São Paulo - Senadores do PT não demoraram ontem para reagir à estratégia do Planalto de minimizar o apoio da bancada ao afastamento do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Algumas horas após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reunir a coordenação política do governo para discutir a nota do líder Aloizio Mercadante (SP), que reiterou o pedido de licença do peemedebista, petistas não apenas reforçaram a proposta, como cobraram do governo que respeite a posição. Sem economizar nas críticas, o senador Flávio Arns (PR) disse que a posição da bancada é totalmente contrária à de Lula, mas nem por isso pode ser desconsiderada. A bancada é uma coisa, o presidente da República é outra.
Ontem, preocupado em perder o apoio do PMDB na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, o presidente Lula desautorizou Mercadante. Ele afirmou que mantém o aval ao presidente do Senado e disse que a nota assinada por Mercadante, na sexta-feira, não reflete a posição do PT. No texto de dez linhas, Mercadante considerou grave a revelação de que Sarney - alvejado por uma avalanche de denúncias - atuou para que o então diretor-geral do Senado Agaciel Maia reservasse uma vaga para Henrique Bernardes, namorado de Maria Beatriz, neta do peemedebista.
As críticas mais duras dos petistas foram endereçadas ao ministro José Múcio Monteiro (PTB), que fez o papel de porta-voz do encontro. Arns afirmou que o ministro teve uma postura absolutamente equivocada ao dizer que o pedido de licença refletia a vontade de um ou dois senadores. Repudiamos declarações desta natureza, que só fazem colocar a bancada numa posição que não condiz com o que a sociedade espera de nós, disse.
Ao reafirmar que é a favor do afastamento de Sarney, o senador Eduardo Suplicy (SP) disse que comunicou pessoalmente a Lula a posição na semana passada, em visita do presidente a São Paulo. E, assim como Arns, devolveu a alfinetada de Múcio. Se o ministro José Múcio tiver o cuidado de ouvir todos os senadores do Partido dos Trabalhadores, vai ver que esta posição é majoritária e consistente, respondeu. Ele afirmou que os senadores respeitam a posição do governo, mas voltou a pedir que Sarney se apresente ao Conselho de Ética para prestar esclarecimentos sobre as acusações que pesam contra ele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Ontem, preocupado em perder o apoio do PMDB na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, o presidente Lula desautorizou Mercadante. Ele afirmou que mantém o aval ao presidente do Senado e disse que a nota assinada por Mercadante, na sexta-feira, não reflete a posição do PT. No texto de dez linhas, Mercadante considerou grave a revelação de que Sarney - alvejado por uma avalanche de denúncias - atuou para que o então diretor-geral do Senado Agaciel Maia reservasse uma vaga para Henrique Bernardes, namorado de Maria Beatriz, neta do peemedebista.
As críticas mais duras dos petistas foram endereçadas ao ministro José Múcio Monteiro (PTB), que fez o papel de porta-voz do encontro. Arns afirmou que o ministro teve uma postura absolutamente equivocada ao dizer que o pedido de licença refletia a vontade de um ou dois senadores. Repudiamos declarações desta natureza, que só fazem colocar a bancada numa posição que não condiz com o que a sociedade espera de nós, disse.
Ao reafirmar que é a favor do afastamento de Sarney, o senador Eduardo Suplicy (SP) disse que comunicou pessoalmente a Lula a posição na semana passada, em visita do presidente a São Paulo. E, assim como Arns, devolveu a alfinetada de Múcio. Se o ministro José Múcio tiver o cuidado de ouvir todos os senadores do Partido dos Trabalhadores, vai ver que esta posição é majoritária e consistente, respondeu. Ele afirmou que os senadores respeitam a posição do governo, mas voltou a pedir que Sarney se apresente ao Conselho de Ética para prestar esclarecimentos sobre as acusações que pesam contra ele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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