terça-feira, 22 de novembro de 2016

REFINARIA E POLO PETROQUÍMICO PRÓXIMOS



Eu acreditei nesse projeto desde que dele ouvi falar. O Irã quer participar do comércio internacional, quer comprar e vender, principalmente petróleo e tecnologia.  E o Brasil é um parceiro ideal para isso. Lula já percebera esse potencial visitando o país e o atual governo o percebeu também, pois possui muito a vender àquele país. O Maranhão, segundo o estudo da ANP - Agência Nacional de Petróleo, é o lugar ideal para uma grande refinaria e além do mais, o Brasil tem pouca capacidade de refino e está gastando muito dinheiro para importar derivados de petróleo. Além disso, temos água, recurso muito importante para a atividade de refino.

Há alguns meses, já relatei aqui, eu e Carlos Brandão estivemos com os ministros Moreira Franco, dos Projetos Privados e Padilha da Casa Civil, Serra das Relações Exteriores, e com Fernando Bezerra de Minas e Energia, acompanhando o embaixador do Irã e empresários interessados. Motivo: a refinaria e o polo petroquímico no Maranhão. Estivemos também com Pedro Parente da Petrobras.
Isso sem contar que falei com o Presidente Temer sobre esse projeto e recebi a garantia do apoio do governo federal.

Eles já tinham estado com o governador Flávio Dino, de quem receberam todo o apoio e a garantia de que poderiam usar o terreno da Premium, onde a terraplenagem e parte da drenagem já estava praticamente concluída.

Durante todo esse tempo até agora, houve um trabalho intenso de articulação e de formação do portfólio financeiro por parte dos empresários e, finalmente, na semana passada esteve no Brasil o Ministro da Economia do Irã, que participou de importante reunião de trabalho com o chanceler José Serra, momento em que foi discutido um amplo acordo de cooperação econômica e de troca comerciais entre os dois países. A refinaria do Maranhão foi um ponto especial nas conversas, já com os estudos em andamento célere.

Em seguida, houve uma reunião do ministro iraniano, acompanhado do embaixador daquele país e de muitos chefes de departamentos do seu ministério com o ministro Fernando Bezerra, das Minas e Energia, para tratar da refinaria e do polo petroquímico do Maranhão. Nessa reunião, da qual fui convidado a participar, estiveram também o Vice-governador Carlos Brandão e o Secretário de Assuntos Especiais do governo do Maranhão, Pierre Januário, que, aliás, tem feito um grande trabalho, colaborando muito na questão.

Esteve presente também o futuro embaixador brasileiro naquele país, que tomará posse em janeiro do próximo ano. Ele será muito importante nessas tratativas.

Na reunião, testemunhamos que as autoridades iranianas apoiam esse projeto e fizeram o convite oficial para visitarmos aquele país, em missão chefiada pelo ministro Fernando Bezerra. Brandão chefiará a delegação maranhense e eu fui convidado como membro da Comissão de Minas e Energia da Câmara. O futuro embaixador brasileiro, mesmo sem ainda ter tomado posse, acompanhará a visita.

Esse é um projeto muito bem executado desde o início, ao qual temos nos dedicado muito em conversas de convencimento das autoridades brasileiras, mostrando suas vantagens para o país e para o Maranhão.

Um ministro iraniano acompanhado de empresários de seu país esteve sábado e domingo passados visitando a área do projeto em Bacabeira, o porto atual e a área do futuro porto. Estiveram com o prefeito atual daquele município e com a futura prefeita eleita e retornaram extremamente satisfeitos com tudo.

Em linhas gerais, o projeto deve começar as obras em um ano e meio, tempo necessário para fazerem os estudos que faltam ou que precisam ser atualizados. A Universidade Federal do Maranhão deverá participar desses estudos. O investimento previsto para o empreendimento é de 10 bilhões de dólares. Nesse cálculo não estão incluídos os investimentos no polo petroquímico.
É com esses passos,  amigos, que vou honrando meu mandato de deputado federal, consciente de que estou colaborando, com muito trabalho e com meus conhecimentos na área federal, para construir um futuro muito melhor para os maranhenses.

Enquanto isso, o ITA-UFMA, que deverá selecionar sua primeira turma no próximo ano, é outra peça chave para o sucesso de tudo isso. E segue a todo vapor.

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