As divergências entre senadores e deputados, além da interferência do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), estão pondo em risco a aprovação da reforma eleitoral. A falta de consenso poderá enterrar o projeto, que só valerá para as eleições de 2010 se for aprovado e publicado até o dia 2 de outubro no Diário Oficial. Sem quórum, Sarney adiou para a semana que vem a conclusão da votação da reforma.
Contrário às mudanças na regra para a substituição de governadores e prefeitos cassados, Sarney impediu a votação da proposta anteontem.
"Tem um boicote claro. Ficamos todos surpresos com a reação do Sarney. Na prática, ele derrubou a reforma eleitoral por um caso específico", afirmou o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), autor de emenda que prevê eleição direta quando a cassação de mandato de governador ocorrer nos dois primeiros anos de governo e indireta nos dois últimos anos.
Em abril, a ex-senadora Roseana Sarney (PMDB) assumiu o governo do Maranhão em substituição ao governador cassado Jackson Lago (PDT). Em 2006, ela ficou em segundo lugar na eleição para o governo maranhense. "O que me disseram é que ainda tem uma ação contestando a posse da Roseana para ser julgada e o Sarney ficou com medo ", disse Tasso.
Roseana enfrenta três ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por irregularidade eleitoral em 2006, troca de partido e abuso de poder político. "Mas ninguém estava pensando em Roseana, estávamos pensando no futuro", ressaltou o tucano.
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) é da mesma opinião de Tasso. "Sarney continua administrando o Senado como se fosse da família. Ele se sente dono do Senado."
Contrário às mudanças na regra para a substituição de governadores e prefeitos cassados, Sarney impediu a votação da proposta anteontem.
"Tem um boicote claro. Ficamos todos surpresos com a reação do Sarney. Na prática, ele derrubou a reforma eleitoral por um caso específico", afirmou o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), autor de emenda que prevê eleição direta quando a cassação de mandato de governador ocorrer nos dois primeiros anos de governo e indireta nos dois últimos anos.
Em abril, a ex-senadora Roseana Sarney (PMDB) assumiu o governo do Maranhão em substituição ao governador cassado Jackson Lago (PDT). Em 2006, ela ficou em segundo lugar na eleição para o governo maranhense. "O que me disseram é que ainda tem uma ação contestando a posse da Roseana para ser julgada e o Sarney ficou com medo ", disse Tasso.
Roseana enfrenta três ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por irregularidade eleitoral em 2006, troca de partido e abuso de poder político. "Mas ninguém estava pensando em Roseana, estávamos pensando no futuro", ressaltou o tucano.
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) é da mesma opinião de Tasso. "Sarney continua administrando o Senado como se fosse da família. Ele se sente dono do Senado."
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