a vida do homem do campo e entregando imensas vastidões de terra à especulação imobiliária. Sem contar que tão temerária decisão, inevitavelmente, imobilizaria os outros setores econômicos do estado.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, (IBGE) num trabalho meticuloso e responsável, vem nos dizer, agora, que o PIB maranhense cresceu acima das médias do Brasil e do Nordeste. E, mais ainda, que o Maranhão apresentou um crescimento de 60,5% em sua renda per capita ao longo da série de 2002 e 2006, mantendo a tendência de crescimento acima das médias do Nordeste e do Brasil... A agricultura, a pecuária, a pesca e extrativismo mineral são segmentos do setor primário de importância vital para o Maranhão, e mais vital ainda para a sobrevivência das populações mais empobrecidas do país. O desmonte da agropecuária maranhense foi, portanto, o maior crime do governo Roseana, além de uma extremada crueldade.”

Isso, sem falar no abandono irresponsável da educação, pois em 2002, não havia ensino médio em 158 municípios e a escolaridade média do maranhense era de 4,3 anos. Hoje, graças a um esforço gigantesco, temos ensino médio em todos os 217 municípios e a escolaridade média ultrapassou os 6 anos. Tudo isso contribuiu para manter a pobreza e jogar a renda per capita para baixo.

O PIB dobrou entre 2002 e 2006. Em números redondos, de R$ 14 bilhões para quase 29 bilhões. É como o Maranhão se soltasse das amarras e dobrasse de tamanho em apenas 4 anos. Um feito, apesar da dívida gigantesca e irresponsável que nos obrigava a pagar R$ 50 milhões por mês, do boicote econômico do governo Lula por interferência de Sarney (nem Ministro podia vir aqui) e do crime feito contra os maranhenses, quando impediram que a siderúrgica viesse para cá.

Já pensaram se tivéssemos recebido o que recebeu o Piauí do governo federal? E se tivesse vindo para cá a usina siderúrgica, impedida pela oligarquia? Teríamos dado um salto. Eles precisam deixar de usar o poder e o prestígio que detêm no governo Lula, para atrasar e atrapalhar o crescimento do estado. Mas um dia isso acaba e não está longe!

Nosso crescimento se deveu ao esforço do governo, da sociedade maranhense e dos empresários. Além, é claro, dos muitos técnicos abnegados do governo, entre os quais os da CAF, da excelente administração de nossas finanças e do nosso orçamento feita por Simão Cirineu, do rigor técnico e da competência de José Azollini e do pessoal da Fazenda, enfim dos excelentes Secretários e Secretárias que tive e da garra das equipes técnicas.

Quando assumi o governo, arrecadávamos R$ 68 milhões por mês. Quando saí, esse valor tinha crescido para R$ 220 milhões/mês, o que nos permitiu trabalhar.

A restruturação do sistema da agricultura e o combate a febre aftosa recuperou a agricultura e a pecuária e permitiu esse grande crescimento. Os dados divulgados pelo IBGE não deixam dúvidas: o acréscimo do volume do valor adicionado no Maranhão por setor econômico foi: Agricultura 7,5%; Indústria 4,5% e Serviços 4,1%. Para não deixar dúvidas, fomos o 8° colocado no Brasil na Agricultura; na Indústria, tivemos o 11° crescimento; e nos Serviços, ficamos em 19° lugar. No geral temos o 16° lugar do Brasil entre os 27 estados.

O crescimento continua com Jackson Lago e, se vierem os empreendimentos prometidos, nosso estado irá se colocar entre os dez maiores PIB do país.

Valeu, Maranhão!

Um comentário:

Ricardo Santos disse...

Na verdade somos admiradores de todos que fizeram e pretendem fazer desse estado um lugar melhor de viver.
Fora Sarneys.