segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Informe JP - Aeroporto de São Luís pode deixar de ser Internacional

Turismo é só brincar de boi?

Falar em Receita Federal e Polícia Federal, juntas, dá um frio na espinha de uma porção de bacanas, aqui no Maranhão. Mas, calma, não é caso de polícia. É caso de descaso para com o Estado. A Revista Veja que está nas bancas traz em uma de suas colunas, ocomentário seguinte:
"São Luís em Maus Lençóis: Pode ser um golpe no projeto de reeleição da governadora do Maranhão, Roseana Sarney: a Receita Federal e a Polícia Federal cogitam retirar os serviços de alfândega e imigração do aeroporto de São Luís. Se isso acontecer, o aeroporto perderá a condição de internacional. Os funcionários desses serviços federais estão desocupados há nada menos que dezesseis meses, quando a cidade recebeu o último vôo comercial do exterior. Desde então, não pousam em São Luís nem aviões particulares provenientes do exterior".

Leram, né? Dá saudade do tempo do governo José Reinaldo Tavares, quando desembarcava em São Luís pelo menos um avião por semana, vindo do Chile, da Guiana Francesa, Portugal...

O incansável secretário de Turismo, Airton Abreu, participou de feiras com os produtos culturais e turísticos do Maranhão em vários países do mundo, mostrando as nossas belezas naturais e todas as potencialidades. E ao mesmo tempo convidando, literalmente, os estrangeiros a visitar a terra de Gonçalves Dias.

Não esqueçamos que o ex-secretário de Turismo, João Martins, foi um desastre para a área. Mas a empossada governadora e o seu secretário de Turismo, Tadeu Palácio, pensam que desenvolver o turismo é apenas fazer eventos internos, com a simples apresentação de grupos de bumba-meu-boi, tambor de crioula e de artistas da terra.

Claro que devemos ter uma programação interna viva, pulsante, continuada, representativa das nossas manifestações culturais e artísticas, para o turista ver. Mas para ver isso, o turista precisa vir ao Maranhão.

Para isso, é preciso um programa amplo, cadenciado, de desenvolvimento do turismo. Que envolve infra-estrutura interna, em primeiro lugar, e divulgação, noutra etapa.

Divulgação noutros Estados e noutros países, depois de identificadas as devidas características da clientela turística, onde ela estiver.

Na contra-mão dessa lógica, o que faz o atual governo? Destrói o que já foi feito e tenta reinventar a roda, num completo desperdício do dinheiro público.

A governadora empossada chega ao desplante de jogar às favas o consórcio turístico “?”, firmado pelos Estados do Ceará, Piauí e Maranhão, simplesmente porque o signatário fora o governador deposto, Jackson Lago.

Então, por conta dessas e outras, estamos sujeitos mesmo a ter o nosso aeroporto rebaixado, por não cumprir a sua função de aeroporto internacional, como noticia a Revista Veja.
Se alguma coisa não foi feita...

Falando mal (I)

Não se trata de saudosismo, não. Mas o governo José Reinaldo se preocupou realmente com o segmento turístico do Maranhão.

Na certeza de que a indústria do turismo gera riquezas para países e estados que investiram no setor.

Os resultados são imediatos na geração de emprego e renda para a população.

Falando mal (II)

A governadora empossada é useira e vezeira em falar mal do ex-governador José Reinaldo Tavares nos muitos eventos de que participa no Centro de Convenções “Pedro Neiva de Santana”, totalmente esquecida de que o centro fora uma das mais importantes realizações do governo dele para alavancar o turismo.

Antes o Maranhão era ignorado para grandes convenções, congressos, simpósios e outros tipos de eventos de cunho nacional ou internacional por não dispor de um equipamento à altura.

Falando mal (III)

A mídia da família da governadora empossada tem, sutilmente, deixado parecer que o grupo Luzeiro, do fabuloso hotel que se instalou em São Luís, é “obra” do seu governo.

Foi no governo José Reinaldo Tavares que o empresário José Hugo Machado, vindo de Portugal, assinou um protocolo com o Estado em que lhe eram assegurados incentivos para a instalação do seu empreendimento.

Luzeiro é um cearense que deixou seu estado e prosperou em Portugal. São Luís foi a segunda capital a ser escolhida para sediar um hotel do grupo - a primeira foi Fortaleza

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