Moro em São Luís há 22 anos e desde 1990 acompanho par e passo as peripécias armadas pela família Sarney para se perpetuar no poder estadual.
José Sarney é uma raposa da política nacional. Saiu da presidência da República com o maior índice de rejeição e impopularidade que um presidente do Brasil, eleito ou nomeado, já possuiu nos 111 anos da história republicana do país.
Aproveitando uma falha da lei eleitoral do Brasil, se elegeu senador pelo Amapá nunca tendo morado antes naquele estado.
Nas eleições de 1989 tentou lançar a candidatura de Silvio Santos e não teve êxito. Flertou com a candidatura de Leonel Brizola no 1.° turno, despachou o filho Zequinha para apoiar Lula e ele próprio, Sarney, acabou votando no velho companheiro Aureliano Chaves, embora o partido a que era filiado, o PMDB, tivesse lançado Ulisses Guimarães como candidato.
No curto governo de Fernando Collor de Melo se fingiu de morto e com o malogro da gestão collorida, inventou a figura de “musa do impecheament” para sua dileta filha Roseana, deputada federal do PFL/MA eleita em 1990.
Na época Roseana escapou fedendo da CPI dos anões do orçamento e virou referência midiática nacional de um movimento que não articulou e pouco participou.
Sarney apoiou e participou do mandato tampão de Itamar Franco e nas eleições de 1994 traiu seu PMDB pela segunda vez.Sarney e o filhos apoiaram a candidatura tucana de Fernando Henrique Cardoso e Sarney cristianizou a candidatura peemedebista de Orestes Quércia.
Aproveitou a adesão ao tucano para eleger a filha governadora do Maranhão;
Em 1998 FHC e Roseana se reelegeram no 1.° turno e Zequinha acabou virando Ministro do Meio Ambiente.
Em 2002 o casal Roseana Sarney e Jorge Murad, seu marido e supersecretário de Planejamento, tentaram um vôo mais alto e ensaiaram uma candidatura dela à presidência da República.
O sonho virou pesadelo com a apreensão pelo Polícia Federal de R$ 1.350.000,00 em notas de R$ 50,00 nos cofres da Lunus em São Luís, empresa onde o casal era o principal acionista.
Roseana acabou se elegendo senadora em 2002, eleição em que ela e o pai acabaram se tornando petistas de carteirinha, uma vez que a nau tucana naufragou naquela eleição.
No Maranhão o vice-governador de Roseana de 1995 a 2002, José Reinaldo Tavares se elegeu governador pelo PFL.
Desacostumada a respeitar as regras mínimas de convivência democrática, desde o início do governo de Zé Reinaldo, Roseana tentou monitorar seu governo, querendo continuar a ser a governadora de fato.
Zé Reinaldo e a primeira dama do Estado, Alexandra Tavares, não agüentando mais as humilhações que Roseana impingia sobre o governo, acabaram rompendo com a família Sarney no segundo semestre de 2004.
Em 2006 Zé Reinaldo apoiou o lançamento da candidatura do ex-presidente do STJ, ministro Edson Vidigal, a governador pela coligação PSB, PT e PC do B.
A oposição ao grupo Sarney ainda lançou as candidaturas de Jackson Lago, PDT, e Aderson Lago, pelo PSDB. A soma dos três candidatos deu um pouco mais de 52,0% (Jackson – 34,36 %; Vidigal- 14,26 % e Aderson – 3, 45 %) contra 47,21% de Roseana, que levou a eleição para o 2.° turno.
Em 29 de outubro Jackson venceu a eleição com 51,82 %, contra 48,18% obtidos por Roseana.
Jackson governou por dois anos, três meses e dezessete dias. Sarney planejou meticulosamente um golpe na democracia maranhense e graças a sua enorme influência nos meios jurídicos e políticos de Brasília conseguiu cassar o mandato de Jackson por 4 votos a três no pleno do TSE.
Roseana assumiu em 17 de abril de 2009 e quatorze meses depois seu governo biônico não deslanchou e a rejeição ao seu nome e ao nome da família, Sarney, chegaram a patamares inacreditáveis de 50 %.
Para tentar revirar a situação a seu favor, Roseana contratou o serviços pagos a peso de ouro do mago do marketing eleitoral brasileiro, Duda Mendonça.
Sarney tentou cooptar o PT maranhense para apoiar a reeleição de Roseana de todas as maneiras, mas não conseguiu.
Preocupado com o crescimento da candidatura do deputado federal Flávio Dino, PC do B-MA ao governo maranhense com o apoio da maioria do PT/MA. Sarney chegou a chorar para Dilma Roussef e conseguiu que o PT nacional anulasse uma decisão de apoiar Dino para forçar o partido no Maranhão a se coligar com Roseana.
Não satisfeito Sarney pegou uma carona no clamor popular pela aprovação da lei da ficha limpa e a aprovou no Senado Federal a toque de caixa e solicitou ao presidente Lula que sancionasse sem alterações.
A lei foi aprovada no Senado em 17 de maio, sancionada por Lula no dia quatro de junho, o STF decidiu que ela seria aplicada ainda nestas eleições na semana passada e o TSE ontem, decidiu que a lei pode retroagir
para atingir políticos condenados pela legislação anterior.
Mesmo assim não é certo que a lei da ficha limpa impedirá o registro da candidatura de Jackson Lago ao governo maranhense, como deseja ardorosamente José Sarney.
Mas chegou a hora da oposição da um basta ao grupo Sarney e por fim às pretensões de Sarney.
Pelo bem do Maranhão, de sua gente e para garantir um futuro decente para as próximas gerações, chegou a hora de sepultar as pretensões e projetos pessoais.
Despojados de quaisquer interesses individuais ou de grupo, a oposição deve mostrar maturidade e reunir todas suas forças vivas (Jackson Lago, Flávio Dino, Zé Reinaldo, Roberto Rocha, Vidigal, João Castelo, Sebastião Madeira, Humberto Coutinho, Ildemar Gonçalves, Aderson Lago, Edivaldo Holanda, Gardênia Castelo, Marcelo Tavares, Alexandra Tavares, Domingos Paz, Julião Amin, Camilo Figueiredo Aziz, Chico Leitoa, Clodomir Paz, Weverton Rocha, Paulo Mattos, Domingos Dutra, Manoel da Conceição, Terezinha e Jomar Fernandes, Valdinar Barros outros nomes), para tomar uma decisão histórica: a união de todos já no primeiro turno contra o poderoso inimigo comum: Roseana Sarney.
Quem estiver melhor situado para ser candidato a governador deverá ser escolhido como tal.
No Senado poderemos apresentar um ou dois nomes de consenso.
Montar um chapão único para deputado federal com três ou quatro grandes puxadores de votos objetivando eleger uma bancada de nove a treze deputados federais.
Formar quatro chapas para deputado estadual (uma só do PDT, uma só do PSDB, uma do PC do B e PSB e a quarta do PPS e PTC) objetivando eleger de 15 a 22 deputados.
Não podemos nos perder em questões menores. Ou agimos de maneira unida ou veremos mais uma vez o governo na mão da família Sarney.
Contra o golpismo e o oportunismo de José Sarney só existe uma única alternativa: união, desprendimento e luta sem quartel em defesa do futuro do Maranhão para nós e nossos filhos.
José Sarney é uma raposa da política nacional. Saiu da presidência da República com o maior índice de rejeição e impopularidade que um presidente do Brasil, eleito ou nomeado, já possuiu nos 111 anos da história republicana do país.
Aproveitando uma falha da lei eleitoral do Brasil, se elegeu senador pelo Amapá nunca tendo morado antes naquele estado.
Nas eleições de 1989 tentou lançar a candidatura de Silvio Santos e não teve êxito. Flertou com a candidatura de Leonel Brizola no 1.° turno, despachou o filho Zequinha para apoiar Lula e ele próprio, Sarney, acabou votando no velho companheiro Aureliano Chaves, embora o partido a que era filiado, o PMDB, tivesse lançado Ulisses Guimarães como candidato.
No curto governo de Fernando Collor de Melo se fingiu de morto e com o malogro da gestão collorida, inventou a figura de “musa do impecheament” para sua dileta filha Roseana, deputada federal do PFL/MA eleita em 1990.
Na época Roseana escapou fedendo da CPI dos anões do orçamento e virou referência midiática nacional de um movimento que não articulou e pouco participou.
Sarney apoiou e participou do mandato tampão de Itamar Franco e nas eleições de 1994 traiu seu PMDB pela segunda vez.Sarney e o filhos apoiaram a candidatura tucana de Fernando Henrique Cardoso e Sarney cristianizou a candidatura peemedebista de Orestes Quércia.
Aproveitou a adesão ao tucano para eleger a filha governadora do Maranhão;
Em 1998 FHC e Roseana se reelegeram no 1.° turno e Zequinha acabou virando Ministro do Meio Ambiente.
Em 2002 o casal Roseana Sarney e Jorge Murad, seu marido e supersecretário de Planejamento, tentaram um vôo mais alto e ensaiaram uma candidatura dela à presidência da República.
O sonho virou pesadelo com a apreensão pelo Polícia Federal de R$ 1.350.000,00 em notas de R$ 50,00 nos cofres da Lunus em São Luís, empresa onde o casal era o principal acionista.
Roseana acabou se elegendo senadora em 2002, eleição em que ela e o pai acabaram se tornando petistas de carteirinha, uma vez que a nau tucana naufragou naquela eleição.
No Maranhão o vice-governador de Roseana de 1995 a 2002, José Reinaldo Tavares se elegeu governador pelo PFL.
Desacostumada a respeitar as regras mínimas de convivência democrática, desde o início do governo de Zé Reinaldo, Roseana tentou monitorar seu governo, querendo continuar a ser a governadora de fato.
Zé Reinaldo e a primeira dama do Estado, Alexandra Tavares, não agüentando mais as humilhações que Roseana impingia sobre o governo, acabaram rompendo com a família Sarney no segundo semestre de 2004.
Em 2006 Zé Reinaldo apoiou o lançamento da candidatura do ex-presidente do STJ, ministro Edson Vidigal, a governador pela coligação PSB, PT e PC do B.
A oposição ao grupo Sarney ainda lançou as candidaturas de Jackson Lago, PDT, e Aderson Lago, pelo PSDB. A soma dos três candidatos deu um pouco mais de 52,0% (Jackson – 34,36 %; Vidigal- 14,26 % e Aderson – 3, 45 %) contra 47,21% de Roseana, que levou a eleição para o 2.° turno.
Em 29 de outubro Jackson venceu a eleição com 51,82 %, contra 48,18% obtidos por Roseana.
Jackson governou por dois anos, três meses e dezessete dias. Sarney planejou meticulosamente um golpe na democracia maranhense e graças a sua enorme influência nos meios jurídicos e políticos de Brasília conseguiu cassar o mandato de Jackson por 4 votos a três no pleno do TSE.
Roseana assumiu em 17 de abril de 2009 e quatorze meses depois seu governo biônico não deslanchou e a rejeição ao seu nome e ao nome da família, Sarney, chegaram a patamares inacreditáveis de 50 %.
Para tentar revirar a situação a seu favor, Roseana contratou o serviços pagos a peso de ouro do mago do marketing eleitoral brasileiro, Duda Mendonça.
Sarney tentou cooptar o PT maranhense para apoiar a reeleição de Roseana de todas as maneiras, mas não conseguiu.
Preocupado com o crescimento da candidatura do deputado federal Flávio Dino, PC do B-MA ao governo maranhense com o apoio da maioria do PT/MA. Sarney chegou a chorar para Dilma Roussef e conseguiu que o PT nacional anulasse uma decisão de apoiar Dino para forçar o partido no Maranhão a se coligar com Roseana.
Não satisfeito Sarney pegou uma carona no clamor popular pela aprovação da lei da ficha limpa e a aprovou no Senado Federal a toque de caixa e solicitou ao presidente Lula que sancionasse sem alterações.
A lei foi aprovada no Senado em 17 de maio, sancionada por Lula no dia quatro de junho, o STF decidiu que ela seria aplicada ainda nestas eleições na semana passada e o TSE ontem, decidiu que a lei pode retroagir
para atingir políticos condenados pela legislação anterior.
Mesmo assim não é certo que a lei da ficha limpa impedirá o registro da candidatura de Jackson Lago ao governo maranhense, como deseja ardorosamente José Sarney.
Mas chegou a hora da oposição da um basta ao grupo Sarney e por fim às pretensões de Sarney.
Pelo bem do Maranhão, de sua gente e para garantir um futuro decente para as próximas gerações, chegou a hora de sepultar as pretensões e projetos pessoais.
Despojados de quaisquer interesses individuais ou de grupo, a oposição deve mostrar maturidade e reunir todas suas forças vivas (Jackson Lago, Flávio Dino, Zé Reinaldo, Roberto Rocha, Vidigal, João Castelo, Sebastião Madeira, Humberto Coutinho, Ildemar Gonçalves, Aderson Lago, Edivaldo Holanda, Gardênia Castelo, Marcelo Tavares, Alexandra Tavares, Domingos Paz, Julião Amin, Camilo Figueiredo Aziz, Chico Leitoa, Clodomir Paz, Weverton Rocha, Paulo Mattos, Domingos Dutra, Manoel da Conceição, Terezinha e Jomar Fernandes, Valdinar Barros outros nomes), para tomar uma decisão histórica: a união de todos já no primeiro turno contra o poderoso inimigo comum: Roseana Sarney.
Quem estiver melhor situado para ser candidato a governador deverá ser escolhido como tal.
No Senado poderemos apresentar um ou dois nomes de consenso.
Montar um chapão único para deputado federal com três ou quatro grandes puxadores de votos objetivando eleger uma bancada de nove a treze deputados federais.
Formar quatro chapas para deputado estadual (uma só do PDT, uma só do PSDB, uma do PC do B e PSB e a quarta do PPS e PTC) objetivando eleger de 15 a 22 deputados.
Não podemos nos perder em questões menores. Ou agimos de maneira unida ou veremos mais uma vez o governo na mão da família Sarney.
Contra o golpismo e o oportunismo de José Sarney só existe uma única alternativa: união, desprendimento e luta sem quartel em defesa do futuro do Maranhão para nós e nossos filhos.
Um comentário:
Sou maranhense com muito orgulho de Santa Inês e estou morando em Belém - PA estou acompanhando toda essa História política do meu estado quando chegar o dia da eleição irei até a minha cidade e darei minha parcela pequena de contribuição, pois o mundo inteiro sabe que o meu Maranhão é o estado mais pobre do país, é como se fosse o Haiti dentro da República Federativa do Brasil e esse vergonhoso e vexatório título se deve aos "SARNEYS".
O povo já tinha ecolhido nas eleições de 2006 mandar parte deles pra baixa da égua e o TSE não aceiou. Eles os "SARNEYS" São cara duras fizeram o povo de palhaços durante quase meio século e ainda não tomaram como lição a derrota de 2006.Os tempos são outros não tem Duda Mendonça, não tem Bida do Barão, não tem Dilma, não tem Lula, não tem PT, não tem PMDB só quem poderia salvar essa família seria Deus mas Ele está do lado do povo.
Então fica aqui o meu registro e o meu repúdio a essa família que tantos estragos e atrazos fizeram no meu lindo e belo Maranhão, Que Deus continue dando forças para os opositores que não se curva diante dos "SARNEYS" a vitória está próxima de tantas que ainda virão.
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