Estado pagará R$ 6 milhões a empresa que trabalhou em campanha de Roseana
De Chico de Gois: O governo do Maranhão utilizou um adendo a um decreto, que tinha outro objetivo administrativo, para declarar estado de emergência por causa das chuvas e contratar, sem licitação, uma empresa para fazer campanha publicitária de vacinação e assistência.
Uma semana depois, o governo de Roseana Sarney (PMDB) contratou, por R$ 6 milhões, por um prazo de três meses, a VCR Produções e Publicidade, empresa que trabalhara em sua campanha para o Senado, em 2002.
O secretário de Comunicação do Maranhão, Sérgio Mesquita, argumentou que a administração do governador cassado Jackson Lago (PDT) havia gastado toda a verba publicitária, em dois meses, e que para fazer a campanha era necessária uma contratação emergencial.
De acordo com informações disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a VCR recebeu oficialmente, em 2002, R$ 224 mil da campanha de Roseana.
A VCR tem outros laços com a família Sarney: participa da composição do Instituto Geia, que tem o marido de Roseana, Jorge Murad, como responsável.
O secretário Sérgio Mesquita informou que um edital de licitação para contratação de uma nova empresa de publicidade foi publicado anteontem.
O estado prevê gastar R$ 8 milhões até o fim do ano com essa rubrica, além de mais de R$ 23 milhões que já teriam sido gastos pelo governo anterior.
O secretário de Comunicação do governo Roseana afirmou que a VCR foi contratada porque é uma das maiores do estado e teria oferecido um custo abaixo da tabela.
Ele negou qualquer favorecimento político à empresa e disse que, com a verba, foram feitas peças para rádio e TV, além de impressos alertando sobre o risco de contágio em áreas alagadas.
De Chico de Gois: O governo do Maranhão utilizou um adendo a um decreto, que tinha outro objetivo administrativo, para declarar estado de emergência por causa das chuvas e contratar, sem licitação, uma empresa para fazer campanha publicitária de vacinação e assistência.
Uma semana depois, o governo de Roseana Sarney (PMDB) contratou, por R$ 6 milhões, por um prazo de três meses, a VCR Produções e Publicidade, empresa que trabalhara em sua campanha para o Senado, em 2002.
O secretário de Comunicação do Maranhão, Sérgio Mesquita, argumentou que a administração do governador cassado Jackson Lago (PDT) havia gastado toda a verba publicitária, em dois meses, e que para fazer a campanha era necessária uma contratação emergencial.
De acordo com informações disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a VCR recebeu oficialmente, em 2002, R$ 224 mil da campanha de Roseana.
A VCR tem outros laços com a família Sarney: participa da composição do Instituto Geia, que tem o marido de Roseana, Jorge Murad, como responsável.
O secretário Sérgio Mesquita informou que um edital de licitação para contratação de uma nova empresa de publicidade foi publicado anteontem.
O estado prevê gastar R$ 8 milhões até o fim do ano com essa rubrica, além de mais de R$ 23 milhões que já teriam sido gastos pelo governo anterior.
O secretário de Comunicação do governo Roseana afirmou que a VCR foi contratada porque é uma das maiores do estado e teria oferecido um custo abaixo da tabela.
Ele negou qualquer favorecimento político à empresa e disse que, com a verba, foram feitas peças para rádio e TV, além de impressos alertando sobre o risco de contágio em áreas alagadas.
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