sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Cresce o desemprego

Estado de SP: IMPACTO DA CRISE NO EMPREGO É MAIS RÁPIDO DO QUE SE ESPERAVA

Pochman, do IPEA, considera "surpreendente" a velocidade com que os efeitos da crise chegaram ao emprego. “Esperava uma desaceleração para outubro, mas um resultado negativo foi inesperado", afirmou sobre a pesquisa divulgada esta semana pela Fiesp. “O 13 salário e as férias, concentradas em dezembro e janeiro, vão mascarar um pouco os impactos da crise”, diz Pochman. "Em janeiro veremos o verdadeiro estrago." Ele prevê o primeiro trimestre de 2009 com PIB zero. "Se isso acontecer no 4 trimestre, será terrível. O governo terá de fazer ações precisas para garantir o emprego da população." Nas contas da instituição (Credit Suisse), a taxa de desemprego sairá dos atuais 7,6% para 9% em 2009.


ECONOMIA BRASILEIRA DESACELERA MAIS QUE O PREVISTO!

Estado de SP 16/11:

ANALISTAS JÁ VÊEM DESACELERAÇÃO, E PIB TRIMESTRAL ESTÁ PRÓXIMO DE ZERO

Indicadores antecedentes apontam desaceleração da economia brasileira mais forte do que se imaginava. Setor de embalagens, visto como um termômetro das condições futuras da economia, detectou indícios de redução na demanda em novembro. Informações da FIESP mostram que diversos setores já demitiram nas últimas semanas. Montadoras deram férias coletivas a milhares de funcionários. Com base nesse cenário a Credit Suisse uma das mais importantes gestoras de recursos do País, prevê uma retração de 0,1% do PIB brasileiro no quarto trimestre em relação ao anterior.

DESPENCA TAMBÉM O MERCADO IMOBILIÁRIO DE SP! QUEDA DE 46,8%%!

Conforme Ex-Blog informava ontem, hoje A Folha de SP: VENDA DE IMÓVEIS EM SP CAI PELA METADE!

"As vendas de imóveis residenciais novos na capital paulista caíram quase pela metade em setembro em comparação com igual mês de 2007, conforme pesquisa Secovi. A expectativa é que o quarto trimestre, mais fraco, reverta o ciclo de crescimento anual do setor observado desde 2004."

O consumidor pisa no freio

Agora, não dá mais para esconder: a crise mundial instalou-se na indústria automobilística brasileira. Nos primeiros 17 dias de novembro, as vendas caíram 32% em comparação com o mesmo período do mês anterior.

Trata-se de uma diferença e tanto. Em outubro, a queda nas vendas em relação ao mês anterior fora mais tímida: somente 12%.

Aos números: foram vendidas 89 849 unidades de carros de passeio e comerciais leves contra os 132 663 veículos vendidos no mesmo período de outubro.


ECONOMIA
Tijolo em queda

Uma pequena mostra de como a construção civil está penando com a crise: das cinco ações com pior desempenho na Bovespa nos últimos doze meses, três são do setor: a campeoníssima nesse discutível pódio é a Rossi (queda de 88% até sexta-feira). A Cyrela (com queda de 75%) e a Gafisa (menos 72%) ocupam a quarta e a quinta posições.

TRECHO INICIAL DO COMENTÁRIO DA MCM-CONSULTORES: "RECESSÃO LONGA E SEVERA", DE 15/11!

Uma nova onda de pessimismo tomou conta dos mercados na última semana, provocando alta volatilidade de preços de ativos em todo o mundo. Uma das razões foi o discurso do secretário do Tesouro dos EUA, informando que a compra dos ativos “tóxicos” não constitui prioridade na alocação dos US$ 460 bilhões restantes do pacote de ajuda. Mas, na verdade, o pessimismo reinante resulta da comprovação de que tanto os EUA como a União Européia já estão em recessão e os problemas com empresas importantes - mas ineficientes - como a GM, irão se multiplicar, daqui por diante. O índice de confiança do consumidor norte-americano, medido pela Universidade de Michigan, encontra-se no patamar mais baixo das últimas três décadas. Não é para menos: a perda de riqueza real das famílias é gigantesca, a taxa de desemprego já chegou a 6,5% - e continua subindo - e a falta de crédito estrangula empresas e consumidores. Aos poucos, consolida-se a percepção de que esta é uma crise profunda e longa. Ou seja, o “sapo” é grande demais para ser engolido: a digestão será penosa e tomará muito tempo.

Comentário do Blog: A crise vem tomando uma feição muito dura. Agora é a USIMINAS parando alto-forno e a VALE demitindo muita gente. Como todos dependem do mercado americano, a crise mundial está ficando muito feia. Ou seja, lá instalou-se primeiro a recessão e agora vem ameaça pior, que é o início de uma deflação, os preços caem, porque ninguém compra e, se ninguém compra, as indústrias reduzem a produção e o número de empregados... Parece esgotado o repertório das ações que os Bancos Centrais possuem para fazer frente a elas. Agora todos dependem do governo de Obama. Pois ele, somente ele, pode inverter essa tendência nos EUA e superar esse quadro ameaçador a que ninguém estará imune, como se pode ler nas notícias acima, todas referentes ao Brasil. Tomara que dê certo.

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