terça-feira, 7 de julho de 2009

Alguns rascunhos do bloco de notas passados a sujo

- Prenúncio: Na reunião dos senadores petistas com Lula, Tião Viana relatou visita que fizera, em outubro de 2008, ao mandachuva do Ministério Público.

Pedira ao então procurador-geral, Antonio Fernando de Souza, que investigasse a folha de salários e os contratos do Senado. Prenunciava o escândalo.

- Versão e fato: Ganhou o meio-fio a versão de que Tião dissera a Lula que havia levado à Procuradoria um “dossiê” contra o Senado. “É fogo amigo”, diz Tião.

“O que eu levei foram informações que havia recebido de um diretor da Casa. Sem provas, não me cabia divulgar. Para não prevaricar, fui ao procurador-geral”, diz ele.

- Hidráulica: Na próxima vez que Lula convidar os senadores petistas para uma reunião, Tião diz que vai sugerir a contratação de mão-de-obra especializada.

“Diante de tantos vazamentos, vou sugerir que, no próximo encontro, seja contratado um encanador”.


- Conceição: O vertedouro do Alvorada não poupou nem mesmo o mandachuva líbio Muammar Kadafi. Eis o que disse Lula aos senadores sobre o ditador-companheiro:

“O rosto dele tá tão esticado que ficou a cara do Cauby Peixoto”. De duas uma: ou vira crise diplomática ou Kadafi logo, logo vai entoar: Conceiçããããããão...”

- A mãe: Achegando-se a Jarbas Vasconcelos, no plenário, um colega criticou-o por não subir à tribuna para desancar Sarney. E Jarbas:

“Meses atrás, numa entrevista à Veja, eu disse que Sarney transformaria o Senado num grande Maranhão...”

“...Disse também que o Renan não tinha moral para ser nem senador, que dirá líder de partido. Mais do que isso, só se eu passar a xingar a mãe dos dois”.

- Mal-estar: Recém-saída da mesa de cirurgia, Roseana Sarney desfruta de licença pós-operatória. Na semana passada, seu “repouso” foi engolfado pela crise.

Depois de uma semana ao lado do pai, passou mal. Pelo telefone, disse a uma amiga que precisou de auxílio médico.

- Escudo: Acossado pela Polícia Federal e ameaçado de demissão, Agaciel Maia, o ex-todo-poderoso, tornou-se um alvo à procura de um escudo.

Pressentindo que se desvanece sua rede de proteção, cogita candidatar-se a um cargo eletivo em 2010. Deseja menos o mandato e mais a imunidade parlamentar.

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