Quero inicialmente agradecer as centenas de mensagens de apoio que
chegaram até a mim, pela emboscada de que fui vítima no aeroporto, feita por
grupos formados por pessoas frustradas, tantas vezes candidatas a cargos
eletivos para os quais tiveram votação inexpressiva. São pessoas que, não
convencendo ninguém pelo discurso retrógrado, querem, pela agressão, me
intimidar.
Muitas das mensagens vieram de pessoas que nem conhecia. Quero
agradecer ao Dr. Peta pelas palavras de apoio e a todos que, por onde estive,
me dirigiram palavras de confiança e conforto.
Mas qual seria o motivo das agressões preparadas contra mim? Pela
votação da reforma da Previdência não foi, pois essa ainda nem foi votada e nem
acho que o será neste ano próximo, pois não há ainda uma conscientização por
parte da população da absoluta necessidade dela.
Aliás, a reforma não é um projeto partidário, mas sim uma necessidade
econômica que se impôs entre as necessidades mais imperiosas que temos que resolver
e, se assim não fosse, os presidentes Lula, Fernando Henrique e Dilma não
teriam tentado resolver. Se o tivessem feito, não estaríamos no ponto em que
estamos. Mas não acredito que possa ser votada, enquanto o povo não aceitar e
compreender que é um remédio que teremos que tomar. No entanto, reafirmo que creio que não será
votada no próximo ano.
Dessa forma, concluo que o motivo não poderia ser a reforma
previdenciária. Então o que teria motivado tanta preparação e armação com
retratos, bandas musicais e militantes se esgoelando e gritando insultos? Estou
propenso a acreditar, já que ninguém foi tão hostilizado quanto eu, que a
motivação foi política.
Eu, pelo lugar importante que ocupo na política do Maranhão, pelo que
já fiz e pelo que estou fazendo, sem falsa modéstia, já estou acostumado a ser
escolhido como alvo. Como candidato ao senado, com boa aceitação da população,
sou empecilho aos planos de muitos, que me olham como adversário forte e assim,
sem propostas a apresentar, querem me ver rebaixado ao nível deles. A esses,
quero avisar que muitos já tentaram me tirar do cenário político sem conseguir
e que não sou réu em nenhum processo, tampouco respondo por nada. Eu e toda a
minha família somos de classe média, não usufruo riqueza da política, como,
aliás, de fato deve ser. Tenho a cabeça erguida e força interior para enfrentar
essas armações, como já as enfrentei no passado.
Dito isso, vamos ao que interessa. Nessa última semana os engenheiros
e técnicos da Sintopec, empresa chinesa, uma das maiores do mundo,
especializada em refino e em petroquímica, esteve demoradamente no Maranhão,
visitando os locais previstos para o projeto, como o município de Bacabeira. É
essa empresa que está elaborando o projeto da refinaria e vieram visitar o
local para tirarem qualquer dúvida por acaso existente. Isso se deu, porque em
2018 as obras devem ter início, em meados do ano. Essa refinaria será
fundamental para o país. No domingo último o jornal O Estado de São Paulo
publicou importante matéria com o título “Falta de refinarias pode ameaçar
abastecimento”, já em 2025. É disso que se trata.
Na semana passada também estive em reunião com diretores de empresas
do setor espacial dos Estados Unidos, no Senado. Estivemos reunidos com a
Boeing, Lockheed Martin, Space X e Vector, gigantes mundiais do setor espacial,
interessados em fazer lançamentos por Alcântara e até participar da indústria
espacial brasileira. Fizeram um roteiro completo ouvindo empresários
brasileiros em São José dos Campos, além de parceiros e clientes. Estiveram
também com o Brigadeiro Amaral, Comandante do Departamento de Ciência e
Tecnologia da Aeronáutica e o Instituto de Aeronáutica e Espaço (INPE), para
possível colaboração na fabricação de satélites, e também tiveram encontros com
o ministro da Defesa Raul Jungmann, com o Comandante da Aeronáutica Nivaldo
Rossato, além de outras autoridades da Aeronáutica.
No Congresso estiveram com o senador Roberto Rocha, comigo e com o
deputado Eduardo Cury. Depois se encontraram com Aluísio Nunes, ministro das
Relações Exteriores. Visitaram ainda as instalações do CLA, em Alcântara, e a
UFMA.
Com efeito, conseguiram levar uma visão completa do Programa Espacial
Brasileiro e do futuro Centro Espacial Brasileiro de Alcântara, que deverá
abrigar parte das industrias do setor, além de centros de alta tecnologia,
obtendo também informações do curso de Engenharia Aeroespacial a ser ministrado
pelo ITA, pela UFMA e pelo CLA.
Vejam então que estamos avançando e tornando realidade esses dois
gigantescos projetos que vão mudar a economia do Maranhão. Fico satisfeito por
ter dado enorme contribuição e esforço para torná-los realidade.
Feliz
Natal a todos, com paz e muitas alegrias junto a toda a família e entes
queridos.
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