quarta-feira, 6 de agosto de 2008

A TV nas Eleições de Hoje!

1. Desde 2003 que se sente um impacto cada vez menor dos programas e comerciais políticos de TV sobre os eleitores. A "morte do comercial de 30 segundos" se sentiu especialmente na comunicação política.

2. Curiosamente, para os eleitores, quem tem muito pouco tempo de TV é como se não fosse competitivo, não estivesse no jogo. Mas ao contrário, quem tem muito tempo, não tem mais a vantagem que tinha anteriormente. Em 2006, Cabral tinha mais que o dobro do tempo de Denise Frossard na TV, mas -na Capital- perdeu para ela a eleição no primeiro turno. Denise chegou à TV com 13%. Cabral com 40%. Depois de 45 dias, ela teve 31% e ele 30%. Crivella caiu de 22% para 14% neste período de TV.

3. A comunicação política na TV, hoje, para ser eficiente deve ser muito mais direta e menos rebuscada. As cenas chocantes voltam-se como bumerangue contra quem as usa. O eleitor já as vê todos os dias nos noticiários da TV. Não se impacta com um programa eleitoral. Quem sai com uma câmera na mão, buscando desgraça na rua, termina sendo parte dela mesma.

4. Há um nó fatal na comunicação em TV: confiança. Esse é o único decisivo. Como comunicar para que o eleitor tenha confiança no candidato? Esse é o X da questão. O conteúdo só entra se o nó da confiança for aberto.

5. Esse ano as Olimpíadas entram atrasadas, entre 8 e 23 de agosto. E depois vem as dramatizações das coberturas da TV, com as famílias dos medalhistas torcendo, chorando, com suas chegadas em carro do corpo de bombeiros, com suas vidas tão sacrificadas, com o apoio de um parente ou amigo, com o beijo de seu namorado ou namorada, esposo ou esposa ou filhos, ou pais... Isso no mínimo completa agosto. Será, portanto, uma eleição de tiro curto.

6. Usar a TV a partir do dia 19 exigirá comunicar num ambiente de enormes ruídos. Não adianta falar alto. Deve-se falar certo. No ouvido. Quase murmurando pela TV. Abaixo do nó ou vértice da confiança vem o triângulo do perfil do candidato: proximidade, capacidade de realizar, ideologia ou tema. O ideal é um grande triangulo equilátero. Mas é raro. Se for um triângulo isósceles, que o vértice da maior altura, que o seja muito alto, caracterizando claramente pelo menos um perfil.

7. O lugar adequado de bater forte é na internet.

Um comentário:

Anônimo disse...

CLAUDIO HUMBERTO URGENTE!!!!!!SENADOR JOSÉ SARNEY FOI GRAMPEADO PELA POLÍCIA FEDERAL

O SITE DO JORNALISTA CLAUDIO HUMBERTO ACABA DE PUBLICAR UMA INFORMAÇÃO BOMBÁSTICA. SEGUNDO CLAUDIO HUMBERTO, O SENADOR JOSÉ SARNEY TEVE TELEFONEMAS DADOS POR ELE AO FILHO FERNANDO SARNEY, GRAMPEADOS PELA POLÍCIA FEDERAL. E A AFIRMAÇÃO FOI FEITA PELO PRÓPRIO SARNEY A UM AMIGO, QUANDO RELATAVA UMA CONVERSA QUE HAVIA TIDO COM O PRESIDENTE LULA, PARA SE QUEIXAR EXATAMENTE DOS TAIS TELEFONEMAS GRAMPEADOS. SARNEY DISSE AO AMIGO QUE LULA NÃO MANDA NA POLÍCIA FEDERAL, ISTO PORQUE LULA RESPONDEU A ELE QUE NÃO SABIA NEM DOS GRAMPOS A UM FILHO E A UM IRMÃO DELE PRÓPRIO, QUE DIRÁ OS FEITOS CONTRA SARNEY E SEU FILHO. O SENADOR TERMINOU A CONVERSA AFIRMANDO QUE NO TEMPO DELE ISTO NUNCA ACONTECEU, OU SEJA, SARNEY DEU A ENTENDER QUE SABIA O QUE A FEDERAL FAZIA NO GOVERNO DELE.

A SEGUIR A ÍNTEGRA DA NOTA DO JORNALISTA CLAUDIO HUMBERTO E O LINK DE ACESSO:

09/08/2008 00:00

Para Sarney, Lula não manda na PF

O senador José Sarney (PMDB-AP) contou a um amigo a conversa que teve com o presidente Lula, quando foi se queixar de que telefonemas seus ao filho Fernando teriam sido grampeados pela Polícia Federal. Lula, claro, disse que de nada sabia. E lembrou que teve um irmão e um filho grampeados pela PF. Irritado com o grampo, Sarney respondeu: “Porque você não manda neles. No meu governo, isso nunca aconteceu.”

http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php

SEUJOCA.BLOGSPOT.COM