O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), está articulando um jantar em sua residência para um seleto grupo de colegas, aos quais pretende apresentar uma cartilha com respostas a denúncias contra sua gestão, atribuídas por ele a uma “perseguição da mídia”.
Os convites foram escritos a mão, pelo próprio Sarney, que excluiu do evento vários integrantes da base aliada, como o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) e a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) - o líder da bancada petista defendeu abertamente que o presidente da Casa se licenciasse. Inicialmente, o jantar estava marcado para ontem, mas acabou adiado.
A assessoria de Sarney confirma que existe um livreto que respalda as acusações de Sarney à imprensa, mas que ainda passa por um processo de revisão e acabamento.
O convite deixa clara a seleção criteriosa ao mencionar “especial empenho” do presidente do Senado em receber “alguns colegas”. Nem o primeiro-secretário da Mesa, Heráclito Fortes (DEM-PI), que durante a crise conseguiu salvo-conduto do DEM para não se alinhar ao partido no pedido de renúncia de Sarney, foi convidado.
IMAGEM
O jantar faz parte de uma tentativa de Sarney reconstruir o prestígio abalado pelas denúncias que levaram a uma pressão por sua renúncia e que geraram 11 ações no Conselho de Ética - todas arquivadas.
Simultaneamente, Sarney tem se reaproximado de jornalistas que vinha evitando no auge da crise, recorrendo até mesmo a um cinturão de segurança que impedia a proximidade com repórteres. O presidente do Senado tem tentado compensar o apoio público que deu ao filho, Fernando Sarney, na ação de censura ao Estado e a intervenção que determinou no setor de comunicação do Senado, cujo noticiário, que contemplava a cobertura da crise da instituição, o desagradou.
Os convites foram escritos a mão, pelo próprio Sarney, que excluiu do evento vários integrantes da base aliada, como o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) e a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) - o líder da bancada petista defendeu abertamente que o presidente da Casa se licenciasse. Inicialmente, o jantar estava marcado para ontem, mas acabou adiado.
A assessoria de Sarney confirma que existe um livreto que respalda as acusações de Sarney à imprensa, mas que ainda passa por um processo de revisão e acabamento.
O convite deixa clara a seleção criteriosa ao mencionar “especial empenho” do presidente do Senado em receber “alguns colegas”. Nem o primeiro-secretário da Mesa, Heráclito Fortes (DEM-PI), que durante a crise conseguiu salvo-conduto do DEM para não se alinhar ao partido no pedido de renúncia de Sarney, foi convidado.
IMAGEM
O jantar faz parte de uma tentativa de Sarney reconstruir o prestígio abalado pelas denúncias que levaram a uma pressão por sua renúncia e que geraram 11 ações no Conselho de Ética - todas arquivadas.
Simultaneamente, Sarney tem se reaproximado de jornalistas que vinha evitando no auge da crise, recorrendo até mesmo a um cinturão de segurança que impedia a proximidade com repórteres. O presidente do Senado tem tentado compensar o apoio público que deu ao filho, Fernando Sarney, na ação de censura ao Estado e a intervenção que determinou no setor de comunicação do Senado, cujo noticiário, que contemplava a cobertura da crise da instituição, o desagradou.
Link Original
Nenhum comentário:
Postar um comentário