A revista Veja informou que Roseana Sarney contratou Duda Mendonça por R$12 milhões de reais. Este é o valor que, segundo a revista, ele está cobrando por suas mágicas para tentar fazer de Roseana Sarney uma candidata aceitável para a maioria dos eleitores do Maranhão. Hoje o que predomina é uma brutal rejeição, que foi muito reforçada pela maneira com que ela chegou ao poder, tomando o mandato de Jackson Lago, que a havia derrotado nas eleições de 2006.
A tarefa, porém, é muito dura. A primeira tentativa chocou os maranhenses. Ele tentou mudar tudo e tentou apresentar Roseana como pessoa de “paz e amor” e uma política conciliadora e paciente. Depois de tudo o que aprontou na sua vida política, em que sempre imperaram a arrogância e a dureza, este era, convenhamos, um desafio e tanto. Não deu certo, evidentemente.
Agora o marqueteiro modificou o estilo da propaganda governamental e fez uma peça de mais de dois minutos de duração, com jingle musical e tudo, tentando mostrar que Roseana Sarney trabalha demais pelo Maranhão. Seria muito bom se não fosse tudo ficção. Estávamos em Bacabal no meio da semana e o pessoal da cidade se divertia, porque em uma das imagens da longa propaganda, mostravam-se obras em estradas e aparecia um ônibus do Expresso Timbira, empresa que não funciona há muitos anos. Na verdade não passa de uma escancarada propaganda antecipada da governadora, agredindo a lei eleitoral.
Do jeito que vai, Duda Mendonça está se igualando ao James Cameron e também poderia até se candidatar ao Oscar de efeitos especiais que o diretor conseguiu com o filme Avatar. Ficção por ficção...
Roseana Sarney não gosta mesmo do povo do interior, principalmente dos agricultores rurais. No seu mandato anterior, aquele mesmo que seus técnicos chamaram de década perdida, que foi a década de 90, em que o Maranhão cresceu muito menos do que o Nordeste e do que o Brasil e mergulhou na pobreza, governaram o estado, primeiro Lobão e em seguida ela. Para o terrível resultado, muito contribuiu a extinção da Secretaria da Agricultura, ato de Roseana Sarney, deixando desamparada e abandonada toda a já frágil economia rural. Isto ensejou o êxodo de 1 milhão de maranhenses para outros estados. Uma barbaridade tão grande quanto a ausência de ensino médio e outras loucuras mais. Ela, quando se sente segura, é capaz de grandes barbaridades e quem sofre é o povo do Maranhão.
Pois bem, agora, sem coragem de fazer as sandices de sempre, pois terá que disputar eleição neste ano, não era conveniente acabar com a Secretaria de Agricultura mais uma vez. Todavia, escolheu a agricultura, sempre ela, para tentar equilibrar as contas de seu desastrado e perdulário governo, decidindo cortar o orçamento da pasta em quarenta por cento!
O que restou de um já pequeno orçamento? Não tem jeito. Roseana não gosta mesmo da pessoas do setor rural.
O fato é que conseguiram desequilibrar o equilíbrio fiscal do estado em pouco mais de um ano de irresponsabilidades. E sem contas equilibradas, estado nenhum consegue crescer. Isto, naturalmente, a despeito das propagandas de ficção que, por ficção, não mudam nada.
Todos sabem que quando assumi o governo em 2002, o Maranhão estava praticamente falido. Roseana tinha quebrado o estado. Havia um saldo de recursos da venda da Cemar, já comprometido com dívidas deixadas por ela. Arrecadávamos à época R$ 68 milhões de ICMS por mês e pagávamos empréstimos deixados por ela de R$ 50 milhões mensais. Sobravam R$18 milhões e mais o Fundo de Participação. A luta foi grande, porque a esse quadro tenebroso se somava o isolamento político e financeiro do estado imposto pelo senador José Sarney e aceito por Lula. Nenhuma ajuda tivemos. Estávamos destinados a quebrar.
Mas não contavam com a nossa reação e da nossa equipe, que enfrentou o problema e revertemos a situação. Quando saí, em final de 2006, arrecadávamos R$220 milhões por mês, tínhamos ensino médio em todos os 217 municípios, a economia rural funcionava plenamente com a volta do apoio da Secretaria de Agricultura, recriada no meu governo, e o Maranhão durante todos os anos do meu governo cresceu mais do que o Nordeste e do que o Brasil.
O PIB dobrou de tamanho passando de R$ 15 bilhões em 2002 para R$ 31 bilhões em 2007 e a renda per capita triplicou. Saímos sem deixar dívidas e aproximadamente R$ 400 milhões depositados. E esse quadro perdurou com Jackson Lago.
Quando Roseana Murad forçou a sua saída e assumiu o governo, ela encontrou uma soma maior do que a que eu havia deixado quando saí. Ela recebeu dinheiro para as enchentes que não se sabe onde aplicou, tomou dinheiro das prefeituras e conseguiu empréstimos com o governo federal no valor de mais de R$ 1 bilhão, sem dizer onde iria aplicar os recursos. Com isto, chegou a ter quase dois bilhões em caixa.
Mas a falta de controle, a falta de comando, e a baderna administrativa que tomou conta do governo, aliados à ordem de tentar cooptar prefeitos a qualquer custo, puseram tudo a perder.
O novo secretário de Planejamento veio com carta branca do senador Sarney tentando conter a gastança irresponsável, o que precisa ser feito em pouco tempo. Ele vai ser uma espécie de xerife do governo. A governadora, contudo, já fala em novos empréstimos. Como irá disputar o governo sem recursos? Choraminga inconformada. E depois da malograda visita a Imperatriz, ela sumiu completamente...
Problema maior é que estado nenhum pode crescer em débito fiscal. Infelizmente, em pouco mais de um ano, ela força o estado a caminhar para trás. Todos nós pagaremos com a decisão de 4X3 votos do TSE, quedeu oportunidade a grande arquiteta da década perdida a tentar repetir o terrível feito anterior. Ela está em marcha batida para isso!
Agora, além do descalabro da área da saúde ainda sem solução à vista, vem o desastre da educação. Já estamos quase em maio e cerca de 30% das escolas ainda não iniciaram o ano letivo de 2010!
É loucura em cima de loucura, porque a culpa maior é da governadora, que só vai ser exonerada em outubro pela população...
A tarefa, porém, é muito dura. A primeira tentativa chocou os maranhenses. Ele tentou mudar tudo e tentou apresentar Roseana como pessoa de “paz e amor” e uma política conciliadora e paciente. Depois de tudo o que aprontou na sua vida política, em que sempre imperaram a arrogância e a dureza, este era, convenhamos, um desafio e tanto. Não deu certo, evidentemente.
Agora o marqueteiro modificou o estilo da propaganda governamental e fez uma peça de mais de dois minutos de duração, com jingle musical e tudo, tentando mostrar que Roseana Sarney trabalha demais pelo Maranhão. Seria muito bom se não fosse tudo ficção. Estávamos em Bacabal no meio da semana e o pessoal da cidade se divertia, porque em uma das imagens da longa propaganda, mostravam-se obras em estradas e aparecia um ônibus do Expresso Timbira, empresa que não funciona há muitos anos. Na verdade não passa de uma escancarada propaganda antecipada da governadora, agredindo a lei eleitoral.
Do jeito que vai, Duda Mendonça está se igualando ao James Cameron e também poderia até se candidatar ao Oscar de efeitos especiais que o diretor conseguiu com o filme Avatar. Ficção por ficção...
Roseana Sarney não gosta mesmo do povo do interior, principalmente dos agricultores rurais. No seu mandato anterior, aquele mesmo que seus técnicos chamaram de década perdida, que foi a década de 90, em que o Maranhão cresceu muito menos do que o Nordeste e do que o Brasil e mergulhou na pobreza, governaram o estado, primeiro Lobão e em seguida ela. Para o terrível resultado, muito contribuiu a extinção da Secretaria da Agricultura, ato de Roseana Sarney, deixando desamparada e abandonada toda a já frágil economia rural. Isto ensejou o êxodo de 1 milhão de maranhenses para outros estados. Uma barbaridade tão grande quanto a ausência de ensino médio e outras loucuras mais. Ela, quando se sente segura, é capaz de grandes barbaridades e quem sofre é o povo do Maranhão.
Pois bem, agora, sem coragem de fazer as sandices de sempre, pois terá que disputar eleição neste ano, não era conveniente acabar com a Secretaria de Agricultura mais uma vez. Todavia, escolheu a agricultura, sempre ela, para tentar equilibrar as contas de seu desastrado e perdulário governo, decidindo cortar o orçamento da pasta em quarenta por cento!
O que restou de um já pequeno orçamento? Não tem jeito. Roseana não gosta mesmo da pessoas do setor rural.
O fato é que conseguiram desequilibrar o equilíbrio fiscal do estado em pouco mais de um ano de irresponsabilidades. E sem contas equilibradas, estado nenhum consegue crescer. Isto, naturalmente, a despeito das propagandas de ficção que, por ficção, não mudam nada.
Todos sabem que quando assumi o governo em 2002, o Maranhão estava praticamente falido. Roseana tinha quebrado o estado. Havia um saldo de recursos da venda da Cemar, já comprometido com dívidas deixadas por ela. Arrecadávamos à época R$ 68 milhões de ICMS por mês e pagávamos empréstimos deixados por ela de R$ 50 milhões mensais. Sobravam R$18 milhões e mais o Fundo de Participação. A luta foi grande, porque a esse quadro tenebroso se somava o isolamento político e financeiro do estado imposto pelo senador José Sarney e aceito por Lula. Nenhuma ajuda tivemos. Estávamos destinados a quebrar.
Mas não contavam com a nossa reação e da nossa equipe, que enfrentou o problema e revertemos a situação. Quando saí, em final de 2006, arrecadávamos R$220 milhões por mês, tínhamos ensino médio em todos os 217 municípios, a economia rural funcionava plenamente com a volta do apoio da Secretaria de Agricultura, recriada no meu governo, e o Maranhão durante todos os anos do meu governo cresceu mais do que o Nordeste e do que o Brasil.
O PIB dobrou de tamanho passando de R$ 15 bilhões em 2002 para R$ 31 bilhões em 2007 e a renda per capita triplicou. Saímos sem deixar dívidas e aproximadamente R$ 400 milhões depositados. E esse quadro perdurou com Jackson Lago.
Quando Roseana Murad forçou a sua saída e assumiu o governo, ela encontrou uma soma maior do que a que eu havia deixado quando saí. Ela recebeu dinheiro para as enchentes que não se sabe onde aplicou, tomou dinheiro das prefeituras e conseguiu empréstimos com o governo federal no valor de mais de R$ 1 bilhão, sem dizer onde iria aplicar os recursos. Com isto, chegou a ter quase dois bilhões em caixa.
Mas a falta de controle, a falta de comando, e a baderna administrativa que tomou conta do governo, aliados à ordem de tentar cooptar prefeitos a qualquer custo, puseram tudo a perder.
O novo secretário de Planejamento veio com carta branca do senador Sarney tentando conter a gastança irresponsável, o que precisa ser feito em pouco tempo. Ele vai ser uma espécie de xerife do governo. A governadora, contudo, já fala em novos empréstimos. Como irá disputar o governo sem recursos? Choraminga inconformada. E depois da malograda visita a Imperatriz, ela sumiu completamente...
Problema maior é que estado nenhum pode crescer em débito fiscal. Infelizmente, em pouco mais de um ano, ela força o estado a caminhar para trás. Todos nós pagaremos com a decisão de 4X3 votos do TSE, quedeu oportunidade a grande arquiteta da década perdida a tentar repetir o terrível feito anterior. Ela está em marcha batida para isso!
Agora, além do descalabro da área da saúde ainda sem solução à vista, vem o desastre da educação. Já estamos quase em maio e cerca de 30% das escolas ainda não iniciaram o ano letivo de 2010!
É loucura em cima de loucura, porque a culpa maior é da governadora, que só vai ser exonerada em outubro pela população...
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