domingo, 25 de abril de 2010

Sarney, Deus, os flagelos naturais e a sorte do Brasil

O presidente do Senado, José Sarney, levou às páginas da Folha um artigo sugestivo. “O vulcão Eyjafjallajokull”, eis o título.

No miolo do texto, o morubixa pemedebê discorre sobre as cinzas que o vulcão da Islândia cuspiu nos céus da Europa.

Anotou: “[...] Levantaram-se a 11 km de altura e moveram-se lentamente pelos céus nórdicos e depois passearam por todo o espaço aéreo europeu”.

Contabilizou: “Mais de 100 mil voos cancelados em seis dias, afetando 1,2 milhão de passageiros, um caos aéreo...”

A quatro parágrafos do final, Sarney injetou o Brasil na encrenca: “Nós, brasileiros, acostumados com nosso calor suarento...”

“...Sempre louvamos termos sido preservados por Deus dos violentos fenômenos da natureza: vulcões, furacões, terremotos...”

“...Mas não nos livramos das secas nem das enchentes. E a miscigenação nos deu a mulata!”

Ao dar de cara com o lero-lero ‘água-com-açucar-e-cinzas’ do senador, o signatário do blog lembrou de uma piada velha:

Ao criar o mundo, Deus distribuía os flagelos, observado por um anjo. O Padre Eterno travou com o anjo o seguinte diálogo:

- Aqui, voi acomodar os EUA. Vai ter terremoto e furacões. Aqui vai ser a Europa. Terá alguns terremotos e vulcões. Aqui, a Ásia. Terá desertos, terremotos e tsunamis.


- E aqui, vai ser o quê?, quis saber o anjo.

- O Brasil, respondeu o Todo-Poderoso.

- E não vai ter nenhuma catástrofe natural?

- Catástrofes naturais, não. Mas você vai ver os políticos que Eu vou botar lá...


Escrito por Josias de Souza

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Um comentário:

Bernardo disse...

Por um lado fomos privilegiados; por Deus não nos dar nenhuma catástrofe natural,porem nos reservou um dos piores males: uma classe de políticos da pior especie, são silenciosos iguais os cupins, mas vão cumendo por dentro e quando aflora, o estrago já estar grande.