Dividido e sob o discurso de que a prioridade é a candidatura à Presidência de Dilma Rousseff, o PT nacional decidiu na tarde desta sexta-feira apoiar a candidatura de Roseana Sarney (PMDB) no Maranhão, anulando decisão do partido no Estado de integrar a chapa de Flávio Dino (PC do B).
Por 43 votos a 30, o Diretório Nacional do PT acabou cedendo à pressão do presidente Lula, que tem a família Sarney como aliada em Brasília.
A votação aconteceu depois de quase quatro horas de debate. Em entrevista pouco antes do resultado, o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) resumiu o argumento da ala vencedora.
"Estamos preocupados é com a chance de Dilma [Rousseff] colocar 2 a 3 milhões [de votos] de frente no Maranhão. A melhor forma é ter um palanque que assuma integralmente a candidatura de Dilma, que é o palanque da Roseana."
Lula já havia pedido ao PC do B a retirada da candidatura de Dino, mas não foi atendido. No Estado, Roseana terá também como adversário o ex-governador Jackson Lago (PDT).
Pouco antes, o Diretório havia decidido por 44 votos a 30, mais uma abstenção, revogar a decisão da seção maranhense de apoiar Dino.
Defenderam a posição pró-Roseana, em discurso, o presidente do partido, José Eduardo Dutra, o secretário de Comunicação, André Vargas, o ex-presidente da legenda Ricardo Berzoini e o deputado federal José Genoino.
Integrantes da legenda no Maranhão, o secretário-geral do partido, José Eduardo Cardozo, e a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) se posicionaram contra a decisão do Diretório Nacional.
A decisão segue posição da corrente petista CNB (Construindo um Novo Brasil), antigo "campo majoritário", que na noite de ontem havia aprovado por unanimidade o apoio formal do partido a Roseana.
Caso o PT do Maranhão não cumpra a decisão, haverá intervenção.
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Por 43 votos a 30, o Diretório Nacional do PT acabou cedendo à pressão do presidente Lula, que tem a família Sarney como aliada em Brasília.
A votação aconteceu depois de quase quatro horas de debate. Em entrevista pouco antes do resultado, o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) resumiu o argumento da ala vencedora.
"Estamos preocupados é com a chance de Dilma [Rousseff] colocar 2 a 3 milhões [de votos] de frente no Maranhão. A melhor forma é ter um palanque que assuma integralmente a candidatura de Dilma, que é o palanque da Roseana."
Lula já havia pedido ao PC do B a retirada da candidatura de Dino, mas não foi atendido. No Estado, Roseana terá também como adversário o ex-governador Jackson Lago (PDT).
Pouco antes, o Diretório havia decidido por 44 votos a 30, mais uma abstenção, revogar a decisão da seção maranhense de apoiar Dino.
Defenderam a posição pró-Roseana, em discurso, o presidente do partido, José Eduardo Dutra, o secretário de Comunicação, André Vargas, o ex-presidente da legenda Ricardo Berzoini e o deputado federal José Genoino.
Integrantes da legenda no Maranhão, o secretário-geral do partido, José Eduardo Cardozo, e a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) se posicionaram contra a decisão do Diretório Nacional.
A decisão segue posição da corrente petista CNB (Construindo um Novo Brasil), antigo "campo majoritário", que na noite de ontem havia aprovado por unanimidade o apoio formal do partido a Roseana.
Caso o PT do Maranhão não cumpra a decisão, haverá intervenção.
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3 comentários:
Companheiro Jose Reinaldo, estamos acompanhando uma das mais triste paginas da historia do maranhao, principalmente para nos que sempre votamos e acompanhamos o presidente Lula, compreendemos os avanços sociais e economicos no Brasil, nos ultimos anos, mais nao podemos aceitar que o povo maranhense pague esse preço, queremos um Brasil melhor mais queremos também um Maranhao melhor, ficamos idgnados e incoformados, o presidente mais polular do mundo rasga sua historia e seus ideias para um projeto pessoal eleitoral, estamos bastante apreensivos, pela nota do secretariado nacional do Pc do B, estamos torcendo para o companheiro Flavio Dino venha ter o respeito em seu partido, vamos nos preparar companheiro sabemos da dificil missao para nao deixarmos os povo maranhense ser os escravo do Brasil, com todo respeito e admiração ao companheiro jose reinaldo tavares.
A HISTÓRIA POLÍTICA DO BRASIL,SE FAZ COM HOMENS E MULHERES QUE TOMAM ATITUDES CORAJOSAS, QUE EM MUITOS MOMENTOS PODEM ATÉ SER TAXADOS COMO LOUCOS, OU, QUE POSSUEM MIOPIA, CONSOLIDADA A ESTREITEZA POLÍTICA. ISSO ME REPORTA OS ANOS 70,QUANDO O PC DO B,MONTOU BASE NA REGIÃO DO ARAGUAIA PARA ENFRENTAR O REGIME MILITAR,MUITOS QUSTIONAVAM A INICIATIVA, NO ENTANTO AQUELES BRAVOS MILITANTES DERAM A SUA VIDA EM NOME DE UMA CAUSA,NÃO SE RENDERAM E NEM BAIXARAM A CABEÇA PARA O REGIME MILITAR " DOS GENERAIS" IMPOSTO NAQUELE PERÍDODO.
TRAZENDO A TONA PARA A REALIDADE ATUAL MARANHENSE, A CORAJOSA CANDIDATURA DE FLÁVIO DINO, NOS REMETE UM POUCO DESSA HISTÓRIA, NÃO MAIS COMO IRMÃOS NORDESTINOS PODEMOS NOS CURVAR A UM GRUPO QUE EMPOBRECEU O MARANHÃO, ENRIQUECENDO AS CUSTAS DO ESTADO, QUE SEMPRE FEZ POLÍTICA VISANDO A CONSOLIDAÇÃO DE UM REGIME AUTORITÁRIO E EXCLUDENTE. A MAIOR LUTA HOJE É PARA SEPULTARMOS TODAS AS OLIGARQUIAS COMO O VIZINHO ESTADO DO PIAUÍ JÁ VEZ, VIDE CEARÁ,BAHIA,PERNAMBUCO,PARAÍBA, ENFIM PRATICAMENTE TODO NORDESTE,A EXCEÇÃO DO MARANHÃO.POR ISSO É QUE NÃO ENTENDEMOS ESTA IMPOSIÇÃO DO DO DIRETÓRIO NACIONAL DO PT, DE JOGAR NA LATA DO LIXO UMA HISTÓRIA DE LUTA,EM FAVOR DE UM GRUPO DO QUAL NUNCA TEVE AFINIDADE.NÃO BASTASSE AS PERSEGUIÇÕES MOVIDAS CONTRA O GOVERNOS DE JOSÉ REINALDO TAVARES E O DE JACKSON LAGO, QUE FOI APEADO DO PODER EM TRAMAS DE BASTIDORES DOS PORÕES OBSCUROS DE BRASÍLIA.ALÉM DE QUE FORAM JUSTAMENTE ESSES GOVERNOS QUE MELHORARAM A FACE PERVERSA E CRUEL DOS INDICADORES SOCIAIS DO MARANHÃO. POR ISSO CONCLAMAMOS O POVO MARANHENSE, A NÃO SE ENTREGAR A SEPARAR " O JOIO DO TRIGO", RESISTIR É PRECISO, NÃO DESANIMEMOS,E SIGAMOS EM FRENTE.
Tornou-se evidente a crise do ofício político tradicional no Maranhão.
Alguns blogs reiteradamente vêm reforçando a necessidade de debate sobre o tema, e que gostaria de tecer alguns comentários.
Vejo que durante os últimos meses tem se acentuado o aparecimento de textos que revelam com vigor o tema da crise do ofício político tradicional no Maranhão, o qual o grupo Roseana no Estado e o grupo de João Castelo em São Luís são a perfeita representação deste fenômeno, pois ambos materializam o que alguns autores têm diferido entre conceitos para abordar os fenômenos das transformações da política, basta notar Richard Sennet e o seu declínio do homem público, a crise do ofício político mencionada por Daniel Inerarity, a transfiguração do político Michel Maffesoli para o trato da forma do político na atual contemporaneidade e a perspectiva espacial elaborado na monumental obra Império de autoria de Toni Negri e Michal Hardt no trato de repercussões internacionais mais amplas das transformações na política, além das revelações da crise da representação política mencionada por alguns autores brasileiros Marta Arretche e Marco Aurélio Nogueira quando dos escândalos do Senado que se alastraram pelo país e que vem de longa data.
Nesses termos, é certo que a turma constituída por José Sarney, João Castelo, Roseana entre outros são os sujeitos que melhor representam essa crise do ofício político no Maranhão, pois revelam a impossibilidade dos mesmos em saber lidar com novas e diferentes exigências da sociedade atual.
O prazo de validade dos modos de gestão do Estado que conduzem há tempos está fora do prazo de validade, ou melhor, vencidos.
Estes, não conseguem abordar numa nova linguagem condizente com a paisagem cultural contemporânea que se manifesta no Maranhão, continuam no limbo da inoperância, da farsa publicitária, pregando um “falso governo novo” que o avanço da comunicação não permite ludibriar com tanta facilidade. Afinal vivemos a era a informação, visto que as mídias livres (blogs) a socializaram.
Pior, tentam a todo custo impedir o movimento incontrolável de constituição de uma nova cultura política que em paralelo aos seus mandos e desmandos acabou sendo constituída ao longo dos últimos anos, que nesse momento emerge com vigor nunca antes visto, numa realidade incontrolável e irreversível.
Entretanto, esse fenômeno também deve se alastrar para os parlamentos, para que a crise de representação política também possa ser superada em longo prazo nessas casas.
Nesses termos, a candidatura Flávio Dino e de seu grupo podem lançar à frente essa empreitada e com isso, fazer com que as transformações da política se consolidem no nosso Estado, no sentido de fazer com que o ofício tradicional da política materializado pelas figuras de José Sarney, João Castelo, Roseana, Edison Lobão e outros, sejam gradativamente substituídos por um novo futuro.
Nós somos os senhores de nossos destinos.
Nós somos os capitães de nossas almas.
Nós somos os donos de nossos votos.
Flávio Dino Governador.
Ricardo André
Mestre em Gestão Desportiva pela Faculdade de Desporto da Universidade do Porto-Portugal
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