A Justiça Será Feita e Resgatará a Verdade
O desfecho da tal “Operação Navalha” que indiciou o Ex-Governador Zé Reinaldo e o atual Governador Jackson Lago se constitui num desses exercícios de pirotecnia que são feitos num país em que se destrói impunemente, em minutos, reputações construídas com suor, decência e honradez. Faz-se um estardalhaço, e joga-se à execração pública pessoas que trabalharam honestamente toda a sua vida, nunca manifestaram sinais exteriores de enriquecimento. Ao contrario, vivem dentro de padrões modestos, diferentemente de poucos que exerceram funções idênticas por aqui.
O pior de tudo é o jogo de cena que foi feito para a platéia, sobretudo aquela ávida por ver pessoas de bem, mas que comungam de pensamentos diferentes, devidamente humilhadas. Platéia que utiliza como régua de aferição alheia, aquela mesma que utiliza para medir o caráter dos seus mentores, patrões e o próprio padrão antiético que exercitam diuturnamente. A partir de cenários forjados fazem crer que já existe condenação. Sem que as pessoas que tiveram os seus nomes enxovalhados tivessem a oportunidade de esboçar defesa, a condenação já lhes foi imputada por antecipação a partir do carnaval midiático que protagonizam. Pessoas dignas e honestas que pagam o preço por não pactuarem com o convencional, por quererem fazer diferente: ou seja, levar bem estar para os oprimidos, o que incomoda muita gente.
Qualquer maranhense conhecedor da história recente do Estado e os seus protagonistas, fica estarrecido e indignado ao constatar como podem imputar inverdades, como as alegadas na tal operação navalha a um cidadão da postura do atual Governador do Maranhão. Homem que foi Prefeito da capital do Estado em três mandatos eletivos, e que fez administrações limpas, tanto que mereceu a confiança dos seus eleitores, ajudou eleger todos a quem emprestou o seu apoio para governar São Luis. Buscou com tenacidade por três vezes eleger-se para Governador do Estado, o que finalmente conquistou num processo memorável e dentro dos fundamentos do jogo político-democrático, em que milhares de maranhenses foram às ruas dispostos a darem um basta definitivo num passado que envergonhava a quase todos. Passado que fez de um dos Estados mais promissores do Brasil transformar-se no mais pobre da Federação na virada deste milênio.
E o que dizer do Engenheiro Zé Reinaldo? Homem que ocupou muitas e proeminentes funções públicas. Foi Superintendente da SUDENE, Ministro, Secretário de Estado, Deputado Federal, Vice-Governador e Governador sempre honrando as suas funções. Fui testemunha pessoal do seu correto caráter de homem público, quando, como Secretário de Estado, discutimos e executamos os projetos que tiraram o Maranhão da situação de pobreza extrema que tanto incomodava a ele e a todos nós que queremos ver um Estado próspero. Como alguém pode chegar na casa de um cidadão com esta estatura, que tem endereço definido, nunca ofereceu qualquer perigo a quem quer que seja, e colocar-lhe humilhantes algemas exibindo-o nessa situação constrangedora como um troféu para os seus inimigos e assumidos algozes fazerem a micareta midiática?
Zé Reinaldo, a quem os maranhenses devem um sentimento de gratidão, porque teve a coragem de romper com uma estrutura que inviabilizava o Estado de progredir. Estrutura viciada, um estorvo que castrava qualquer projeto que resgatasse a autoestima e a dignidade dos maranhenses. Está pagando caro por isso. Seria eleito folgadamente Deputado Federal ou Senador da República. Optou por ficar até o fim do mandato para ajudar a retirar o Maranhão da situação de ter os piores indicadores sociais que o Estado experimentava na virada do milênio. Governador que através das suas políticas cientificamente planejadas e executadas conseguiu reduzir o contingente dos socialmente excluídos do Estado e promoveu a inclusão de milhares de maranhenses em serviços de saneamento e de água encanada. Governador que retirou o Maranhão da “lanterna” do IDH e do Índice de Exclusão Social. Diremos que não fez mais do que a obrigação. Mas quem lhe antecedeu também a tinha e nada fez para melhorar a vida dos nossos conterrâneos.
Nada disso foi relevante. Sem qualquer indício objetivo de culpa, tentam destruir a honra de pelo menos dois homens de bem. Não conseguirão. No Brasil ainda há justiça, e os Juízes em Brasília haverão de fazer um julgamento isento de pressões e resgatarão o senso comum para todos os maranhenses de boa fé.
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José Lemos é Engenheiro Agrônomo e Professor Associado na Universidade Federal do Ceará. lemos@ufc.br. Autor do Livro “Mapa da Exclusão Social no Brasil: Radiografia de Um País Assimetricamente Pobre”.
O pior de tudo é o jogo de cena que foi feito para a platéia, sobretudo aquela ávida por ver pessoas de bem, mas que comungam de pensamentos diferentes, devidamente humilhadas. Platéia que utiliza como régua de aferição alheia, aquela mesma que utiliza para medir o caráter dos seus mentores, patrões e o próprio padrão antiético que exercitam diuturnamente. A partir de cenários forjados fazem crer que já existe condenação. Sem que as pessoas que tiveram os seus nomes enxovalhados tivessem a oportunidade de esboçar defesa, a condenação já lhes foi imputada por antecipação a partir do carnaval midiático que protagonizam. Pessoas dignas e honestas que pagam o preço por não pactuarem com o convencional, por quererem fazer diferente: ou seja, levar bem estar para os oprimidos, o que incomoda muita gente.
Qualquer maranhense conhecedor da história recente do Estado e os seus protagonistas, fica estarrecido e indignado ao constatar como podem imputar inverdades, como as alegadas na tal operação navalha a um cidadão da postura do atual Governador do Maranhão. Homem que foi Prefeito da capital do Estado em três mandatos eletivos, e que fez administrações limpas, tanto que mereceu a confiança dos seus eleitores, ajudou eleger todos a quem emprestou o seu apoio para governar São Luis. Buscou com tenacidade por três vezes eleger-se para Governador do Estado, o que finalmente conquistou num processo memorável e dentro dos fundamentos do jogo político-democrático, em que milhares de maranhenses foram às ruas dispostos a darem um basta definitivo num passado que envergonhava a quase todos. Passado que fez de um dos Estados mais promissores do Brasil transformar-se no mais pobre da Federação na virada deste milênio.
E o que dizer do Engenheiro Zé Reinaldo? Homem que ocupou muitas e proeminentes funções públicas. Foi Superintendente da SUDENE, Ministro, Secretário de Estado, Deputado Federal, Vice-Governador e Governador sempre honrando as suas funções. Fui testemunha pessoal do seu correto caráter de homem público, quando, como Secretário de Estado, discutimos e executamos os projetos que tiraram o Maranhão da situação de pobreza extrema que tanto incomodava a ele e a todos nós que queremos ver um Estado próspero. Como alguém pode chegar na casa de um cidadão com esta estatura, que tem endereço definido, nunca ofereceu qualquer perigo a quem quer que seja, e colocar-lhe humilhantes algemas exibindo-o nessa situação constrangedora como um troféu para os seus inimigos e assumidos algozes fazerem a micareta midiática?
Zé Reinaldo, a quem os maranhenses devem um sentimento de gratidão, porque teve a coragem de romper com uma estrutura que inviabilizava o Estado de progredir. Estrutura viciada, um estorvo que castrava qualquer projeto que resgatasse a autoestima e a dignidade dos maranhenses. Está pagando caro por isso. Seria eleito folgadamente Deputado Federal ou Senador da República. Optou por ficar até o fim do mandato para ajudar a retirar o Maranhão da situação de ter os piores indicadores sociais que o Estado experimentava na virada do milênio. Governador que através das suas políticas cientificamente planejadas e executadas conseguiu reduzir o contingente dos socialmente excluídos do Estado e promoveu a inclusão de milhares de maranhenses em serviços de saneamento e de água encanada. Governador que retirou o Maranhão da “lanterna” do IDH e do Índice de Exclusão Social. Diremos que não fez mais do que a obrigação. Mas quem lhe antecedeu também a tinha e nada fez para melhorar a vida dos nossos conterrâneos.
Nada disso foi relevante. Sem qualquer indício objetivo de culpa, tentam destruir a honra de pelo menos dois homens de bem. Não conseguirão. No Brasil ainda há justiça, e os Juízes em Brasília haverão de fazer um julgamento isento de pressões e resgatarão o senso comum para todos os maranhenses de boa fé.
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José Lemos é Engenheiro Agrônomo e Professor Associado na Universidade Federal do Ceará. lemos@ufc.br. Autor do Livro “Mapa da Exclusão Social no Brasil: Radiografia de Um País Assimetricamente Pobre”.
5 comentários:
IBOP: Roseana mantem chance de vitória no 1º turno.
Este Blog trabalha baseado em números de pesquisas. E é justamente por causa delas que se justifica o título acima. A candidata do PFL, ROSEANA SARNEY, AINDA TEM PERCENTUAL PARA VENCER AS ELEIÇÕES NESTE PRIMEIRO TURNO, apesar do crescimento dos seus adversários na reta final. Mas a eleição agora está no limite do 2º turno. De acordo com o levantamento, divulgado pela TV Mirante, e publicada na edição de domingo de O Estado do Maranhão, ELA TEM 51% DAS INTENÇÕES DE VOTO. Por si só, este patamar garante a Roseana vitória neste domingo, sem necessidade de nova rodada. Aplicando a margem de erro, de três pontos percentuais, para mais ou para menos, ela pode ter entre 48% - o que levaria a eleição para um segundo turno ou obter 54% dos votos, liquidando a fatura neste domingo.
O IBOPE REGISTROU CRESCIMENTO EXPRESSIVO DE JACKSON LAGO, QUE CHEGOU A 34% DAS INTENÇÕES DE VOTO, E DE EDSON VIDIGAL, COM 12%. Os demais candidatos obtiveram 1% cada, o que dá à soma dos adversários de Roseana 49% de intenção de votos. Estes números garantem a vitória da candidata pefelista neste domingo. Aplicando-se a margem de erro na soma dos candidatos, no entanto, significa dizer que eles tanto podem ter 52% ou apenas 46% dos votos.
Particularmente, ainda acho que a candidata do PFL será eleita em primeiro turno com uma votação entre 53% e 57%. Mas repito: isso agora é uma opinião pessoal, embora baseada no volume da campanha e na margem de erro da pesquisa.
O fato é que, cientificamente, recomenda-se cautela. Roseana ainda tem vantagem sobre o limite da garantia de vitória no primeiro turno, que é de 50% mais um dos votos válidos. E a movimentação neste dia eleitoral é que definirá de quanto é ou se há - esta vantagem.
Escrito Pelo mago e adivinho, seguidor de Sarney(Bita) do Barão, que não pode mais do que Deus, Marco Deça
Veja porque eles não tem credibilidade no Maranhão.
O ex-prefeito JACKSON LAGO (PDT) está distribuindo panfletos em todo o estado com a clara intenção de TENTAR CRIAR NO ELEITOR A IDÉIA DE QUE HAVERÁ SEGUNDO TURNO NO MARANHÃO. O santinho traz o título Jackson no 2° Turno para Libertar o Maranhão!, sobre fundo vermelho, e divulga duas pesquisas, uma da Toledo & Associados, publicada no Jornal O Imparcial, e outra da Exata, publicada no Jornal Pequeno. Acompanha os números da Toledo na página do Jornal Pequeno a manchete: Eleição para Governador do MA deve se decidir mesmo no 2° Turno. A manchete de O Imparcial é: 2° Turno à Vista.
O problema no santinho de Jackson Lago é que NENHUMA DAS DUAS PESQUISAS APONTA POSSIBILIDADE DE SEGUNDO TURNO. Pelo contrário, ambas dizem que Roseana vencerá a eleição no primeiro turno. Mesmo assim, o ex-prefeito de São Luís tenta confundir o eleitor com o jogo de palavras no título dos dois jornais.
Para desmascarar o candidato do PDT e seus jornais alinhados, basta ao eleitor que receber o santinho um exercício matemático. A pesquisa da Toledo & Associados, divulgada em 19~09, aponta Roseana Sarney com 47,3% das intenções de votos. A soma dos votos de Jackson Lago (28,7%), Edson Vidigal (8,4%), Aderson Lago (1,2%) e João Bentivi (0,4%) dá 38,7%. OU SEJA, VITÓRIA DE ROSEANA EM PRIMEIRO TURNO. Na pesquisa da Exata, divulgada em 17 de setembro, Roseana aparece com 49,7%. A soma dos demais candidatos é de 43,2%. Mais uma vez, vitória de Roseana no primeiro turno.
O que Jackson Lago faz é repetir uma ARTIMANHA já usada pelos próprios jornais. Como a pesquisa mostra Roseana com 47,3% ou 49,7%, os matutinos tentaram sofismar, dando a idéia de que o segundo turno estava garantido porque a candidata do PFL não aparece com 50% mais um dos votos. Pura bobagem retórica. O QUE ROSEANA SARNEY PRECISA É QUE A QUANTIDADE DE SEUS VOTOS SEJA MAIOR QUE A SOMA DOS VOTOS DOS DEMAIS CANDIDATOS. E isso ela continua tendo em todas as pesquisas já publicadas e não publicadas.(será quem tentou enganar o povo até o último momento?)
Escrita pelo mago Mãe Diná, Marco Deça
Veja mais um besterol do vidente louco por um boquinha no Governo(Claro que o marco deça turma de aloprados)229 de setembro/07
A hipótese da realização de um segundo turno nas eleições maranhenses passou a ser apenas uma esperança para os adversários da candidata pefelista Roseana Sarney. O fracasso de Jackson Lago (PDT), Edson Vidigal (PSB), Aderson Lago (PSDB), João Bentivi (Prona) e Marcos Silva (PSTU) no debate da última terça-feira - e o resultado das últimas pesquisas - diminuíram quase a zero a possibilidade de o pleito não ser decidido neste domingo.
O desânimo na campanha de Jackson Lago pôde ser notado ontem nas declarações dos seus coordenadores. Entre reclamações pela ausência física e material do governador José Reinaldo Tavares (PSB) e pelos erros da equipe de marqueteiros, eles repetiam uma espécie de mantra: ainda não estamos mortos. Tudo pode acontecer. Faltava-lhes, no entanto, convicção na voz.
Roseana deve ficar com algo entre 53% e 58% dos votos válidos. É o patamar médio estabelecido por todas as pesquisas divulgadas até o início da semana. Nos últimos dias foram divulgadas pesquisas do Ibope, Vox Populi, Brasmarket, Databrain, Econométrica, Toledo & Associados e da Exata. A maioria contratada pelos comitês anti-roseanistas. Todas disseram a mesma coisa. A menos que tenham cometido um equívoco generalizado, todas apontaram vitória de Roseana no primeiro turno. Obviamente que a pancadaria desferida pelos programas dos candidatos reinaldistas nas últimas semanas tirou-lhe um pouco de densidade eleitoral. Mas foi queima de gordura extra.
O senador João Alberto de Souza (PMDB), companheiro de chapa de Roseana, me revelou durante o comício de encerramento de campanha: estávamos trabalhamos com um grupo de 41 municípios onde tínhamos problemas. Mesmo com eles, os números sempre apontavam vitória em primeiro turno. Leia-se problemas os municípios onde a disputa era muito acirrada entre Roseana e os adversários. Ou aquelas cidades onde ela poderia perder, caso de Santa Luzia.
Para João Alberto, Roseana vence as eleições em São Luís e vence bem em Imperatriz. São estes dois colégios, em sua avaliação, que definirão a vitória em primeiro turno. Nós estabelecemos uma força eleitoral muito grande aqui em São Luís. Isso acabou com as chances de eles tirarem a diferença no interior. Nos chamados grotões, Roseana vence disparada, disse o candidato a vice-governador.
O Ibope deve divulgar uma nova pesquisa a chamada boca de urna entre hoje e domingo. Ela mostrará exatamente aquilo que deverá ocorrer no dia da eleição. A partir dela, caberá aos adversários de Roseana aguardar a totalização dos votos pelo TRE. E, é claro, manter viva a esperança
UM OLHO NA REFINARIA E O OUTRO NO VOTO
A JORNALISTA SUELY CALDAS, DE O ESTADO DE SÃO PAULO, EM SUA COLUNA DE ONTEM, MOSTRA COM CLAREZA QUE A PRESSA DO MIN LOBÃO EM ANUNCIAR E TENTAR COMEÇAR AS OBRAS DA REFINARIA NO MARANHÃO, TEM UM SÓ MOTIVO: QUE É ALAVANCAR SUA CANDIDATURA A GOVERNADOR EM 2010. SE CONSEGUIR INICIAR A OBRA, A REFINARIA SERIA O GRANDE MOTE DE CAMPANHA DE LOBÃO E DO GRUPO SARNEY. PORTANTO FICA CLARO E EVIDENTE, QUE LOBÃO NÃO ESTÁ FAZENDO UM SERVIÇO PELO MARANHÃO, MAS, SIM POR SI PRÓPRIO. MESMO QUE AS OBRAS COMECEM AMANHÃ, SERÁ IMPOSSÍVEL QUE LOBÃO INAUGURE A REFINARIA AINDA MINISTRO, JÁ QUE NO MEIO DE 2010 ELE TEM QUE DEIXAR A PASTA, SE QUISER SER MESMO CANDIDATO, E A OBRA NÃO FICARÁ PRONTA EM TÃO POUCO TEMPO. PORTANTO LOBÃO ESTÁ COM UM OLHO NA REFINARIA E O OUTRO NO SEU VALIOSO VOTO. ESTA TURMA DO OUTRO LADO DA PONTE NÃO DÁ PONTO SEM NÓ........
A SEGUIR A ÍNTEGRA DO ARTIGO DE SUELY CALDAS:
O Estado de S. Paulo - Internet
SUELY CALDAS
O que quer Lobão da Petrobrás A Petrobrás já é a terceira maior empresa das Américas. Ultrapassou a poderosa Microsoft, com ramificações mundo afora, e tem à sua frente só a gigante petrolífera Exxon Mobil e a General Electric. Segundo a consultoria Economática, em 16 de maio a brasileira valia US$ 287,1 bilhões - US$ 7,8 bilhões acima da empresa de Bill Gates. E mais: levantamento da Bloomberg a coloca na sexta posição entre as maiores empresas do mundo. Embora favorecida pelas circunstâncias de uma crise nos EUA que tem abalado a saúde financeira das empresas desse país, a posição alcançada pela Petrobrás merece comemorações. É bom esclarecer que este ranking lista apenas empresas de capital aberto com ações negociadas em bolsas de valores. Não entram na disputa, por exemplo, a venezuelana PDVSA (a quinta maior petrolífera do mundo e com volume de reservas de óleo sete vezes maior do que a Petrobrás) e a mexicana Pemex, ambas de capital fechado e 100% estatais. Outro detalhe a destacar: a posição das empresas neste ranking é instável, justamente porque o critério de avaliação é o preço da ação negociada em bolsa, sujeito a oscilações decorrentes de fatores por vezes incontroláveis. Há poucos meses a Vale valia mais que a Petrobrás e agora caiu para o nono lugar. Mas tal critério, por algum tempo, vai favorecer a Petrobrás diante da expectativa de promissoras descobertas de óleo no litoral que se estende do Espírito Santo a Santa Catarina. Curiosamente, a Petrobrás promovida ao terceiro lugar não chega a empolgar o ministro da área energética, Edison Lobão, preocupado que está com as tratativas para a escolha do Maranhão - cujo governo ele pretende disputar em 2010 - para a estatal construir sua próxima refinaria. Há dez dias o amigo da família Sarney se apressou em anunciar com pompa, em Brasília, que seu Estado foi escolhido e o Ceará preterido para abrigar a maior refinaria do País, com capacidade de processar 500 mil barris/dia. Na segunda-feira, o diretor de Abastecimento da empresa, Paulo Roberto Costa, desmentiu o ministro: ainda não há definição, a localização da refinaria terá de esperar a avaliação de uma série de detalhes técnicos. Mas Lobão insiste. Afinal, a definição da escolha de Pernambuco para outra refinaria demorou anos e seu tempo é curto, visto que seu reinado no Ministério de Minas e Energia, na melhor das hipóteses, termina no início de 2010, quando terá de se desincompatibilizar para disputar eleições. Ele precisa que as obras comecem logo para servirem de principal bandeira política de sua campanha. A saída é pressionar, enquanto tem poder político de ministro. Mas a direção da Petrobrás resiste, porque sabe o quanto uma decisão apressada e movida por pressões políticas prejudica uma empresa com mais de 500 mil acionistas, inclusive fora do País, que confiam numa gestão técnica para continuar comprando suas ações e garantindo recursos para os investimentos caros que ela precisa fazer para perfurar e encontrar óleo abaixo da camada de pré-sal. A percepção do acionista de existência de influência política em ações e decisões tem prejudicado o desempenho financeiro da Petrobrás ao longo de sua história. Disso sabe seu corpo técnico e por isso tenta resistir. Nem sempre com sucesso. O comportamento de Lobão lembra episódio vivido pelo então presidente da Câmara dos Deputados, Antonio Paes de Andrade, quando ocupou a Presidência da República por uma semana, enquanto o presidente José Sarney viajava. Cearense, Paes de Andrade tratou de transferir a sede do governo federal não para Fortaleza, mas para Mombaça, sua cidade natal. Afinal, seu breve momento de glória no cargo mais importante da Nação merecia ser compartilhado com seus patrícios de Mombaça. Também Lobão sabe que sua passagem pelo Ministério é breve e tenta dela extrair dividendos políticos. Na terça-feira a Petrobrás anunciou mais uma nova descoberta de óleo abaixo da camada de pré-sal, na Bacia de Santos. Embora não mensurado, sabe-se haver ali, entre o Espírito Santo e Santa Catarina, gigantescas reservas de óleo e gás. Por isso as ações da Petrobrás não param de subir na Bovespa e na Bolsa de Nova York. Mas, sozinha, a estatal não conseguirá perfurar, explorar e retirar tanto óleo do fundo do mar. E o País precisa produzir riqueza, criar empregos, gerar progresso econômico e social. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) precisa atrair outras empresas e reiniciar os leilões de áreas nesta região. Que se mudem as regras dos contratos, mas não demorem.
*Suely Caldas, jornalista, é professora de Comunicação da PUC-RJ. E-mail: sucaldas@terra.com.br
SEUJOCA@BLOGSPOT.COM
klenio saj.
a 400 anos o povo de israel foi escravizado pelos faraois do egito ,
mais um dia deus mandou um libertador para liberta-lo
a 40 anos eatamos sendo escravizados pela familia sarney
mais deus ja mandou o libertador
flavio dino o liberatador ...
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