Como previsto, o suplente de suplente Paulo Duque mandou arquivar as derradeiras sete acusações que pesavam contra José Sarney no conselho de (a)Ética.
Na quarta (5), Duque já havia engavetado outras quatro denúncias. Assim, livrou Sarney de todas as 11 denúncias e representações protocoladas contra ele.
No Império Romano, como se sabe, duque era o título dado aos comandantes militares das províncias.
No ducado do Conselho de (a)Ética do Senado, Duque comanda as tropas do imperador Renan Calheiros, o bárbaro.
Embora aja com destemor inaudito, Duque eximiu-se de descer ao front nesta sexta (7). Confiou ao chefe de gabinete a missão de entregar os pareceres pró-Sarney.
O funcionário se chama Zacheu Teles. Indagado acerca do sumiço do Duque, ele disse que o chefe amanheceu “um pouco rouco”.
Uma pena. Em plena “Idade Mídia”, o duque de Renan priva a platéia de suas sempre elucidativas considerações.
Eis as sete denúncias que o suplente do suplente arquivou:
1. Denúncia de Arthur Virgilio feita em 23 de julho. Acusa Sarney de usar ato secreto para a nomeação do namorado de sua neta;
2. Representação do PSDB feita em 28 de julho. Acusa Sarney de obter favorecimentos através de atos secretos;
3. Representação do PSDB feita em 28 de julho. Acusa Sarney de favorecer o neto em operações de empréstimo a funcionários do Senado;
4. Representação do PSDB feita em 28 de julho. Acusa Sarney de desvio de recursos públicos na Fundação Sarney e de mentir ao negar ter ligações com a administração da Fundação José Sarney;
5. Representação do PSOL feita em 29 de julho. Acusa Sarney de omitir casa de R$ 4 milhões da Justiça e de ter conta ilegal no exterior, gerenciada por Edemar Cid Ferreira;
6. Denúncia de Arthur Virgilio e Cristovam Buarque (PDT-DF) feita em 29 de julho. Acusa Sarney de vender terras nunca registradas em seu nome, evitando o pagamento de impostos;
7. Denúncia de Arthur Virgilio e Cristovam feita em 29 de julho. Acusa Sarney de ter se beneficiado na operação Boi Barrica. A operação da PF investiga seu filho, Fernando Sarney.
Agora, as quatro acusações que Duque arquivara há dois dias:
1. Denúncia de Arthur Virgilio (PSDB-AM) feita em 29 de junho. Contém 19 acusações. Entre elas, está a que acusa Sarney de favorecer a empresa de seu neto em operações de empréstimo a funcionários do Senado, e a que o acusa de ser condescendente com a publicação de atos secretos;
2. Representação do PSOL feita em 30 de junho. Acusa Sarney de usar os atos secretos para conceder benefícios e aumentar salários;
3. Denúncia de Arthur Virgilio feita em 10 de julho. Acusa Sarney de usar o advogado do Senado no Supremo Tribunal Federal em ação envolvendo causas próprias;
4. Denúncia de Arthur Virgilio feita em 14 de julho. Acusa Sarney de ter mentido, ao negar ter ligações com a administração da Fundação José Sarney.
Na quarta (5), Duque já havia engavetado outras quatro denúncias. Assim, livrou Sarney de todas as 11 denúncias e representações protocoladas contra ele.
No Império Romano, como se sabe, duque era o título dado aos comandantes militares das províncias.
No ducado do Conselho de (a)Ética do Senado, Duque comanda as tropas do imperador Renan Calheiros, o bárbaro.
Embora aja com destemor inaudito, Duque eximiu-se de descer ao front nesta sexta (7). Confiou ao chefe de gabinete a missão de entregar os pareceres pró-Sarney.
O funcionário se chama Zacheu Teles. Indagado acerca do sumiço do Duque, ele disse que o chefe amanheceu “um pouco rouco”.
Uma pena. Em plena “Idade Mídia”, o duque de Renan priva a platéia de suas sempre elucidativas considerações.
Eis as sete denúncias que o suplente do suplente arquivou:
1. Denúncia de Arthur Virgilio feita em 23 de julho. Acusa Sarney de usar ato secreto para a nomeação do namorado de sua neta;
2. Representação do PSDB feita em 28 de julho. Acusa Sarney de obter favorecimentos através de atos secretos;
3. Representação do PSDB feita em 28 de julho. Acusa Sarney de favorecer o neto em operações de empréstimo a funcionários do Senado;
4. Representação do PSDB feita em 28 de julho. Acusa Sarney de desvio de recursos públicos na Fundação Sarney e de mentir ao negar ter ligações com a administração da Fundação José Sarney;
5. Representação do PSOL feita em 29 de julho. Acusa Sarney de omitir casa de R$ 4 milhões da Justiça e de ter conta ilegal no exterior, gerenciada por Edemar Cid Ferreira;
6. Denúncia de Arthur Virgilio e Cristovam Buarque (PDT-DF) feita em 29 de julho. Acusa Sarney de vender terras nunca registradas em seu nome, evitando o pagamento de impostos;
7. Denúncia de Arthur Virgilio e Cristovam feita em 29 de julho. Acusa Sarney de ter se beneficiado na operação Boi Barrica. A operação da PF investiga seu filho, Fernando Sarney.
Agora, as quatro acusações que Duque arquivara há dois dias:
1. Denúncia de Arthur Virgilio (PSDB-AM) feita em 29 de junho. Contém 19 acusações. Entre elas, está a que acusa Sarney de favorecer a empresa de seu neto em operações de empréstimo a funcionários do Senado, e a que o acusa de ser condescendente com a publicação de atos secretos;
2. Representação do PSOL feita em 30 de junho. Acusa Sarney de usar os atos secretos para conceder benefícios e aumentar salários;
3. Denúncia de Arthur Virgilio feita em 10 de julho. Acusa Sarney de usar o advogado do Senado no Supremo Tribunal Federal em ação envolvendo causas próprias;
4. Denúncia de Arthur Virgilio feita em 14 de julho. Acusa Sarney de ter mentido, ao negar ter ligações com a administração da Fundação José Sarney.
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